42. FUSÃO DOS SISTEMAS


O meu Sistema Ecomunitarista não foi criado do nada, imaginando que o paraíso celestial possa descer dos céus, numa possibilidade divina de se consertar o mundo...
É evidente que eu não pude me desfazer dos demais Sistemas de Coisas, para construir os ideais sociais e políticos do Ecomunitarismo: como eu poderia me adaptar num novo Sistema que não se procedesse num convívio humano, que exemplificasse as manifestações culturais, sociais e políticas, em andamento no nosso planeta Terra? É claro que o meu ponto de partida, para criar a obra de arte, foi perceber as coisas boas dos três Sistemas mundiais; aplicando-as ao meu pensamento Ecomunitarista...
A idéia de juntá-los, como um todo, nunca me passou pela cabeça; mas eu me aproveitar das coisas boas foi uma complementação crível aos meus objetivos criativos... O que eu sabia, na verdade, é que a humanidade está passando por uma reciclagem planetária, num processo posterior de Deus efetivar a regeneração do planeta Terra... E ciente disto, pus-me a alimentar a idéia de inventar o Ecomunitarismo...
A minha consciência cósmica, através do Espiritismo, e os meus conhecimentos acadêmicos, e autodidatas, foi o meu despertar iluminado de translucidar o velho em novo... Mas não é de se duvidar que as límpidas idéias Ecomunitaristas surgissem das minhas inclinações vanguardistas...
Não tenho dúvidas que a fusão efetivada propiciou a elevação natural das minhas idéias revolucionárias, e que o novo mundo Ecomunitarista não poderá encontrar muitas dificuldades para se adaptar às pessoas: temos entre os seres humanos mais descrentes a semente do solidarismo...
Foram por se juntarem os ideais dos grandes pensadores políticos, que eu pude adentrar-me nos meus sábios ideais ecomunitaristas, conscientizando-me da minha sublime tarefa missionária em derramar a justiça no leito do meu povo... E confesso, ao revelar-me ao meu irmão desta proeza, que o mesmo riu-se da minha indomável ingenuidade; como quem diz assim: “você tem capacidade intelectual para tanto?”... Eu, humildemente, me fiz de desentendido e me calei...
Sem capacidade, ou com muita capacidade, estou quase finalizando o meu trabalho sobre a arte do BEM-COMUM... E penso, sinceramente, que fui não requintado; mas primoroso e a me deliciar em realizar uma tarefa tão gratificante... É uma verdadeira caridade que realizo, ao me espalhar ao meu povo sofrido desta maneira tão profunda e tão amorosa...
Versificações pellisolianas cantaram ao meu triste povo, sempre as canções de liberdade social, cultural e política; e agora me vejo neste degrau da espiritualidade, estendendo as minhas mãos poéticas ao meu amado povo brasileiro... Não posso calcular esta intensidade da minha felicidade, em estar tendo o privilégio de oferecer as massas oprimidas um mundo mais equilibrado, mais sociável, mais ético e mais justo...
Que venham os inimigos do meu povo enfrentar a força política do povo brasileiro no meu Sistema Ecomunitarista!

FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 07/04/2011
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