41. PODER ECOMUNITÁRIO


O poder político Ecomunitário é exercido pelo povo de uma nação, através da Democracia-Direta, sendo o plebiscito a única persuasão de demonstração do poder... E tem por objeto a idealização social dos bens públicos, favorecendo o exercício do BEM-COMUM em todas as Ecomunidades...
Esta autoridade do povo, sem representações políticas indiretas, nos propicia o equilíbrio entre as elites e as massas oprimidas; criando um Estado Ecomunitário Federativo no apogeu das forças justiceiras do almejado solidarismo... Não há como existir as injustiças sociais, quando todas as políticas sociais são devidamente decididas pela grande maioria...
Se houver insatisfações no poder Ecomunitário, estas insatisfações serão sempre de pequenos grupos econômicos, políticos e religiosos, acostumados a impor individualidades; pois os benefícios do poder político popular são uma óbvia expressão da liberdade de um povo que governa a si mesmo... E quem estiver contrário a estes valores evolucionais, só pode estar ciscando para trás, atravancado num passado ignóbil... E as possibilidades de um povo se governar erradamente são inversamente proporcionais ao governo político de poucos...
No poder político Ecomunitário, onde o povo exerce a função do poder executivo, a organização social se dá sempre pela vontade de decisão da maioria; não podendo o veneno do Individualismo político arcaico contaminar o Sistema... Se quaisquer políticas sociais estiverem a prejudicar a ordem social democraticamente estabelecida, a responsabilidade será sempre da má fiscalização das operações políticas – que é de direito e de dever do povo que as executam...
No Sistema Ecomunitarista, só existe dois poderes acima do poder político do povo: primeiro, o poder de Deus e em segundo lugar, o poder da nossa Ecologia – Ecologia e todas as Ecomunidades politicamente organizadas, mais a energia do Bem da caridade, constituem o Estado Ecomunitário... Quem vai poder me convencer que existe uma fórmula melhor de organizar politicamente um Estado? Se na Democracia, todo o poder emana do povo, para o povo e pelo povo; não podemos admitir representações de grupos políticos escusos, traindo a liberdade dos povos com as suas demagogias populistas...
Talvez eu seja a solução para os problemas sociais das nações mundiais; pois o meu Ecomunitarismo se encaixa em quaisquer sociedades humanas mal organizadas, que estejam buscando as soluções humanísticas e de civilidades... Está mais que ultrapassado, uma facção ideológica se manifestar em defesa de um povo, estando comprometida com os interesses individuais da classe dominante... Basta de traições e desumanidades com o meu povo amado, pois que o povo brasileiro seja o primeiro a se libertar das amarras atrozes, que o educa para ser conformado ao destino à injustiça...
Não tem chora, nem molha; mas a certeza que à hora do meu povo brasileiro chegou é este tratado social e político, que estou a criar, sendo supervisionado pelo pai da justiça (o meu pai Xangô), e que vai a nos levar ao celeiro do primeiro mundo; ainda que os homens obtusos possam tentar criar conflitos e vandalismos, na tentativa invejosa de impedir que o Bem se espalhe, imperativamente, em todo o planeta...
E se tenho esta convicção de que o povo brasileiro está habilitado para sempre governar a si mesmo, é porque sou um ferrenho estudioso e pesquisador do Espiritismo: o que é do povo brasileiro está guardado, e ninguém tasca...









FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 07/04/2011
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