A Chave da Felicidade

Felicidade

Há muito tempo atrás existe uma preocupação com a felicidade, a felicidade é objetivo de muitas divagações e estudos. Muitas definições existem para a felicidade,os éticos, os epicuristas, os hedonistas, enfim todos tem a sua própria noção singular de como seria a felicidade.

Objeto da filosofia e de muitas reflexões a felicidade e tida como telos fundamental da vida. Felicidade é o objetivo da vida humana, por mais possamos evoluir, desbravar o mundo, conquistar a capacidade de voar, podemos entrar em contato com o outro lado do mundo com apenas um clique, todas as evoluções tecnológicas que possuímos, nada disso foi capaz de fazer dos nossos contemporâneos sujeitos mais felizes, podemos dominar a matéria, mas o ser humano sempre será muito mais complexo que algumas formulas físicas, talvez nunca antes na historia as pessoas se encontraram tão angustiadas quanto hoje em dia.

O alcance das noticias nunca foi tão grande, a comunicação nunca nos foi tão fácil, porem mesmo com tanta facilidade de se comunicar as pessoas encontram se cada vez mais solitárias, as grandes cidades espremem as pessoas uma em cima das outras, mas cada dia que passa as pessoas se fecham mais em si mesma, a tecnologia ao invés de aproximar acaba afastando mais as pessoas, as redes sociais tentam transferir o contato social com algo muito distante e mecânico, nada como conversar olhando nos olhos, acompanhar os movimentos de um lábio, poder sentir o hálito de quem conversamos.

Somos seres tristes e solitários perdidos em meio a multidão, crianças que engatinham por meio da sociedade que nos mesmos criamos, perdidos, assustados e acuados em nossa própria sala de estar, como uma criança que se perde no meio de um parque de diversões, por mais brinquedos que estejam a nossa volta sentimos medo e terror, assim percebemos que por mais brinquedos que tenhamos, não ha nada como nos sentirmos seguros e longe da solidão.

Um sentimento que nos distancia muito da idéia de felicidade é o medo, medo de morrer, medo de Deus, medo da sociedade, de opiniões.....

Mas o medo nada mais é eu um sentimento interior criado por nós mesmo, algo que esta a nossa mente e mesmo assim é capaz de interferir em muitas ações nossa para com o mundo, mas como dissipa lo ? se é algo que esta em nós, nada mais fácil que nos mesmo expurga lo , o medo da morte é o muito estranho, pois não há estranheza na morte, desde muito cedo aprendemos que as coisas nascem vivem e morrem, é certamente a lei mais constante da natureza, não a por que temer aquilo que não podemos fugir, morrer é algo necessário a vida, parece estranho duas coisas tão contrastantes serem necessárias uma a outra, mas como poderíamos viver se não morrêssemos é inconcebível a idéia de vida sem morte, a vida só é possível com a morte, uma existência eterna não seria vida, a brevidade da vida é o que a torna mais interessante, se não morrêssemos nos arrastaríamos rumo a eternidade sem objetivo de aproveitar o instante do agora.

O medo de Deus é o mais inconcebível, pois se alguma entidade superior existisse, ela teria uma razão muito além da compreensão humana, e não perderia seu tempo julgando seres tão insignificantes como os humanos, um cientista jamais se interroga sobre as relações singulares entre bacterias em um tubo de ensaio, por mais que as bactérias sejam complexas jamais se interrogam por seus detalhes, não tentam entender o que se passa, apenas as olham com um certo distanciamento e vêem o andar geral das coisas, como um Deus poderia ficar olhando e julgando ações humanas, se existe um ser tão perfeito ele jamais olharia para nossos comportamentos diários, e se fizesse isso não seria menos tolo que um cão, um ser perfeito jamais perderia seu tempo olhando e julgando as imperfeições humanas e sim passaria todo o tempo voltado para si mesmo, pouco importa as ações dessas bactérias chamada homem.

Medo da sociedade e de julgamento alheios também não deixam de ser infunda dos, quem pode se julgar acima da razão para dar opiniões sobre nossas ações, todos são apenas um amontoado de pele, ossos e sangue que se arrastam por sobre a terra, não devemos temer as opiniões que se formam ao nosso respeito, todos são seres imperfeitos, cheios de desejos e angustias, por mais que nos julguem e tentem direcionar nossas ações, nunca poderemos ter certeza se aquele que fala sobre a gente, tem um desejo inconsciente de ser como nós e seguir nossas ações, nada pior do que projetar nossas convicções nos outros, a moral não passa de tentar encaixar peças diferentes de um complicado quebra cabeça, peças que não podem se encaixar pois não formam um belo desenho, e sim um quebra cabeça que sua perfeição e ser apenas um amontoado de peças diferentes, mas que na diferença encontra se sua plenitude.

O amor pode nos encaminhar para a felicidade, esse sentimento tão confuso que nos faz nos dispersamos como fumaça e ao mesmo tempo nos faz sentir completos, mas ta,bem pode ser o causador das maiores dores humanas, o amor a um único ser singular é capaz de acabar com a nossa união com nós mesmos, o amor é uma via de mão dupla ao mesmo tempo que pode nos fazer sentir completos e felizes, pode no momento seguinte nos colocar em meio a um poço profundo de solidão e angustia, como algo pode ser tão poderoso a fim de lançar o homem em seus extremos, a amor pode dar gosto a vida e também tirar totalmente a vontade de viver.

Quando amamos uma pessoa, temos um sentimento de ligação, podemos esquecer nossa natureza e nos sentir completos com a junção de outro alguém, antes éramos um ser, após o amor somos um ser formado por duas partes, mas mais completo do que nunca, e após um rompimento qualquer não podemos voltar a ser um, e sentimos como se faltasse um pedaço e podemos correr o risco de jamais voltar a nos sentirmos completo, mas as vezes após o sofrimento conhecemos outra parte, uma outra pessoas que nos completa também, mas percebemos que na verdade as partes que se encaixavam em nó, são iguais áqüea que momentos antes julgávamos única, e o sentimento na verdade não mudou é o mesmo encaixe, porém olhamos e vemos um objeto sensível totalmente diferente do primeiro.

Ai podemos perceber que o amor não acabou e renasceu, e simplesmente mudou de um objeto sensível ao outro, nós seres humanos somo inconstantes, somos cheios de defeitos, como entregar a chave de nossa felicidade nas mãos de algo tão passível de falha, muitas vezes esse movimento de transferência desse amor de um objeto a outro, causa os piores sofrimentos, acaba com vidas, e muitos não saem do fundo do poço, então a resolução desse problema seria transferir esse amor que esta intrinsecamente ligado a um objeto sensível, e ao invés de amar uma pessoa, amar o amor, amar a idéia de amar, amar o sentimento que já esta dentro de nós, amar a capacidade de amar que se encontra na natureza de cada um, pode parecer complicado de inicio mas é simples, se podemos sentir uma sensação de medo que não sabemos de onde vem, um calafrio que percorre a espinha, um medo infundado, se podemos sentir um medo sem explica lo, sem nenhuma ligação com o mundo real também podemos sentir um amor apenas irradiado dele mesmo, podemos amar o amor, amar pelo simples fato de amar, tirando o amor de um ser sensível acabamos com os seus defeitos, pois os defeitos se encontravam apenas no objeto e não no sentimento em si mesmo, se o amor e necessário a felicidade, não podemos encontrar forma mais pura de amar, amar a capacidade de amar existente em cada um de nós.

O amor em si mesmo pode ser um ótimo caminho para a felicidade, mas ele levaria a apenas amar e pronto. Isso ocasionaria em um estado de imobilidade, isso não levaria a sociedade para o progresso e rumo a felicidade, amar um objeto sensível é falho, amar a Deus é faz de conta então uma solução seria amar algo que nos põe em movimento e é útil a sociedade: os estudos.

Os estudo não seria passível de nos fazer sofrer, além de manter o movimento da vida humana, nos faz evoluir intelectualmente, nos faz impulsionar as pessoas rumo a felicidade, assim nos tornamos seres ativos e atuantes na sociedade, e além de ser homem feliz, vamos ajudar a constituir uma sociedade feliz, conhecendo o mundo ao redor, agindo na sociedade, e aplicando o amor aos estudo, é algo que ninguém poderá tirar de nós algo que ira nos satisfazer e não nos deixara parados amando uma quimera, amando algo que esta ao alcance de todos e não passível de falhas, a satisfação pessoal é, o auto-conhecimento são peças chaves para o alcance da felicidade.

Devemos esquecer o medo, esquecer os julgamentos alheios, vencer , tranferir o objeto do amor e aplica lo nos estudo, assim impulsionando todos rumo ao bem estar e a completude de ser humano.