18. DISTRIBUIÇÃO DE RENDA


A doutrina do Neoliberalismo defende a liberdade de mercado, e restringe a intervenção política do Estado sobre a economia... É aplicada no Sistema capitalista, onde o poder econômico sobrepõe-se ao poder político e religioso: e, juntos, os três poderes compõem-se da pirâmide do Mal... É esta liberdade de mercado que causa os grandes e nefastos desequilíbrios ecológicos; pois os capitalistas gananciosos não medem esforços para alçar lucros inimagináveis...
No Sistema Ecomunitarista, o Neoliberalismo não pode continuar sendo a composição da mentalidade empresarial; pois a presença da Ecologia (contígua ao povo) haverá de não permitir a continuidade dos descasos ecológicos... Todas as empresas terão que se adaptar ao lucro racional; trabalhando em prol do desenvolvimento do Ecomunitarismo: e serão multadas, com multas pesadas, àquelas inadvertidamente inconsoláveis às normas do Sistema Ecomunitarista... Os ricos terão que entender que as riquezas supérfluas, acumuladas dentro da inatividade solidária, precisam circular em prol da evolução do novo Sistema Ecomunitarista...
As distribuições de renda no Ecomunitarismo se dão da seguinte proposição Ecomunitária: todos os alvos empresários Ecomunitários têm a obrigação normativa de dividir os seus lucros abusivos com os seus funcionários – os fatiados do bolo Ecomunitário deverão ser sempre de forma justa e caridosa... Aos empresários é preciso entender que sem o trabalho suado dos seus empregados; não haveria lucratividade empresarial... Se os nossos empregados são peças fundamentais, para que os nossos empregadores alcancem o topo da pirâmide, é de se discernir a necessidade de divisões Ecomunitárias...
Uma grande indústria, com mais de 5 mil empregados, aumentará consideravelmente a sua produção; acaso os seus funcionários estiverem felizes com os seus ganhos... Pois a lucratividade se alargará continuamente, porquanto a esta operação de compartilhar os lucros a luz se projeta... Pois se somos todos filhos do mesmo Deus, somos sublimes irmãos Ecomunitários a caminhar de mãos dadas...
Esta minha idéia de compartilhar lucros não é inédita, pois tomei conhecimento que, em alguns países do primeiro mundo, está se aplicando este tipo de procedimento... Como eu costumo aproveitar as excelentes idéias, para compor a minha sinfonia Ecomunitarista; não posso deixar de aplicar no meu Sistema Ecomunitarista o repartir dos lucros...
Os nossos empregados devem se organizar a respeito da lucratividade da empresa onde trabalha, pois a partilha dos lucros deve ser apurada com muita cautela e com justiça... A porcentagem dos lucros, que couber aos empregados, deve ser decidida sempre em matemática caridosa Ecomunitária...
Os capitalistas parasitários serão fulminados no Sistema Ecomunitarista; pois as idéias caritativas vão desmontar os negócios fraudulentos em prol da evolução Ecomunitária...
No Sistema Ecomunitarista, a vil economia deixará de centralizar o poder das elites; pois o povo Ecomunitário terá o poder político concentrado em suas infinitas mãos, decidindo e punindo as contrariedades à paz Ecomunitária... Se a voz do povo é a voz de Deus, e política é a arte do BEM-COMUM; eu quero crer que o meu pensamento Ecomunitário reza com Jesus Cristo às leis do amor ao próximo e da caridade...
No Sistema Ecomunitarista, a economia terá a função única de circular as riquezas; não podendo ficar a acumular insondáveis fortunas muito ociosas, pois será prejudicial à coletividade do Ecomunitarismo... Os economistas vão ter que entender que a economia tem que enriquecer o organograma Ecomunitarista, a tal ponto que a riqueza de um não seja a miséria de milhões... E que venha o Ecomunitarismo!







FERNANDO PELLISOLI
Enviado por FERNANDO PELLISOLI em 03/04/2011
Reeditado em 03/04/2011
Código do texto: T2887042