A Maldição se repete...

A QUEDA DOS ANJOS

Nada se pôde fazer a respeito. Isso certamente aconteceu muito antes de eu nascer, porém eu convivi apos aminha condenação com aqueles que haviam sidos condenados antes de mim.

E Lillah me acolheu em seus braços, deu o que comer e vestir e disse que eu era Belo. Tomou minha mão várias vezes e pediu que eu fosse com ela, e ela me daria filhos...

Eu era seu protegido. Ela teria deixado Samael também, mas em sua ira só pediu que eu fosse poupado e se foi com ele. Os outros rasgaram suas asas e desceram para ter com as filhas de Adão.

Lillah me deu muito filhos. Eram treze. Todos com taços de nossa aparencia, mas uma arrogância anormal. Eram todos poderosos. Lillah me deu poder... Transformou meu selo e um sigilo que onde fosse não só saberiam que eu era, como me dariam honras e mais poder.

A maldição, enfim sempre aparece. A repetição é um fundamento histórico inegável... Os quatro mais velhos de nossa prole seriam os mais proximos de nossa linhagem real. Os Anjos lhes contaram. Quando da segunda queda meus folhos começaram a tramar contra mim; Amaldiçoei cada um... E parti, não sabendo mais de seus passou. Mataram-se entre si ou não, nunca poderei dizer...

E o tempo passou. O primogênito matou o segundo e novamente se repetia a maldição e assim sempre será. Eu o matei. Os outros me foram sempre fiéis. e assim era até hoje. As discordâncias surgiram e Alain se foi. Valkain guardou o meu sigilo. Assim pude descansar e deixar que ele cuidasse de tudo. dei-lhe irmãos e permiti-lhe filhos...

- Vá meu Filho, desfaça o mal que Alain trará ao mundo. Seja o meu filho fiel e o primeiro.

E assim foi.

Fabiana Rosberg
Enviado por Fabiana Rosberg em 29/03/2011
Código do texto: T2876711
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