POR UMA DEFINIÇÃO DO TERMO DÊIXIS E SUA CARACTERIZAÇÃO ESPACIAL

POR UMA DEFINIÇÃO DO TERMO DÊIXIS E SUA CARACTERIZAÇÃO ESPACIAL

1. O que é Exatamente Dêixis e que Função Desempenha na Língua?

Quem nunca se deparou com estes dois casos tão comuns: a) Com uma placa apontando a localização de um estabelecimento? b) Ou quem nunca, ao andar na rua, ouviu uma buzina de bicicleta ou do carro do Corpo de Bombeiros? São situações diferentes, mas fazem compreender as duas formas de se usar a dêixis. No primeiro caso a placa está indicando a direção do estabelecimento, e isso deixa implícita a intenção de alguém em praticar a ação de apontar. Assim, se o sujeito estivesse ali presente certamente usaria também o recurso da voz que ajudaria a completar a ação. Em contrapartida, para decodificar a mensagem o interlocutor teria que usar recursos sensoriais para acompanhar toda a ação do locutor. No segundo caso, a pessoa estando na rua ou em casa ouve sons diversos e, mesmo sem estar presente no local onde tal som se originou, ela é capaz de identificá-lo. Esse caso seria o mesmo em que duas pessoas estivessem em uma sala trabalhando e, de repente, com a falta de energia uma delas gritasse:

(1) Onde você está?

E a outra respondesse:

(2) Eu estou aqui próximo à escrivaninha!

Nessa situação, ao contrário da primeira, o locutor e os participantes da comunicação não têm o auxílio da visão, porque a sala está escura, portanto não se pode fazer o gesto de apontar e tampouco acompanhá-lo visualmente. Dessa forma, ao conversarem entre si, buscando localizar um ao outro, terão que usar o conhecimento prévio do ambiente, da voz da pessoa e a indicação precisa que o dêitico denota (aqui denota proximidade com o objeto designado pelo falante: a escrivaninha). Quando se usaram os dêiticos “eu” e “aqui”, essas entidades significativas orientaram, inclusive, sonoramente o ouvinte, de maneira que, metaforicamente dizendo, tal expressão funciona como se fosse o som da buzina. Bühler (1950) usa dois exemplos similares aos casos (1) e (2) para explicar o funcionamento dos dêiticos, todavia não mostra a sensível diferença no modo de usá-los. Mas essa distinção pode ser vista visivelmente nos estudos de Levinson (2007) que chama o primeiro caso (1) de gestual e o segundo (2) de simbólico. Esses dois modos de usar a dêixis se distinguem porque no gestual o referente está presente no cenário discursivo, porém no simbólico o referente não está presente, por isso o locutor ao dizer, por exemplo, lá nos Estados Unidos da América, terá que pressupor que seu interlocutor tenha conhecimento prévio acerca desse país e de sua localização.

Por tudo isso convém lembrar que a dêixis é um termo da semântica etimologicamente herdada dos gregos que significa apontar, mostrar ou assinalar e, no início, a primeira noção tida por eles de dêixis vinha do uso dos demonstrativos que era como um apontar de dedo. Isso torna os demonstrativos os elementos mais primitivos da dêixis. (cf. Lahud 1979; Lyons 1979). Hoje, além de ser um termo estudado no âmbito da semântica, é também amplamente estudado como um termo ligado à pragmática , e o sentido de dêixis herdado dos gregos se traduz na ação desempenhada pelo falante de apontar ou indicar referentes que estão estritamente conectados ao contexto situacional de fala. O ato de apontar, exercido pelo falante, confere à dêixis duas importantes características que regem o seu funcionamento: o egocentrismo e a subjetividade. Tais características apresentam a existência de um Eu central, de um tempo central e de um lugar central (cf. Lyons 1979; Mateu Vicente 1994; Levinson 2007). Os referentes mostrados pelos falantes estão ligados às categorias de pessoa, de espaço, de tempo e de dêixis social, que indica hierarquia entre os participantes no enunciado.

2. A Dêixis de Espaço e sua Organização no Enunciado

Os dêiticos espaciais (ou de lugar) formam uma organização complexa e são usados pelo sujeito para fazer referência ao local onde o discurso foi proferido na presente instância do discurso, dando ainda as coordenadas precisas para que o interlocutor possa localizar o referente. Dessa forma, em uma conversa em que o pronome esse é usado para apontar um objeto no espaço, o locutor está querendo demonstrar para o interlocutor que esse objeto não está nem muito próximo e nem muito distante de si. Observando o uso hipotético desse elemento da dêixis espacial em uma interação comunicativa, poder-se-ia perguntar: em que consiste essa noção de espaço usada pelo sujeito? Sabe-se que as noções que o indivíduo adquire acerca das categorias de tempo vêm dos fenômenos naturais, e deram origem posteriormente às convenções como o uso do calendário, por exemplo, ou são expressas culturalmente como amanhã, agora, etc. Por meio dessa afirmação de Benveniste (1989), pode-se inferir que, assim como o indivíduo tem essa percepção acerca das categorias de tempo, também tem a mesma percepção acerca das categorias de espaço. Tais percepções vêm das noções de coordenadas e de dimensões caracterizadas pela tridimensionalidade: embaixo/em cima; frente/atrás; direita/esquerda que são as medidas de cunho eminentemente cultural ou conceitual, como por exemplo: O professor de matemática está à esquerda o diretor; e também dos graus de latitude e de longitude, como em: O Brasil está a 15º 47’ em relação à linha do Equador. Além dessas, vêm também das orientações reais de norte, e de sul, de leste e de oeste como no exemplo: A terra do fogo está ao sul em relação ao Brasil.

As expressões básicas para determinar localização podem ser observadas no quadro abaixo, onde estão descritos os demonstrativos e os advérbios locativos, bem como suas devidas funções:

PRON. DEMONSTRATIVO ADVÉRBIO LOCATIVO FUNÇÃO DOS ELEMENTOS GRAMATICAIS

Este (e suas variações)

1ª pessoa Aqui, cá Tem a função ode localizar o espaço/temporal em que o falante se encontra, e bem como o objeto discursivo a que ele se refere.

Esse (e suas variações)

2ª pessoa ali Tem a função de se referir ao universo nem muito próximo e nem muito distante do falante onde se encontra o objeto ou pessoa referida por ele.

Aquele (e suas variações)

3ª pessoa Aí, lá Tem a função de se referir ao universo distante do falante onde se encontra o objeto ou pessoa referida por ele.

Além desses elementos da dêixis espacial apresentados no quadro acima, será destacado o uso também os advérbios: longe/perto; à frente/atrás; esquerda/direita, que são suscetíveis de uso dêitico e não-dêitico .

Daquela classificação básica, pode-se destacar a função dos pronomes demonstrativos que, embora tenham a mesma função que os advérbios locativos e sejam usados muitas vezes em paralelo eles, os pronomes demonstrativos estão melhores organizados quanto à noção de proximidade e distância se comparados aos locativos. Isso poderá ser constatado ao longo da pesquisa.

2.1 A Descrição do Uso dos Dêiticos e Não-Dêiticos de Lugar

Geralmente, no enunciado costumam aparecer tanto elementos da dêixis espacial, quanto a elementos não-dêiticos de lugar, que muitas vezes contrastam, tornando a sentença a ser descrita complexa. Mas, inicialmente a fim de resolver tal questão, tornando mais simples a compreensão, Cavalcante (2000, p. 48) apresenta um parecer dizendo que nos casos de dêixis espacial, quando o falante a usa, em sua expressão fica expressa sua localização espacial, do ouvinte em relação ao falante no tempo em que o enunciado foi formulado, ou seja, como explica a autora, na dêixis de lugar, os participantes tomam o próprio corpo como ponto zero (como parâmetro) para apontarem à localização do objeto em foco.

No caso dos advérbios locativos, como dêitico puro , pode-se analisar o advérbio aqui, destacando em sua utilização aquilo que os tornam complexos quanto ao seu uso simbólico ou gestual e quanto à noção de distanciamento proximal e distal. Pretende-se fazer isso observando o pronome demonstrativo, elemento com a mesma função do advérbio locativo. Abaixo, estão dois exemplos de Levinson (2007, p. 98) que mostram essa diferença:

(3) Estou escrevendo para dizer que o tempo que passo aqui está sendo maravilhoso .

(4) Coloque-o aqui.

No exemplo (4), o uso simbólico de aqui pelo locutor refere-se ao espaço onde ele atua sem a possibilidade de explicitação exata dele nesse espaço. Já no exemplo (5) acontece o contrário: quando o locutor diz aqui, fazendo o uso do gesto, ele não só mostra o espaço onde se encontra, mas também a localização do referente próximo de si. Além disso, Levinson (2007) diz que essa frase pode ter implicações diferentes dependendo do contexto, como por exemplo: dita por um cirurgião, ou dita por um operador de guindaste. Nesse caso, o interlocutor terá que utilizar seus conhecimentos enciclopédicos e lingüísticos ao mesmo tempo, para fazer a localização do referente.

Considerando ainda os usos simbólico e gestual dos pronomes, normalmente pode-se pensar que o contraste entre os advérbios aqui e lá seja simples quanto à noção que apresentam de proximal e de distal como no exemplo: Traga aquilo para cá e leve isto para lá . No exemplo acima, assim como neste abaixo, Levinson (2007) mostra que isso não é tão simples assim:

(5) Como estão as coisas lá (aí)?

O estudioso mostra que o lá ao ser usado pelo falante como simbólico, expressa uma dimensão distante dele no TC (tempo codificado), porém, no uso gestual pode também denotar um espaço próximo ao interlocutor no TR (tempo de recepção). Nesse caso, o autor classifica esse lá (aí) como não-anafórico, porque não significa dizer como vão às coisas em algum lugar longe do falante, mas como estão as coisas onde o interlocutor está.

Os demonstrativos, no que se refere à noção de proximal e de distal, são menos problemáticos que os advérbios locativos. Poder-se-ia pensar nisso com o uso do pronome esse, por exemplo, a fim de determinar um espaço em que um falante não está tão próximo do objeto e nem muito distante. Todavia, a partir dessa mesma hipótese, poder-se-ia também pensar agora em algum falante, utilizando em lugar de esse o pronome este. O resultado é que o ele apontaria um espaço onde estaria incluído e próximo ao objeto referido. Este exemplo hipotético a respeito do demonstrativo é a descrição básica de sua função, um uso normal que fazemos dele no cotidiano, porém, isso nos trás um olhar pouco preciso acerca dessa função desempenhada por eles. Ao contrário, se forem observados os advérbios locativos, os quais comportam a mesma função do demonstrativo será que haveria alguma diferença de compreensão do enunciado? Abaixo estão dois exemplos Levinson (2007) em que o autor apresenta o uso do demonstrativo quanto a sua forma simbólica e gestual. Com isso se exporá o grau de complexidade existente nos advérbios locativos quanto à noção de proximidade e distância.

Uso simbólico dos demonstrativos :

(6) Esta cidade fede.

(7) Essa vista é bela.

Uso gestual dos demonstrativos :

(8) Este dedo dói.

(9) Essa não, idiota, esta.

No uso simbólico, ambos esta e essa denotam um espaço onde o falante está incluído, todavia não delimitando o local exato onde ele se encontra dentro desse espaço, tendo em vista que o interlocutor é quem terá que fazer essa decodificação da localização do falante para determinar o referente. Uma vez que não existe fisicamente um gesto de indicação, nesse caso, para o locutor ao falar da cidade ou da vista bela ele terá que subtender que seu interlocutor saiba do que ele está falando, ou seja, ambos devem ter esse conhecimento partilhado para que a comunicação seja eficiente. No uso gestual do demonstrativo, ao contrário, o interlocutor poderá contar com a gesticulação do locutor, além do uso da voz e do conhecimento partilhado para a decodificação do enunciado, determinando a localização do locutor e do referente, que em contrapartida será feita com a ajuda dos órgãos do sentido. Assim, tanto no uso de este quando no uso de esta o falante apresenta um espaço pragmaticamente dado, onde ele está incluído, e apontando um referente próximo a ele. Como se pode observar, não houve nenhum problema de interpretação pragmática e nem semântica quanto ao uso dos demonstrativos se comparado à problemática com os locativos no tópico anterior, por isso, não há dúvidas em afirmar que, quando os participantes de uma interação comunicativa quiserem determinar proximidade e distância, utilizando um dêitico de lugar, os elementos que garantem maior eficácia são os demonstrativos.

Quando os Dêiticos são usados justapostos ou não a elementos não-dêiticos são denominados dêiticos impuros. Assim serão analisados elementos dessa natureza, mostrando as categorias não-dêiticas, para em seguida apresentar como elas se combinam com os demonstrativos e os locativos, e qual o resultado disso. Inicialmente, como já foi dito, se para identificar um dêitico de lugar é necessário que o parâmetro para determinação do referente no espaço demonstrado seja o próprio falante ou destinatários no TC (Tempo codificado), nesse caso, a utilização de outros objetos ou pontos fixos para fazer referência a algo, incorrerá em um uso não-dêitico, como no exemplo mostrado por Levinson (2007):

(10) Kabul está a 34 graus de latitude e 70 graus de longitude .

Pode-se ver por meio do exemplo do autor que as coordenadas de latitude e de longitude denotem informações básicas de localização de Kabul não especificam a posição exata onde o falante proferiu o enunciado e, nem apresentam o tempo em que foi formulado.

Há casos, porém, em que as unidades de metidas ou descrições de direção e de localização consideradas não-dêiticas são usadas juntamente com os dêiticos de lugar. Levinson (2007) mostra um exemplo com o advérbio aqui.

(11) Kabul fica quatrocentas milhas a oeste daqui.

No caso dos demonstrativos, as sentenças se tornam complexas ao se combinarem com as estruturas não-dêiticas, assim como se pôde ver com os locativos no parágrafo acima. O conceito organizacional não-dêitico de espaço “inclui todas as distinções de superfície, espaços, espaços fechados, recipientes, etc., e entre dianteiras, traseiras, topos e laterais dos objetos, para não mencionar larguras, comprimentos, alturas etc” (LEVINSON, 2007, p. 101). Dessa forma essa combinação, comentada pelo autor, pode ser problemática se se levar em consideração que a referência será feita a objetos que podem ter lados intrínsecos canônicos, ao posso que outros não têm, como, por exemplo, uma caixa e uma árvore.

(12) Este lado da caixa .

O autor explica que o lado da caixa significa o falante chamar de lado à superfície da caixa que está mais próxima de sua localização no TC (Tempo codificado). O contrário disse pode ser visto no próximo exemplo:

(13) Este lado da árvore.

Nesse exemplo, o lado da árvore significa o falante estar apontando a área próxima e visível por ele e pelos participantes que inclui o TC (Tempo codificado), uma vez que a árvore não possui lados intrínsecos.

O último caso a ser apresentado da dêixis de lugar refere-se aos advérbios: longe/perto, frente/atrás e esquerda/direita suscetíveis de uso dêitico e não-dêitico. Essa classe de advérbios, que tem em si a noção da tridimensionalidade, é problemática na medida em que causa ambiguidade no enunciado, dificultando, assim, a compreensão dos interlocutores. Para fazer a localização de um referente, usando-os, é necessário ter em consideração, além da posição do falante, que “algumas entidades tridimensionais são automovíveis, como os seres humanos e os animais; e outros são apenas movíveis; outras são normalmente estáticas, imóveis, como montanhas, prédios e árvores” (CAVALCANTE, 2000, p. 48) . Dessa forma, segundo a autora, se se fizer referência à localização de um objeto tomando o eixo frente/atrás como orientação intrínseca, a expressão locativa será não-dêitica. Porém, como o enunciado é ambíguo, a expressão também pode ter uso dêitico, levando em consideração a posição do falante. Abaixo está um exemplo de Levinson (2007):

(14) O gato está atrás do carro .

Nesse exemplo, o autor, assim como Cavalcante (2000) mostra que atrás de pode ser decodificado pelo interlocutor como não-dêitico, se ele considerar que o gato está na traseira intrínseca do carro. Todavia, poderá também interpretar como um dêitico se o carro se interpuser entre o lugar onde está localizado o falante e o gato. Em enunciados contendo a expressão à esquerda, Cavalcante (2000) mostra duas ocorrências possíveis:

(15) O diretor está à esquerda do professor de português.

(16) Você está vendo aquele rapaz à esquerda do coqueiro?

No primeiro exemplo, tendo em vista que o parâmetro usado para apontar o referente é o professor de português, a posição do falante, torna-se irrelevante, por isso, nesse caso não há dêixis de lugar nem implicitamente. Já no segundo caso, a posição do falante é completamente relevante, uma vez que o ouvinte aceita a posição do locutor como parâmetro para a identificação do referente. Em outras palavras, “a esquerda do coqueiro significa do lado do coqueiro que corresponde à esquerda do falante” (CAVALCANTE, 2000, p. 51).

Quanto às entidades imóveis que não apresentam orientação intrínseca, frente/atrás, e nem orientação canônica, direita/esquerda, a autora afirma que as expressões de localização tendem a ser usadas deiticamente, assim como no exemplo (16) acima [...] à esquerda do coqueiro. Por exemplo, se um falante disser: o lado esquerdo da mesa, a interpretação que se tem imediatamente é de que a esquerda da mesa corresponde ao lado em que o falante está posicionado (CAVALCANTE, 2000). A estudiosa mostra com isso que, na interação comunicativa, a orientação que o falante usa por meio de seu corpo é muito importante para determinar tanto as referências com orientação intrínsecas, quanto as de orientação canônica de muitas entidades movíveis e imóveis. Dessa forma, ela explica que estando o falante diante de um objeto que não tenha frente/atrás canônica, ele toma como frente aquela parte do objeto que está de frente para ele (CAVALCANTE, 2000). Portanto, como se podem ver nas ocorrências, os enunciados que contêm essa ocorrência passam de um uso primariamente não-dêitico para um uso dêitico.

Entende-se, portanto, que a diferença das categorias dêiticas em relação às não-dêiticos é bem simples: a segunda não deixa explicita a posição do falante na identificação do referente. Como se pode ver, a posição do falante é essencial no uso de um dêitico de espaço. Mas em alguns casos, quando se usa os não-dêiticos, levando em consideração a posição do falante que ele toma como parâmetro a tridimensionalidade de seu próprio corpo para determinar um referente, isso torna a situação relativa, podendo se usar um dêitico ou não. Isso dependerá sobre tudo da interpretação do ouvinte em relação aquilo que o locutor quer mostrar.

Referências

BENVENISTE, Émile. Problemas de linguística geral I. 4ª Ed. São Paulo: Pontes, 1995.

______. Problemas de linguística gera II. São Paulo: Pontes 1989.

BÜHLER, K. Teoría des Lenguaje. Madrid: Revista de Occidente, 1950.

CAVALCANTE, M. M. Expressões indiciais em contexto de uso: por uma categorização dos dêiticos discursivos. 2000. 212 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Programa de Pós-graduação em Letras, Universidade Federal do Ceará, Recife, 2000.

_____. A Construção do Referente no Discurso. Facículo 7 do Curso de Formação Continuada de Professores da Rede Pública; Universidade Aberta do Nordeste – Fundação Demócrito Rocha – Fortaleza, 2003.

LAHUD, Michel. A propósito da noção de dêixis. São Paulo: Ática, 1979.

LEVINSON, Stephen C. A. dêixis. In.: ______. Pragmática. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

LYONS, John. Semântica Vol. I. São Paulo: Martins Fontes. 1980.

VICENTE MATEU, J. A. La Deixis: egocentrismo y subjetividad en el lenguaje. Universidad de Murcia: Secretariado de publicaciones e intercambio científico, 1994.