A ciencia dos grandes mestres.

Quando fiz um texto que se chama “Livre” e publiquei no portal “Recanto das letras” me achei muito ousado, por não ser um escritor e também por não ter conhecimento de literatura clássica, também não saber fazer conjunções verbal em todo texto, a verdade é que sou ousado em escrever qualquer coisa por esse mesmo motivo. Mas em se tratando de gostar disso tudo, vale apena correr o risco de cometer “gafe “ e aqui estou iniciando outro texto, que vai mais fundo que o texto ”livre” que foi eu mesmo quem fiz. Aqui é uma tentativa de mostrar que o conhecimento antigo e milenar dos iniciados na “meditação” pode estar muito relacionado com a atual ciência estudado no campo da “física quântica e também a teoria da relatividade” “Relacionado” entretido, envolvido, sendo o mais incrível é que parece ser que o homem esta incluído no todo como um átomo em plena noção de sua existência viva, compondo o todo ,deixo aqui um breve comentário de minha infância e como tomei conhecimento das palavras que mudaram também minha idéia de mundo ,vida, morte e conhecimento.

Quando era um jovem e ainda residia com meus pais, um amigo me deu um livro, eu não conhecia nada sobre meditação e nunca tinha ouvido a palavra “yoga” o livro se chamava e ainda chama “o poder do pensamento pelo yoga” fiquei curioso pelo desenho de um ser em postura de meditação na capa do livro, e com isso comecei a ler, o pouco que entendi foi o início para um lindo universo do conhecimento que vim adquirir ao longo do tempo, não sou um iogue, não sei meditar, apenas um buscador do conhecimento milenar, como disse “anseio por atingir esse estado meditativo” onde reine a paz, tranqüilidade, luz.

Com o passar dos anos me chega em mãos autores como “Lobsang Rampa” o qual li todos seus livros, Osho, quase todos, krishnamurti, li alguns de seus livros, li grandes mestres como Sidarta Gautama o “Buda” apaixonante... lindo... Lao TSE... Li obras do autor “Rhoden” também Paul Burton, que é um de meus prediletos assim como Osho... que tenho como um mestre. Quero aqui dizer que sou um amante apaixonado pelo tema que cheguei a aprender técnicas simples como “respiração”, meditar mesmo ao estar fazendo uma simples caminhada, ou quando estiver pedalando em uma bicicleta, coisas simples como disse, mas existem técnicas que passaria a vida toda para atingir o ápice da meditação, por isso ousei em publicar esse texto, que tem como tema principal os místicos do oriente que são os “mestres”. Quando descobri que ioga esta relacionado com pensamento, e que tudo isso nos leva ao mundo dos sentidos, pude entender e buscar entender melhor sobre o assunto e técnicas, foi uma obra do autor ‘Fritjof Capra” Tao Da Fisica, que fez com que viesse a ter consciência que tudo esta relacionado ,e aqui vou usar as palavras do autor para compor parte de meu texto.

...A física moderna leva-nos a uma visão do mundo bastante similar as visões adotadas pelos místicos de todas as épocas e tradições-

...O termo física deriva da palavra Phisis- em grego e significava originalmente a tentativa de ver a natureza essencial de todas as coisas. Os gregos consideravam todas as formas de existência como manipulações da phisis dotadas de vida e espiritualidade.

Tales: todas as coisas estavam cheia de Deus. Anaximandro: o universo como espécie de organismo mantido pela pneuma, a respiração cósmica semelhante do corpo humano mantido pelo ar. Heráclito de Efeso acreditava num mundo em perpétua mudança, um eterno vir-a-ser. Mas o homem nunca deixou de buscar pela resposta, e a ciência avança e com Galileu que foi o primeiro a combinar o conhecimento empírico com matemática, “PAI DA CIENCIA MODERNA”

Segundo os místicos orientais, a experiência mística direta da realidade constituem um acontecimento que abala os próprios alicerces em que se apóia a visão de mundo de um individuo. Aqui é uma passagem de uma escritura sagrada do “Upanishade”vejam: Brihad Aranyaka”; acredito ser um relato de um mestre yogui:

...Aquele que, habitando em todas as coisa

É, no entanto, diverso de todas as coisas

Aquele a quem todas as coisas não conhecem

Cujo corpo é feito de todas as coisas

Que controla as coisas a partir de dentro

Aquele é sua alma, o controlador interior

O imortal.

Com as pesquisas em andamento numa época, o próprio Einstein, experimentou o mesmo choque ao entrar em contato com a nova realidade da física atômica, conforme escreveu em sua autobiografia:

Todas as minha tentativas de adaptar o fundamento teórico da física a esse (novo tipo de) conhecimento, falharam completamente, era como se o solo tivesse sido retirado de sob nosso pés, sem que se conseguisse vislumbrar qualquer base solida sobre o qual pudéssemos erguer alguma coisa.

...As descobertas da física moderna demandaram profundas transformações nos conceitos como espaço tempo, matéria, objeto, causa e efeito etc. A partir dessas transformações veio à tona uma visão de mundo inteiramente novo e radicalmente diferente, e que ainda se encontra em processo de formação pela pesquisa cientifica atual “teoria quântica e teoria da relatividade”as duas teorias básicas da física moderna. De acordo com a teoria da relatividade o espaço não é tridimensional, e o tempo não constitui uma entidade isolado, ambos acham-se intimamente vinculados, formando um continum quadridimensional, o espaço tempo. “observadores diferentes ordenarão diferentemente os eventos no tempo se se moverem com velocidades diferentes relativamente aos eventos observados.

Os conceitos de espaço tempo são tão básicos para a descrição dos fenômenos naturais que sua modificação impõe a modificação de todo o referencial que utilizamos para descrever a natureza. A conseqüência mais importante dessa modificação é a compreensão de que massa nada mais é que uma forma de energia.Mesmo um objeto em repouso possui energia armazenada em sua massa e a relação entre ambas é dado pela famosa equação E=MC ², sendo “C" a velocidade da luz.

...As unidades subatômicas da matéria são entidades extremamente abstratas de um aspecto dual, dependendo da forma pela qual as abordam, aparece ás vezes como partículas, as vezes como ondas, essa natureza dual igualmente é exibido pela luz, que pode assumir a forma de ondas eletromagnéticas ou partículas.

...Os quantas de luz tem sido aceitas como partículas genuínas, que são atualmente chamadas de “fótons". São partículas de um tipo especial desprovidas de massa e que sempre se deslocam com a velocidade da luz.

...parece que fugimos do tema “meditação, costumes orientais místicos” é só impressão, porque é exatamente isso que parece envolver toda a teoria descoberto.

A teoria quântica revela assim uma unidade básica no universo. Mostra-nos que não podemos decompor o mundo em unidades menores dotadas de existência independente. A medida que penetramos na matéria a natureza não nos mostra quaisquer “bloco básicos” de construção isolados.,ao contrario, surge perante nós uma complicada teia de relações entre diversas partes do todo.

“Na física atômica não podemos falar sobre a natureza sem falar, ao mesmo tempo sobre nos mesmos” A verdade é que esse assunto vai muito longe sim! Podemos ver aqui que o autor confirma uma relação muito direta com o misticismo oriental: Na física moderna, o universo, é , pois experimentado como um todo dinâmico e inseparável, que sempre inclui o observador, num sentido essencial.Nessa experiência os conceitos tradicionais de espaço tempo, de objetos isolados, de causa e efeito perdem seu significado. Essa experiência, entretanto, é muito semelhante á dos místicos orientais. A semelhanças torna-se evidente na teoria quântica e na teoria da relatividade, e torna-se ainda mais forte nos modelos quânticos relativistas da física subatômica, onde ambas as teorias se combinam para produzir os mais surpreendentes paralelo em relação ao misticismo oriental.

...Na física atômica o cientista não pode desempenhar o papel de um observador objetivo distanciado, torna-se, isto sim envolvido no mundo que observa na medida em que influencia as propriedades dos objetos observados, esse envolvimento do observador como a característica mais importante da teoria quântica, leva sugerir a substituição da palavra “observador” pela palavra “participante”

...A noção de participante é assim crucial para a concepção oriental do mundo, e os místicos orientais levaram essa noção ao extremo, a um ponto onde observador e observado, sujeito e objeto, não são só inseparáveis, como acabam por se tornar indistinguíveis.

...Eles vão bem mais alem, chegando, na meditação profunda , a um ponto onde a distinção entre observador e observado se fundem integralmente, onde sujeito e objeto se fundem num todo unificado e indiferenciado, lemos nos upanishasdes:

Onde existe uma dualidade, um pode ver o outro

Por assim dizer, sentir o aroma do outro, pode sentir o sabor do outro

Mas onde tudo se tornou um único ser, então a quem e por meio de que pode ele sentir o aroma? A quem e por meio de que pode ele sentir o sabor?

Eis si a apreensão final da unidade de todas as coisas.

Ela é alcançada. Nos dizem os místicos num estado de consciência onde a individualidade se dissolve numa unidade indiferenciada, onde o mundo dos sentidos é transcendidos e onde a noção de “coisas” é ultrapassado. Nas palavras de Chung Tsé:

Minha ligação com o corpo e suas partes é dissolvido. Meus órgãos de percepção são postos de lado.Assim tendo abandonado minha forma material e dado adeus ao meu conhecimento, torno me único com o grande impregnador. A isso denomino “sentar e esquecer todas as coisas”

A teoria quântica aboliu a noção de objetos fundamentalmente separados, introduziu o conceito de participante em substituição ao observador, e pode vir a ser necessário incluir a consciência humana em sua descrição de mundo.

Parece-me que estamos é muito envolvidos nisso tudo que o autor nos revela. É uma linda revelação, por saber que tudo esta aqui tão próximo de nos e ao mesmo tempo tão distante. Quando ainda tudo era muito obscuro em minha mente, quando ainda não tinha noção do poder que trazemos em nos mesmo, parecia distante de ser realidade, de podermos tornar-se tão sensíveis a ponto de transcender toda a matéria e se conectar com o mundo das partículas, ou o mundo do elementos sutis e partir para viagens no astral...bom!! Valeu muito aquele livro que me chegou assim sem que eu soubesse que um dia estaria próximo de adquirir métodos e técnicas para conquistar um valoroso e desejado momento de encontro com a PAZ. Agora é ter uma opinião formada e dar início ao encontro com a Meditação.Tenho que ser de mais ousado, talvez a maior ousadia de todas será essa.

jrobertomxnomvm
Enviado por jrobertomxnomvm em 07/03/2011
Reeditado em 20/12/2016
Código do texto: T2834256
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