FIOS DE OURO.

Admitir que os fios de ouro, invisíveis, da roupa do rei existem, por suposto, expressa visivelmente a cretinice, que é uma enfermidade pessoal. Todavia, a mesma admissão pela coletividade, ainda que medíocre, expressa a deformidade moral dessa sociedade que toma a hipocrisia como baluarte...

Se, se ignora os desmandos, a política do toma da cá, se confortável é a posição de peso morto, e se não incomoda mais os desarranjos sociais é hora de se averiguar se há enfermidade ou deformidade.

Destarte a celeuma em torno da ética suscita considerações;

Considerando, pois, algumas sociedades a família como célula máter, os valores morais e os princípios ideais da conduta humana, onde estes estão para família e ela para estes, conseqüentemente, a razão leva a realizar que aí começa o estímulo ao exercício do caráter ético dos membros que posteriormente no grupamento maior, sociedade, se tornarão expressão notória de justeza, todavia;

Considerando as posturas individuais suas tendência, limitações e objetivos particulares, ou seja,

Considerando as circunstancias em sua totalidade, e os fundamentos que alicerçam a célula menor da sociedade, instante, por suposto, conclui-se, que o desmantelamento de uma sociedade e a deturpação dos seus valores se dá quando a família começa a ruir.

Assim considerando, é válida a lembrança que ao Estado cabe o poder soberano, porém faz-se cabível aos pilares da família, observando o papel destaque desta na organização, a clareza dos valores morais, dos princípios que deverão nortear a conduta destes e dos seus - Sendo causa, os consortes, o efeito de suas ações ou omissões serão visíveis na qualidade dos seus frutos.

Em conformidade,

Se há os que desfilam, achando-se, em vestes tecidas por fios, invisíveis, de ouro é em razão da anuência daqueles que aplaudem...,

Sendo assim,

Lamentável é o estado de ambos!

Caducha
Enviado por Caducha em 24/02/2011
Reeditado em 25/02/2011
Código do texto: T2812564
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