A ESTÁTUA DE NABUCODONOSOR



O Livro do Profeta Daniel é, sem dúvida, o “Apocalipse” no Antigo Testamento.

É a revelação do fim dos tempos e da implantação do Reino de Deus muitos séculos antes do Nascimento de Jesus:

Uma leitura cuidadosa das profecias contidas nos capítulos 2, 7 e 8 do Livro de Daniel, comparando fatos acontecidos na História Geral, nos mostra uma verdade assustadora:

O Império Romano, que criou o papado, séculos depois da ressurreição de Jesus, e que mais tarde passou a se chamar “Santo Império Romano”, é o quarto reino com pernas de ferro e também o quarto animal com dentes de ferro que “fez guerra contra os santos e prevaleceu” (instituiu pena de morte à homens, mulheres e crianças que não seguissem suas leis), “cuidou em mudar os tempos e a lei” (chamou o primeiro dia da semana de domingo, que significa dia do sol) e “fez prosperar o engano” ( purgatório, ascensão de Maria, adoração à imagens...)


Quando Daniel ainda era um jovem o rei do novo Império Mundial, chamado Babilônia, invadiu e tomou posse das terras de Judá, e levou Daniel, entre outros jovens, para serem treinados e servirem no palácio.

Um belo dia, esse rei da Babilônia, deitado em sua cama, começou a pensar o que seria do mundo depois de seu tão grande império (Daniel. 2:1). Dormiu, teve um sonho, e no outro dia exigiu que os magos, encantadores e feiticeiros do reino dessem a interpretação, porém, sem que ele contasse o sonho.
Ele queria que antes da interpretação eles contassem como foi o sonho

.
Nenhum dos adivinhos puderam saber de que maneira foi o sonho, então a ordem do rei foi exterminar com todos os videntes e encantadores, e Daniel já era conhecido como alguém que tinha certas visões, pelo que também foi relacionado com os que deveriam morrer.
Foi aí que Daniel pediu ao Chefe da Guarda um tempo e então revelaria ao rei a interpretação.

Chamou seus três amigos, que vieram com ele prisioneiros desde Judá, e foram orar à Deus. Então foi revelado o sonho à Daniel numa visão da noite e o Chefe da Guarda levou Daniel à presença do rei.

No sonho o rei viu uma grande estátua.

A cabeça da estátua era de ouro, o peito e os braços eram de prata, o ventre e os quadris, de bronze, as pernas eram de ferro e os pés, e os dedos dos pés, apresentavam um pouco de ferro e um pouco de barro.

De repente veio uma pedra e bateu nos pés da estátua vindo tudo abaixo. Toda a estátua foi esmiuçada sendo levada pelo vento, mas a pedra se tornou uma grande montanha que encheu toda a terra.

A interpretação que Deus mostrou a Daniel para que ele contasse ao rei nada mais era do que

a época em que se dará A VOLTA DE JESUS e

O FIM DO MUNDO.



A interpretação é esta: A cabeça de ouro é o império da Babilônia, que durou 66 anos, do ano 605 à 539 AC. O peito e os braços de prata foi o império medo-persa, da Média e da Pérsia, durante 208 anos, do ano 539 à 331 AC.que, quando findaram deram lugar ao Império Grego, no ano 331 AC.simbolizado pelo ventre e os quadris de bronze, da estátua.

E depois de 163 anos, quando a Grécia deixou de ser império mundial, no ano 168 AC., levantou-se, então, as pernas de ferro que foi o Santo Império Romano, que durou do ano 168 AC. ao ano 476.

Os pés em parte de ferro e em parte de barro fala de um reino dividido, que não se ligará um ao outro. Assim como os dedos dos pés são também em parte de ferro e em parte de barro, o reino, por um lado, será forte e por outro lado será fraco: o Presidencialismo.

Sabemos que hoje o que resta de países governados por monarquias são muito poucos. A maioria dos governos hoje, no mundo, são presidencialistas. No caso da Inglaterra, por exemplo, a rainha é apenas uma decoração bonita, sem poder executivo, e o governo está nas mãos do primeiro-ministro.

Depois de passados estes quatro impérios mundiais, os poucos países que ainda possuem monarcas, como reis, imperadores e príncipes o fazem simbolicamente. Logo, estamos vivendo na época dos dedos dos pés, em parte de ferro e em parte de barro.
A interpretação para a pedra que atingiu os pés da estátua e a tudo esmiuçou é esta:

“Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre”. (Daniel. 2: 44)


Detalhe: A Babilônia não existe mais, a Pérsia é o atual Iraque, a Grécia é um pequenino país da Europa, e o que resta das pernas de ferro, o Santo Império Romano, é o Vaticano, que está dentro de Roma.

Fixe sua atenção nas PERNAS DE FERRO da estátua enquanto avançamos para o capítulo 7 de Daniel:

Anos depois deste acontecimento, quem teve sonho foi Daniel:
Sonhou com quatro animais subindo do mar.

O primeiro era como um leão com asas de águia. O segundo parecia um urso. O terceiro era semelhante a um leopardo com quatro cabeças e quatro asas.

O quarto animal era terrível e muito forte. Tinha dez chifres e grandes dentes de FERRO, devorava e fazia em pedaços e ainda pisava o que sobrava; era diferente.
No meio dos chifres apareceu um outro pequeno, com olhos e uma boca que falava com arrogância e sem respeito.

Após isso ele viu que foram postos uns tronos e um Ancião de dias com as vestes brancas e os cabelos como a pura lã, que se assentou e o seu trono era chamas de fogo.
Um rio de fogo manava e saía de diante dele, milhares de milhares o serviam e um número muito grande, que não se pode contar,

Neste momento, o quarto animal com dez chifres e com o chifre que falava com insolência, foi morto e o seu corpo desfeito e entregue para ser queimado.

Na cena seguinte ele vê um como o Filho do homem que se dirigiu ao Ancião de dias, que estava assentado no trono, e “foi-lhe dado domínio, e Glória e o Reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu Reino jamais será destruído” (Daniel. 7: 14).

Daniel, perturbado com o que viu, pediu a interpretação daquelas coisas. À ele foi dito que os quatro animais são quatro reis que se levantarão na terra “mas os santos do Altíssimo receberão o reino e o possuirão para todo o sempre, de eternidade em eternidade” (Daniel. 7: 18).

Porém, Daniel queria conhecer a verdade a respeito do quarto animal, cujos dentes eram de ferro, “e também à respeito do... chifre que tinha olhos e uma boca que falava com insolência.

“Eu olhava e eis que este chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles. Até que veio o Ancião de dias e fez justiça aos santos do Altíssimo, e veio o tempo em que os santos possuíram o Reino”.
(Daniel. 7: 21)

Então foi dito à ele: O quarto animal será diferente de todos os reinos, devorará toda a terra, a pisará aos pés e a fará em pedaços.
Os dez chifres do animal correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino, e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros. Este

“Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues por um tempo... Mas depois se assentará o Tribunal para lhe tirar o domínio, e para o destruir e o consumir até o fim."

O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o Céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo...”

Observe com atenção: O quarto reino com pernas de ferro é também o quarto animal com dentes de ferro, ou seja, o Império Romano, que depois veio a se chamar “Santo Império Romano”

O capítulo seguinte, o de nº. 8 dá maiores detalhes do que faria o Santo Império Romano, que é representado como o quarto reino com pernas de ferro e também o quarto animal:

Na guerra entre o império Medo-Persa ( os braços de prata da estátua) e a Grécia (os quadris de bronze) venceu aquela que se tornaria o terceiro império mundial , a Grécia de Alexandre Magno. Mais tarde seus quatro generais tomaram o poder e se dividiram em quatro reinos:
A Síria, a Macedônia, o Egito e a Trácia. Depois deles levantou-se

“um rei de aparência feroz e de intrigas. Grande é o seu poder, mas não por sua própria força; causará estupendas destruições, prosperará e fará o que lhe aprouver, destruirá os poderosos e o povo santo...

...Por sua astúcia nos seus empreendimentos, fará prosperar o engano, no seu coração se engrandecerá e destruirá a muitos que vivem despreocupadamente, se levantará contra o Príncipe dos príncipes, mas será quebrado sem esforço de mãos humanas.
Cresceu até atingir o Exército dos Céus, a alguns do Exército e das estrelas lançou por terra e os pisou; engrandeceu até ao Príncipe do Exército, tirou dele o sacrifício diário e seu santuário deitou abaixo.
O Exército lhe foi entregue, com o sacrifício diário, por causa dos pecados. Lançou por terra a Verdade e o que fez prosperou”.


“Eis que te farei saber o que há de acontecer no último tempo da ira, porque esta Visão se refere ao tempo determinado do FIM”.


“Agora, vim para fazer-te entender o que há de suceder ao teu povo nos últimos dias, por que a visão se refere a dias ainda distantes” (Daniel. 10: 14)