Sexo na Literatura, ou, Literatura Sexual?
Se algo chama tanto atenção no “mundo das letras”, é literatura erótica!... Se na puberdade é freqüente a curiosidade sobre qualquer coisa que tenha sexo em seu conteúdo, não podemos dizer que é diferente na maturidade. Sexo é sexo, e fim! Vídeos, revistas, textos, sexo-fone, e muito outros recursos capazes de sintetizar a libido obediente, atraem com uma força poderosa o assunto: sexo. Quem não é curioso a respeito? Quantas são as fantasias sexuais no interior da alma humana que é constantemente pensada, e/ou, adquiridas por práticas sexuais? Só sei que é poderoso o consumo desse tipo de literatura que envolve o sexo como tema principal da narrativa. Um bom título sedutor, sensual, faz com certeza um despertar da curiosidade, e, desejo de foliá-lo por alguns momentos, até fixar a vista no resumo. Mas como seria a Literatura sem uma literatura erótica? A democracia é um forte símbolo representado pela Literatura em geral. Símbolo da liberdade expressada na comunicação humana, a Literatura é uma das mais legítimas.
Imagens “erotizadas” são comuns em muitas propagandas, cenas de filme, telenovelas, etc. Toda forma de expressão é permitida, e com habilidade e audácia se pode produzir um bom texto. Não sei se é tarefa fácil ou difícil construir um texto erótico! São tantas as opções que a criatividade pode ocupar-se trazendo a tona uma autêntica Literatura Erótica, como também outros estilos literários. Se alguém fala que tem preguiça de ler e que nunca conseguirá terminar um livro, talvez falte uma compreensão do que é uma a obra literária na formação do pensamento humano. Mas quem não gosta de ler não quer dizer que não gosta de sexo! É preciso então quebrar vários tabus a respeito de sexo na literatura. E bem sabemos que o tema “SEXO” é tão importante em nossas vidas, mesmo os reprimidos sentem isso, quanto ler um tratado social, um ensaio sobre a espiritualidade, teorias econômicas, literaturas sobre a sociedade, livros didáticos, etc.