LUME DA ESCURIDÃO
O candeeiro se apagou,
A luz sumiu, alguém partiu
Pouco restou em plenas noites frias de verão,
onde o calor dos corpos molhados de suor, a escorrer em suas vestes molhadas.
Onde unidas mostrava toda a curvatura de um ser moreno, que ao bailar servia de luzeiro à aqueles que ainda brindavam aos goles de cervejas e cachaça, numa palhoça de gente humilde, que ao som de sanfona, zabumba, triangulo e pandeiro, rompia em devaneio uma noite reservada apenas para tantos.