LUME DA ESCURIDÃO

O candeeiro se apagou,

A luz sumiu, alguém partiu

Pouco restou em plenas noites frias de verão,

onde o calor dos corpos molhados de suor, a escorrer em suas vestes molhadas.

Onde unidas mostrava toda a curvatura de um ser moreno, que ao bailar servia de luzeiro à aqueles que ainda brindavam aos goles de cervejas e cachaça, numa palhoça de gente humilde, que ao som de sanfona, zabumba, triangulo e pandeiro, rompia em devaneio uma noite reservada apenas para tantos.

Lima Valter
Enviado por Lima Valter em 29/01/2011
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