Ensaio sobre o dedo no pote de açucar.

Quanto mais tecnologia, mais conhecimento. Parece que com isso tudo, queremos conhecer as coisas e as consumi-las com maior voracidade possível.

Agora escrevendo me vê a mente o filme Avatar, mas a intenção nem era ir para esse lado, mas o filme reflete bastante o modo de pensar do ser humano.

Parecemos crianças grandes, pois criança curte coisas impactantes como core, gosta de muito doce ou coisas muito salgadas despreza as pequenas nuances, pois ainda não tem maturidade suficiente, para apreciar as pequenas nuances. E a delicia que é por exemplo o agro-doce.

Depois vamos crescendo e vamos parando de enfiar o dedo no pote de açúcar e vamos amadurecendo o paladar. Ou não.

Ou continuamos querendo esses prazeres imediatos, o leite condensado, o besteirol do qual não preciso me esforçar pra entender só chorar de rir, vou ler um livro de auto ajuda, ler o meia hora e pagar uma prostituta.

Isso tudo independe de classe social ou credo, pois se o cara cresce assim, ele pode ter estudado na escola mais cara e será uma merda de um vaso vazio, ou um cara que vem de uma situação fudida e vai agarrando todas as oportunidades de adquirir conhecimento e aplicar na sua vida pra ser alguém melhor. Vide ser alguém melhor não ter um carro zero, ou uma casa de praia, mas saber saborear os pequenos prazeres, os instantes de felicidade e não ficar buscando a felicidade utópica.

27~01~11.