Sobre o pseudoeufemismo
A arte da viajosidade é,
divagar sobre uma das coisas mais ridículas do mundo: os "pseudoeufemismos" do mundo atual. Li uma crônica que falava com perfeição sobre o assunto recebida por e-mail. E apaguei por um descuido... coisa de gente desligada do mundo. Mundo que está se ligando em criar eufemismos estranhos... as novas "regras da sociedade" dizem: "tomem cuidado", afinal, a sociedade atual acabou de adotar como abominável os termos "negro", "gay", "viado" e outros que não lembro. Ah, e nada mais de cantar aquelas músicas populares e infantis que você cantou no primário. Ou é preciso tomar muito cuidado, para não "influenciar" seus filhos. Afinal o cravo não pode brigar com a rosa, e a lelê que samba não pode apanhar mais. São apologias a violência. E aí perguntamos por qual motivo essas mesmas pessoas que criaram esses conceitos não são violentas. Afinal, com certeza devem ter visto muita 'apologia a violência', se a sociedade "viveu no erro" por tanto tempo. Não faço ideia de quanto exatamente, mas se é Villa Lobos, deve ser bem antigo. Por que? Algum deles consegue me apresentar uma resposta convincente? Vou esperá-la... deitado, olhando o teto. Enquanto isso, relembro que não me lembro de nenhum negro reclamar quando era chamado "ei negão, chega aí!" no meio da rua. E se você conheceu um, te afirmo que era exceção à regra. A situação da comunidade GLS é mais complicada. Alguns seguem a linha aí de não ligar, outros consideram heresia ter sua sexualidade revelada, e alguns héteros consideram heresia ter um por perto. Bem, a comunidade GLS não é o tema central do texto. A pergunta desse monte de letras juntas é "por que criar máscaras de eufemismo pra se colocar onde não precisa". Como disse a crônica que li, continuando nesse caminho, chegamos em uma situação crônica de chamar as pessoas baixinhas de "deficiente vertical". Ou talvez criem até algum nome cientifico que signifique "desprovido de hormônio do crescimento" pra ficar mais legal, as pessoas acharem requintado e todo mundo começar a usar. Vai ser uma coisa a mais que não vou entender. Bem, na minha humilde opinião (que não valia muito e segundo "as regras" começa a valer menos ainda por estar indo de encontro com elas) pessoas raramente são influenciadas por essas coisas. Pessoas do "tipo maria vai com as outras" tem algum "probleminha", dos feios. Cada um é cada um, pode criar sua consciência baseado em opiniões de outros, mas ele que escolheu defender o que defende. E esse tipo de "maria" tá aumentando, outra coisa que não entendo... mas isso aí vou deixar pra quando juntar mais letras sobre o assunto. Acho que é melhor não usar "acabou por aqui, galera". Que tal..."o texto está encerrado, nobres indivíduos semelhantes"? É, deve se encaixar nas "regras"...ou não.
Postado em: A arte da viajosidade, no dia 17 de janeiro de 2011
Post Scriptum: Agora que fui postar...vi que tava com 9666 leituras. Obrigado a todo mundo que leu. Ah é, segundo as "regras" eu sou "satânico" ou "fiz pacto com o diabo" por publicar o número supra citado. Ou seria "pessoa desafortunada que firmou laços com criaturas sombrias"? Não sei, não entendo as regras e as "regras" mesmo...
A arte da viajosidade é,
divagar sobre uma das coisas mais ridículas do mundo: os "pseudoeufemismos" do mundo atual. Li uma crônica que falava com perfeição sobre o assunto recebida por e-mail. E apaguei por um descuido... coisa de gente desligada do mundo. Mundo que está se ligando em criar eufemismos estranhos... as novas "regras da sociedade" dizem: "tomem cuidado", afinal, a sociedade atual acabou de adotar como abominável os termos "negro", "gay", "viado" e outros que não lembro. Ah, e nada mais de cantar aquelas músicas populares e infantis que você cantou no primário. Ou é preciso tomar muito cuidado, para não "influenciar" seus filhos. Afinal o cravo não pode brigar com a rosa, e a lelê que samba não pode apanhar mais. São apologias a violência. E aí perguntamos por qual motivo essas mesmas pessoas que criaram esses conceitos não são violentas. Afinal, com certeza devem ter visto muita 'apologia a violência', se a sociedade "viveu no erro" por tanto tempo. Não faço ideia de quanto exatamente, mas se é Villa Lobos, deve ser bem antigo. Por que? Algum deles consegue me apresentar uma resposta convincente? Vou esperá-la... deitado, olhando o teto. Enquanto isso, relembro que não me lembro de nenhum negro reclamar quando era chamado "ei negão, chega aí!" no meio da rua. E se você conheceu um, te afirmo que era exceção à regra. A situação da comunidade GLS é mais complicada. Alguns seguem a linha aí de não ligar, outros consideram heresia ter sua sexualidade revelada, e alguns héteros consideram heresia ter um por perto. Bem, a comunidade GLS não é o tema central do texto. A pergunta desse monte de letras juntas é "por que criar máscaras de eufemismo pra se colocar onde não precisa". Como disse a crônica que li, continuando nesse caminho, chegamos em uma situação crônica de chamar as pessoas baixinhas de "deficiente vertical". Ou talvez criem até algum nome cientifico que signifique "desprovido de hormônio do crescimento" pra ficar mais legal, as pessoas acharem requintado e todo mundo começar a usar. Vai ser uma coisa a mais que não vou entender. Bem, na minha humilde opinião (que não valia muito e segundo "as regras" começa a valer menos ainda por estar indo de encontro com elas) pessoas raramente são influenciadas por essas coisas. Pessoas do "tipo maria vai com as outras" tem algum "probleminha", dos feios. Cada um é cada um, pode criar sua consciência baseado em opiniões de outros, mas ele que escolheu defender o que defende. E esse tipo de "maria" tá aumentando, outra coisa que não entendo... mas isso aí vou deixar pra quando juntar mais letras sobre o assunto. Acho que é melhor não usar "acabou por aqui, galera". Que tal..."o texto está encerrado, nobres indivíduos semelhantes"? É, deve se encaixar nas "regras"...ou não.
Postado em: A arte da viajosidade, no dia 17 de janeiro de 2011
Post Scriptum: Agora que fui postar...vi que tava com 9666 leituras. Obrigado a todo mundo que leu. Ah é, segundo as "regras" eu sou "satânico" ou "fiz pacto com o diabo" por publicar o número supra citado. Ou seria "pessoa desafortunada que firmou laços com criaturas sombrias"? Não sei, não entendo as regras e as "regras" mesmo...