DESARMAMENTO EMOCIONAL

Destranquem os ferrolhos

Deixemos as portas destrancadas

Os ferrolhos abertos

Descruzemos os braços

Descruzemos as pernas

Se abra....Deixa a água da vida entrar...Alagar....Solte suas represas.....

Confie em alguém, abrace sua sombra.....Mescle-se consigo diante do espelho

Ajoelhe-se, se preciso for....Hoje em dia a coisa mais difícil do mundo é olhar

E ser olhado, partilhar, brincar de esconde-esconde....E ser flagrado por outro ser que se desarma dentro de você mesmo...

Dar as mãos então é como ser roubado.....

Cadê as estações, será que só de outonos se faz a vida?

E os nós o tempo todo apertado sobre o peito, como se estivéssemos nos defendendo de algo que está se perpetuando no ano calendário do fui.....Logo permaneço!

O relógio bate, o pulso arde, o roubo está em cada esquina de nossos olhos, em cada Avenida de nosso ser, em cada ser que se achega, em cada mar que se revolta, em volts de Pressão que se assoma as nossas crendices, em nosso lixo mental, em nossas prisões Internas. A que ponto chegamos? Seqüestros mentais...Estamos sendo saqueados via cérebro, nos amputam a realidade, nos mostram a dualidade que eles nos impuseram....

O nosso “Jesus Cristo(s)” ainda permanece atado na cruz???

Ninguém quer morrer

Mais a morte permanece lá na cruz dos elementais

Os inúmeros Jesus Cristo(s), ainda o crucificamos e a cruz ainda está lá...

Porque no fundo nos acovardamos...No fundo, a cruz ainda pesa....No fundo somos seres vazios que se preenchem com sua “ prenhez ” ególatra

Jesus ainda vive em nós sim, não ressuscitado, mais morto dentro de cada um de nós... No calvário de nosso egoísmo...Ainda sempre o crucificamos...Somos os povos que o abatem...Somos os Barrabás que se libertam...E o cordeiro ainda hoje é imolado...Porque o amor...É o eviscerado...O que nos acovarda...Diante do medo da crucificação...Diante do horto de nossa memória o crucificamos...No monte das oliveiras ele se sente só...E você já o manda para a preparação...Judas...Come do próprio pão...Todos somos Judas. Diante da consumação...E continuaremos Judas, enquanto o Senhor não adentrar em nossa vida...Não haverá ressurreição, só haverá a cruz à nossa espera...E não penses que nela estareis a salvo...Nem mesmo diante de ladrões seremos mais humilhados do que ele foi...Porque. ele, está crucificado dentro de nós...E a liberdade só existirá...Quando a água de seus olhos...A Siloé interna de sua piscina nos lavar por dentro...Para que possamos então, ter a paz da consolação...Bem aventurados os que tem sede de justiça porque assim se assumem os injustiçados...E na hora da colheita, o trigo diante do pão nosso de cada dia, saciará a nossa fome com o ressurrecto ser que não morreu dentro de nós. Perdoai senhor porque eles não sabem o que fazem...Mas eu, meu senhor...Viverei na tua ressurreição prontos a perdoá-los!

E ele o nosso pai continua lá! Prontinho pra sair dela...Você vai deixar a sua cruz vazia? Até quando?...Ninguém pode julgar a outrem enquanto não conhecer a si mesmo.