Analise filosófica- inicio

O objetivo deste ensaio é para trocar ideias com os leitores deste site e conhecer suas visões de mundo, sobre diversos assuntos. Agradeceria se compartilhasse comigo sua opinião e suas ideias em comentários prometo responder:

Que sentido temos ao acidente da existência, da inércia?

Que força temos contra a vontade natural que nos impulsiona ao desejo pratico?

Que valor damos a nós mesmos?

Queremos ser sempre eternos, sempre inesquecíveis...

Ser humano o único animal ciente da morte inevitável, todavia o único a temê-la.

Ainda me pergunto o quanto a inteligência e o intelecto vai poder nos desgraçar...

Invejo a ignorância que a religião nos coloca trocando a realidade existente, para valorizar o fenômeno inconsciente de imortalidade, de preferencia divina...

Ainda que não acreditasse seguia tais pensamentos com fervor de um ridículo, tão falso que tornava uma verdade as pessoas do mesmo ciclo religioso, afinal já que uma moleta existencial nos unia não seria diferente que ignoraria a realidade dos fatos entre nós mesmos, a dedução dessa transcendência e os modos como ela se comunicava ou o que ela exigia de nós ficava sempre defasada, porém sequer desafiada, eramos ovelhas que louvava nossos próprios balidos...

Com o abir dos olhos o mundo se tornou diferente, distorcido, totalmente diferente do que vivia a tempos atrás, na verdade totalmente contrario ao que vivera antes, até mesmo dito como o modo mais reprovável a se viver, vi de perto o poder da religião em cegar literalmente a percepção humana quanto ao mundo literal que vivemos, digo mundo literal pois não tenho condição ainda de utilizar o termo mundo real, pois filosoficamente não tenho certeza que qualquer ser humano por ser um ser pensante sentimental em menor ou maior grau tenha conhecimento deste mundo real, pois o sentimento a linguagem a sociedade assim como já disse anteriormente distorce essa visão do mundo e não falarei nesse aspecto nessa parte, adotarei desde já o que em minha limitada consciência filosófica tenho reconhecido como verdade para mim:

O mundo que vemos e conhecemos não é igual ao que de fato existe, nossas experiências sensoriais afetam diretamente a percepção do mundo; ou seja inconscientemente já fizemos uma analise do objeto(mundo) que vamos ter contato e só depois temos contato direto com o objeto em si sem a percepção objetiva deste objeto.

Nossas experiencias são particulares e o fato de partilhar ela com outras universaliza as emoções adaptando esta emoção ao conhecimento geral definhando tal emoção; O que temos em nossas mente são pensamentos abstratos que não tem exatidão com outro pensamento de outra pessoa, cada emoção é única exclusiva e o fato de termos que partilhar e ai temos que verbalizar (falar) sobre tal sentimento ou experiência nos obriga a utilizar definições que já foram criadas por outras pessoas e que dificilmente(ouso dizer que nunca) vai conseguir descrever claramente o que sentimos de verdade e este efeito nos leva a percepção parcial do que sentimos, pois a obrigação consciente de termos e definições não são a linguagem do nosso inconsciente o que nos apregoa algo verossímil do que sentimos porém jamais verdadeiro.

Quanto maior seu domínio sobre as palavras, maior a qualidade de aproveitar o mundo literal; em analise pratica dos ponto anteriores é fácil afirmar que a grande dificuldade do ser humano a levar a resolução de problemas e ao conhecimento pratico do ser em si mesmo, apenas com o aumento do vocabulário aumenta também a percepção parcial do mundo e das emoções, assim também vale o contrario, o não conhecimento das palavras impede o ser de uma experiencia mais completa e neste aspecto, posso dizer por experiencia empírica que a tendência dessa pobreza no vocabulário é a não aceitação de si até a “depressão social”* embora ainda pode até mesmo ser acrescido também de violência e agressividade.

*Entenda como depressão social aquela vontade desesperada de fugir e viver afastado de todos, vontade de suicídio para chamar a atenção, rebeldia para chamar a atenção.