Arrancando de mim
Vou desterrar pensamentos que já não me levam a nada e semear reflexões plausíveis de prazer. Um novo personagem me transcende, criado no âmago dessa desilusão com minha própria raça. De repente saio do monopólio das certezas absolutas que só me levaram a crer sem discutir, não que eu queira entrar em polêmicas, mas um bom debate sempre é estimulante, para pelo menos, saber que perdemos todo o senso do perigo que ocorre. Lembro, então de Sócrates ao afirmar que só sabia que nada sabia, e em uma proposta instigante me aproximo de sua sabedoria para afirmar, a mim somente, que não se perde tudo, quando nada se tem. Mas, essa conversa poderia continuar quem se habilita?