Divagando
De diferentes maneiras, somos e vivemos ora emoções arrebatadoras, ora vendavais que nos desterram. A nuvem de areia nos atinge os olhos de tal forma, que não sabemos o que é e o que não é uma irreparável ação. A perplexidade é burra, o medo totalmente desumano, nesse esconde - esconde de viver. Ter um corpo perecível e uma alma imortal deixa sempre um gosto amargo na boca, um olhar vago que ziguezagueia, uma procura do quê? No final, acabamos de certa forma, reduzidos na poeira das notícias, a meros números estatísticos. Como meros brinquedos desprezados por criança mimada vamos seguindo e nos acostumando a apenas chorar escondidos debaixo dos monturos de lixo deixado pela tormenta.