Fragmentos de O moralista.

Por muito tempo tentei compreender este sonho que tive, uma regressão, diriam os crédulos do espírito, mas eu não posso me apegar a este tipo de devaneio, minha lógica não permite crê que o homem possa ter algo além de um cérebro. Estas reações químicas que afetam nosso estado de espírito, são reflexos de outras condutas morais que compartilhamos com nossos pares, herença gênetica que nos afetam sobremaneira. Também não posso negar, que o desejo inconsciente que nutrimos de ser outra pessoa, não tenha poder de nos confundir, a ponto de ter delírios como este sonho que sonhei quase acordado. Todos nós, vez por outra tentamos fugir da nossa própria realidade, isso se dá pelo fato de não vivermos satisfeitos com o que temos, aquilo que somos. A ideia de livre-arbítrio natural não justifica nossa inteira personalidade, não somos criadores de nós mesmo, somos aquilo que nossa carga gênetica e psicológica plasmou, por incontáveis eras. Fruto de uma humanidade moralmente doente.

Mas quem não gostaria de viver outras experiências, sermos outro tipo de pessoa? Muitos de nós não gostamos de ser comparados nem mesmo com os nossos pais; se formos considerados bom caráter, então não queremos atribuir o mérito aos nossos genitores, se não formos bem quistos entre os demais, por falta de bom caráter ou desfio crasso de conduta, tentamos disfarsar, com argumentos vazios de que não somos fracos nem incapazes, e sim que é a sociedade que eleva de mais os níveis e padrões morais, por isso não conseguimos alcançá-los. Em um contexto unversal, talvez exista aqui um pouco de verdade, embora relativa. Todavia se tratando de pessoa única, sem fugir obviamente de um contexo cultural, o homem fruto do meio, eu concordo que há uma expectativa muito alta para algumas civilizações; nao podemos esperar que um latino, por exemplo se comporte de maneira igual a um europeu, no que tange à sua moral ou ética de convivencia com outros homens.

A educação é fator preponderante neste respeito, sem levantar qui uma apologia aos bem-educados, digo que a falta de nobreza entre o povo atrasado das américas é fruto de uma deseducação milenar, não penas concernete à moral, pois há de sobra aqui a pseudo moral cristã, que a meu ver não eleva o homem, embora persistam e defender que eleva a alma. Mas vivemos em um mundo físico, as pessaos são carne o ossos, que precisão se alimentar, se vestir. Desde cedo se aprende que num sistema capitalista, a lei que rege os homens é a mesma leia àurea dos Hebreus, dente por dente e olho por olho. Portanto se um homem não tem berço, nem fortuna, vai ao extremo do instinto, para conseguir a sua sobrevivência. Os costumse e leis que se apilcam a um povo não deviam ser os mesmos para todo o globo, há tribos que não compreendem, por exemplo o que quase todas as constituilções rezam. A lei é igual para todos, ninguém é diferente perante a lei. Quando se percebe que este código de lei é pura hipocrisia, e que não há de fato igualdade em lugar algum, alguns homens se tornam justiceiros, como animais vão atrás de sua porção diária de vida, a natureza é superior ao imaginário de uma alma educada.

Plagiando Nietzsche, o homen bem-educado é doente, e fraco, as guerras são verdadeiras expresões de força, supremacia dos espiritos superiores, é nelas que se aprimora os homens e as naçoes, foram as guerras que possibilitaram uma consciência superior, a de que os homens não nasceram para serem iguais, assim se contradizeria a próproia criação que os deu à luz de forma muito díspares.

Se assustou com o meu raciocínio? Não defendo hoje a guera literal, mas há uma verdade que já foi provada - os resultados da guera foram benéficos para a tual humanidade? Nós nos tornamos mais pacíficos? Claro! Diriam os senhores que estam com os buros n´agua. Pode ser, de forma relativa. Não usamos mais gazes venenosos, nem campos de concentração, mas não concordaria que a miséria que nós alimentamos a cada dia, com o nosso eguísmo, não tenha rastros mais difíceis de se apagar que os deixados por Hitler e seu socialismo Anti-Semita?