Chegada

Chegada - ( Ou capítulo I - Primeira parte dessa história)

Ela não pintou aquele dia em cores de idealizações, mas nos anseios do imprevisto veio o puro sabor do que é real. Realidade que chegava aos poucos, a cada passo na dança de um reencontro.

No escuro da noite a imagem do pássaro em sua direção dizia o quanto era especial aquele passo, sem promessas ou hipóteses, mas olhares trocados no espaço de um momento.

Sorriu-lhe numa distância já possível enquanto ele desvendava suas tais surpresas - era impossível não o esperar.

Ele chegava com as gentilezas próprias, para os sorrisos agora desapercebidos encantamentos que agora ela já sentia.

Se a sintonia era nada mais que costumeira, o imprevisível sempre lhe trazia os bônus.

Hoje ao recordar, ela pensava: "Meu bem, a dança era você quem conduzia, e sem imediatismos, para a maturação dos frutos..."

No blog, em outras partes também.

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Raiana Reis
Enviado por Raiana Reis em 26/11/2010
Código do texto: T2637883
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