DITOS E EXPRESSÕES
* Existem certos ditos que, apesar de lhes compreender o significado, por mais que me esforce, não consigo captar a origem. “Lavar a égua” – é incrível, não sei o que tem de tão sensacional nesta atividade para ser usado como sinônimo de sucesso.
* Intrigante também é a expressão “sem sombra de dúvida”. Ninguém usa na forma positiva. Na incerteza, não se fala “com sombra de dúvida”. Como será uma sombra de dúvida? Como se pode afirmar que ela não está presente, assim, sem sombra de dúvida?
* E “voltando a vaca fria”? Vem de onde? Fico com a pulga atrás da orelha.
* Ditos de caráter onomatopaicos são muito utilizados por pessoas que atropelam a fala, suprimindo uma possível pausa por “itererê-itororó”, “patati-patatá” ou “pepepê-papapá”. Conheço pessoas que são useiras e vezeiras em usá-las, mas que, por não passarem recibo neste sentido, ficaram cheias de dedos comigo.
* Quando se quer sentenciar, encerrar a conversa usa-se “de uma vez por todas”. A expressão é forte, resume, sintetiza, evita e despreza outras tantas vezes – agora é por todas e de uma vez, nunca aos poucos. E se o interlocutor for de palavra, não haverá outras tantas vezes. Essa agora vale por todas e fim de conversa.
* Para não provocar tempestade em copo d'agua, coloco as minhas barbas de molho e termino afirmando: tudo azul, não vou segurar esta peteca, não está mais aqui quem falou... boca de siri, tenho dito.
* No entanto, fica ainda a dúvida quanto à qualidade gustativa da sopa no mel e quanto à praticidade de se ter uma mão na roda.
* Existem certos ditos que, apesar de lhes compreender o significado, por mais que me esforce, não consigo captar a origem. “Lavar a égua” – é incrível, não sei o que tem de tão sensacional nesta atividade para ser usado como sinônimo de sucesso.
* Intrigante também é a expressão “sem sombra de dúvida”. Ninguém usa na forma positiva. Na incerteza, não se fala “com sombra de dúvida”. Como será uma sombra de dúvida? Como se pode afirmar que ela não está presente, assim, sem sombra de dúvida?
* E “voltando a vaca fria”? Vem de onde? Fico com a pulga atrás da orelha.
* Ditos de caráter onomatopaicos são muito utilizados por pessoas que atropelam a fala, suprimindo uma possível pausa por “itererê-itororó”, “patati-patatá” ou “pepepê-papapá”. Conheço pessoas que são useiras e vezeiras em usá-las, mas que, por não passarem recibo neste sentido, ficaram cheias de dedos comigo.
* Quando se quer sentenciar, encerrar a conversa usa-se “de uma vez por todas”. A expressão é forte, resume, sintetiza, evita e despreza outras tantas vezes – agora é por todas e de uma vez, nunca aos poucos. E se o interlocutor for de palavra, não haverá outras tantas vezes. Essa agora vale por todas e fim de conversa.
* Para não provocar tempestade em copo d'agua, coloco as minhas barbas de molho e termino afirmando: tudo azul, não vou segurar esta peteca, não está mais aqui quem falou... boca de siri, tenho dito.
* No entanto, fica ainda a dúvida quanto à qualidade gustativa da sopa no mel e quanto à praticidade de se ter uma mão na roda.