Morte
Morte se equipara com a Reticência
Já perceberam que a simbologia: (...) representa não um fim, mas uma passagem?
Passa da concretude das palavras para uma vibração da imaginação,
eu escrevo e deixo que vocês...
Percebe? A liberdade agora é sua, não minha,
mesmo que essas palavras também não sejam mais minhas e sim de quem às lê,
mas ainda há nelas uma fonte matricial,
um eixo interpretativo que supõe espaço-tempo,
Reticência não, elas são o signo da transcendência.
Palavras são rios,
Reticência é o mar, o horizonte, a morte.
Aliás, horizonte e morte têm muito em comum,
ambos são o limite da vista e ambos excitam poesia
instintivamente vibram em nós continuação, ou eternidade.
Olhamos, finitos, e não nos fatigamos.
E ainda sentimos o infinito nos olhar, perpetuar...
Por isso na língua portuguesa experimental, popular, não a da academia brasileira de letras, mas a das letras constantemente vividas e re-formuladas, a essas, proporia a troca da palavra morte, por: (...).
Isso certamente contribuirá para uma mudança de paradigma de crises ontológicas.
Podendo até superar o medo da morte,
Afinal, se o leitor ao invés da palavra morte, carregada de óticas e semióticas, se deparar com (...) garanto a vocês, até curiosidade vai dar.
A vida é assim, você está e de repente você...
E assim a gente segue descrevivendo, cientes que a qualquer momento podemos...