Flor
Não devias vir assim!Tão bela!Aliás,nunca mais devias vir.
Bem sabes que quando vais,levas tu toda a vida que em mim habita!
...não,espere!perdoe...rogo,não mereço mas perdão peço!me apresso!
Estupidez acabo de esculpir contra ti,sempre tão bela!
Mas...não vá,fique!...não sou mal.Apenas não possuo mãos,olhos muito menos,para amparar tamanha beleza!
Não ria,sabes o quanto és bela!se quiserdes até brinco de poesia,
lhe comparando à rosa amarela.Até aprendo geometria,embora tua beleza seja infinitas aquarelas...isso,encoste.recoste na velha poltrona,embora te queira perto,vivo em intensas ondas.
Um pedido apenas.deixe me ver...permita mirar-te um pouco mais!
em troca de tal presente,podes descansar nesta poltrona que...
já foi nossa...mas...quer dizer.sim querida claro...será sempre.
...isso,eu sei que percebes,não é um presente que te dou,apenas te quero mais um pouco...sabe,hoje folheio lembranças minhas.amareladas.tanto me dói o tanto que te sufoquei!hoje...não tudo bem,fique aì!hoje eu é que vivo sufocado!