O real é uma invenção.
O ser humano é um ser social. Isso é fato. Necessita do contato com o outro para se estabelecer como sujeito e jamais estará livre das cicatrizes do encontro interpessoal. Desde que nasce se inscreve dentro de um mundo já pronto e, à medida que absorve esse mundo para dentro de si constitui o seu próprio mundo, ou em outras palavras, a sua subjetividade. Estando inscrito assim nesse “mundo pronto” com seu “submundo particular”, é preciso aprender que nem tudo está de acordo com o que se passa a nível subjetivo e que a realidade não esta “pronta” para o atendimento de seus desejos. Mas o que é o real senão aquilo que o homem torna?
Bruno Lopes / 2010