Deitado eternamente em berço... triste.

Eu bem que poderia oculta isso em uma poesia, mas não quero ser mal entendido. Friamente, tem dias que sinto grande vontade de matar algo ou alguém ou simplesmente me matar. Não sei de onde surge isso, não sei entre aspas. Porque eu sei sim, afinal, sou um humano.

Meu desejo por "sangue" está ficando cada dia mais insaciavel. Minha muchila lotada de ódio está quando transbordando aos olhos inertes que me rodeiam. Gente fria! Escolheram uma estrada cuja bondade é sua única "essência", almejando uma pseudofelicidade que advém de um inegável sentimento de cansaço psicológico! Totalmente debilitado! Triste!

Analogamente, a música demonstra isso de forma nua e crua: pegue apenas as notas "felizes" e toque sua música que você simplesmente vai achar irritante por demais e desejará as notas "tristes" também. O mesmo acontece à natureza: ora, se o Sol fosse o símbolo dessa pseudofelicidade e fosse cultivado a ponto de existir permanentemente único, o resultado seria, no mínimo, "tristeza"; porque tu nunca mais iria ver o brilho da Lua!

Porra de "verdade"! "Moral" do caralho! "Felicidade" inútil!

Pegue seu pacotinho recheado de alegria e some da minha frente antes que a lei da contradição me obrigue a fazer você ver o outro lado da verdade. E por favor, não me venha falar em religião. Minha fé ultrapassa todo seu entendimento encantado de "paraíso".

Deveras Louco
Enviado por Deveras Louco em 22/10/2010
Reeditado em 22/10/2010
Código do texto: T2572823
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