Mario Vargas Llosa
Mario Vargas Llosa, um político medíocre, que nunca saiu do primeiro capítulo, sua biografia é de um escritor político e não o contrário, para o bem dos peruanos ele não consiguiu implacar suas ideias marxistas no mundo concreto da política.
Nascido no mundo latino, se tornou revulucionário natural, pela miséria que conheceu na própria pele. Viveu sua vida, grande parte fora de sua pátria, escolheu ser escritor a ser político por tempo integral. Viajou e morou pela europa - estudou em boas faculdades e hoje se tornou um cidadão do mundo e um crítico daquilo que se negou a viver. Sua obra é relevante, sobretudo pelo esforço de criar personagens que vão de um extremo a outro das potencialidades da alma humana. Há em seus textos um desejo de superação, mas há também o lado realístico do fracasso das ideologias de massa. Mario Vargas tem, como a maioria dos intelectuais, uma preocupação com a liberdade e com a democracia na américa latina. Por isso critica todas as formas de ditaturas, até a política externa do Lula não lhe fuigiu do crivo, e é digno de nota que ele não morre de amores por Chaves, mas é tudo forma de discurso, apenas retórica sem ação concreta.
Mas como todos os homens, que percebem ao envelhecer, que não conseguiram mudar o mundo, e que devem se moldar aos seus ditames, Mario não foi diferente, aceitou ser um viajante palestrante a se dedicar de corpo e alma à causa dos miseraveis compatriotas. Hoje é rico, e como Garcia Marquez, ele não faz mais livros bons como os do tempo da luta pela igualdade. É agora um desigual, um milhonário que perdeu o foco, desistiu da luta. O sistema faz envergar a ceviz das almas mais vigorosas, o poder que impera sobre toda e qaulquer idelogia libertária é o capitalismo.