Tomé o apóstolo faminto
Tomé – o apóstulo faminto
Tomé era israelita de nascimento, carpinteiro por profissão, magro e desconfiado e esfomeado por tradição. Como não estava nem aí (nem aqui... ) quando disseram que Jesus reapareceu aos discípulos, Tomé quis ver para crer, como São Tomé. Pediu provas irrefutáveis para acreditar na ressurreição do Mestre e que providenciassem uns óculos mais fortes (ver para crer) porque os seus estavam fracos. Jesus, que não era bobo nem nada, com uns gestos rápidos de mão, num passe de mágica, como por milagre, do nada, materializou uns óculos e pediu-lhe que tocasse suas chagas, mesmo sem luvas de borracha!
Foi Tomé que perguntou a Jesus, durante a Última Ceia: o que teremos de entrada? E qual caminho que conduz ao Pai e a um restaurante baratinho? Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho de um restaurante não muito caro na sua ausencia?
Ao que disse Jesus:
"Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, mas nada sei sobre restaurantes. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim e pede para rangar. Diga-se de passagem que o Mestre não conhecia o jeito entrão do presidente Lula....".
Tomé, de temperamento audacioso, cheio de generosidade e de fome, professou que, se Jesus era realmente Deus e Senhor, devia conhecer pelo menos um guia de bares e restaurantes e anotou o nome de uma pensão baratinha que ouviu alguém, por misericórdia, falar. Ausente na primeira aparição, duvidou que Jesus tinha voltado sem saber nada sobre restaurantes.
Oito dias depois – fome aumentando - achavam-se os discípulos novamente famintos dentro de uma casa - ávidos por alimento espiritual e físico, principalmente físico e com um molho ao ponto, quando Jesus veio se esgueirando por entre as paredes (as portas estavam fechadas) pôs-se no meio deles e disse: "A paz esteja convosco!" E, olhando para o esfomeado discípulo falou:
"Põe teu dedo aqui e vê minhas mãos! Estende tua mão e põe-na aqui, mesmo sem luvas de borracha, e não sejas incrédulo, mas crê!" Tomé incrédulo e já quase sem forças devido a fome respondeu: "Meu Senhor é meu Deus e meu garçom, um prato de comida pelo menos! (pasmem.... falou em português)", tornando-se assim, o primeiro dos apóstolos a se dirigir a Jesus nestes termos. Ninguém até aquele momento, nem mesmo Pedro e João, havia pronunciado a palavra "Deus" e "fome" dirigindo-se a Jesus assim com tanta intimidade, até porque eles falavam aramaico e não português.
Tomé era o quarto apóstolo em magreza, o terceiro em idade depois de Pedro, mas, ao contrário deste, tinha lá seus envolvimentos com mulheres, mesmo sem ser casado, assim como Bartolomeu, André, Simão, Judas e o próprio Jesus que era visto sempre com Madalena após o sol se por. Segundo as partituras, a música " o ma , o mada, o madalena... " já era entoada por Jesus àquela época e segundo as escrituras, foi em resposta a Tomé que Jesus introduziu o mistério trinitário: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida (café, leite e pão com manteiga).Ninguém vai ao Pai e a restaurante senão por mim – novamente esqueceu-se de citar a possibilidade de usar o Lula... . Se vocês me conhecem, conhecerão também meu Pai."
Essa afirmação é um tanto obscura e espantosa por que não consta que o Pai e Jesus sejam minimamente parecidos.
Tomé incitou os discípulos a seguir Jesus e a morrer, mas não de fome, com ele na Judéia dizendo a eles:
Vamos também nós, vamos segui-lo, mas de barriga cheia, Poderemos morrer com ele, mas não de fome. Antes vamos rangar!