“Nem sempre o que parece é.”

1)     
A Lógica
Se fossemos apurar a conceituação desde Aristóteles (Organon) teríamos que, necessariamente, atravessar isagoge, ‘quinque voces’ (ou ‘predicabili’), ‘fallaciae’ etc, fazendo com que nos desviássemos dos objetivos desse Tópico;

2)     
Por conseguinte, facilitando a nossa compreensão, faremos uso do conceito ‘wiki’: "A lógica (do grego clássico λογική logos, que significa palavra, pensamento, ideia, argumento, relato, razão lógica ou princípio lógico), é uma ciência (...) fortemente ligada à Filosofia. Já que o pensamento é a manifestação do conhecimento, e que o conhecimento busca a verdade, é preciso estabelecer algumas regras para que essa meta possa ser atingida. Assim, a lógica é o ramo da filosofia que cuida das regras do bem pensar, ou do pensar correto, sendo, portanto, um instrumento do pensar. A aprendizagem da lógica não constitui um fim em si. Ela só tem sentido enquanto meio de garantir que nosso pensamento proceda corretamente a fim de chegar a conhecimentos verdadeiros. Podemos, então, dizer que a lógica trata dos argumentos, isto é, das conclusões a que chegamos através da apresentação de evidências que a sustentam."

3)     
Como ‘sugestão de exercício’, no sentido de verificarmos, nesse caso, uma ‘lógica vernacular’, e assim acusarmos graus de dificuldades, apresentamos aqui um exemplo que pode (quem sabe?) auxiliar como serviço paramétrico que ‘ajuste o foco’, principalmente no intuito de aferirmos e refutar ‘doxa’ e nos aproximarmos de ‘factum’.

Nossa Língua Portuguesa
A língua portuguesa é uma língua românica, flexiva que se originou no que é hoje a Galiza e o norte de Portugal, derivada do latim comum que foi introduzido no oeste da península Ibérica há cerca de dois mil anos, tem um substrato Céltico/Lusitano resultante da língua nativa dos povos pré-romanos que habitavam a parte ocidental da península Ibérica (Galaicos, Lusitanos, Célticos e Cónios). O idioma se espalhou pelo mundo nos séculos XV e XVI quando Portugal estabeleceu um império colonial e comercial (1415-1999) que se estendeu do Brasil, na América, a Goa, na Ásia (Índia, Macau na China e Timor-Leste).
Foi utilizada como língua franca exclusiva na ilha do Sri Lanka por quase 350 anos. Durante esse tempo, muitas línguas crioulas baseadas no português também apareceram em todo o mundo, especialmente na África, na Ásia e no Caribe.

cavalo – cavaleiro – cavalheiro – cavalaria – cavalgar – Cavalaria – cavalgada – cavalgadura
 
Língua Inglesa
O inglês (English) é uma língua germânica ocidental que se desenvolveu no sul da Grã-Bretanha durante a Idade Média. Como resultado da influência militar, econômica, científica, política e cultural do Império Britânico, durante os séculos XVIII, XIX e início do XX, e dos Estados Unidos desde meados do século XX.

horse – knight – gentleman – chivalry – to ride – Cavalry – rodeo – boor
 

Nossa Língua Portuguesa, pela excelência de sua ascendência, tem, dentre suas características plenamente lógicas, um importante fator que é basear-se em ‘radicais’, incorporando ‘elementos vernaculares’ (inclusive do tupi-guarani, do iorubá etc) ancorando-se em pilares históricos (como a pronúncia normal do português brasileiro, por exemplo), o que não ocorre em muitas outras linguagens (Geoffrey Chaucer ‘que o diga’) muitas das quais ilógicas, discrepantes e dissonantes, as quais somente vigam através da imposição cultural, subsidiada pelas armas ao invés do intercâmbio e que solapam soberanias inclusive no uso do desconhecimento de ‘formadores de opinião’ ou (o que é medonho) na venalidade desses mesmos.