Talvez...
Talvez ela esteja chorando enquanto colhe cerejas, escreve versos, olha para as núvens, nunca se sabe, só ela sabe o que se passa naquelas mãos firmes e delicadas, naquela mente ágil e inquieta, na dor sempre presente, dor que vem de um amor maior que o mar, maior que tudo. Tudo mar, tudo amor, tudo dor, tudo presente, tudo inquieto, tudo ágil, delicado e firme. As suas mãos passam em núvens, versos escreve, cerejas colhe e os olhos, ah, os olhos! os olhos choram...