Nem Claro, Nem Escuro, Mas Já é Dia...
Oásis de uma vida árida,
És, todo, uma trilogia
Do eu, tu e o mundo.
Uma química
De lusco-fusco única
Onde me vejo imune.
Mergulho livre...
Panorama fértil,
A cada nível vou fundo.
Amo-te servil
Viril e flamejante…
Abrigo meu, infante,
Meigo menino,
Que nos meus braços dorme,
Quando sou tua amante.
Excerto do Poema
A palavra "lusco-fusco" provém do Latim luscu + fuscu, que significa, etimologicamente, escuro. Este substantivo masculino tem como sinónimos "anoitecer", "a hora do crepúsculo vespertino" e "dilúculo" . Sendo assim, pode ser um momento do primeiro alvor ou despontar do dia, crepúsculo matutino. Assim como pode ser um momento vespestino da alvorada e ocaso. Em sentido figurativo, lusco-fusco pode também ser referido como "quase claridade", o anoitecer, o momento de transição entre o dia e a noite (da tarde ou da alba).
Há quem afirme que durante o lusco-fusco, a Terra inverte o sentido da rotação sobre o seu eixo. Há quem garanta que o lusco-fusco é apenas uma ilusão. Na realidade, a transição do dia para a noite e da noite para o dia dura apenas dois décimos de segundo à hora crepuscular.
Há momentos singulares todos os dias entre a noite e o dia e entre o dia e a noite, que repetem-se como palavras formando versos semelhantes, numa linha melódica diferenciada, que fazem toda diferença, aos sentidos a exemplo do poema de Damien Rice 'É Isso Aí…'
Eu não sei parar de te olhar
Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar…
Haja Nietzsche com seu niilismo e o eterno retorno do mesmo…
Ibernise.
Barcelos (Portugal), 22.08.2010.
Núcleo Temático Educativo.
Oásis de uma vida árida,
És, todo, uma trilogia
Do eu, tu e o mundo.
Uma química
De lusco-fusco única
Onde me vejo imune.
Mergulho livre...
Panorama fértil,
A cada nível vou fundo.
Amo-te servil
Viril e flamejante…
Abrigo meu, infante,
Meigo menino,
Que nos meus braços dorme,
Quando sou tua amante.
Excerto do Poema
A palavra "lusco-fusco" provém do Latim luscu + fuscu, que significa, etimologicamente, escuro. Este substantivo masculino tem como sinónimos "anoitecer", "a hora do crepúsculo vespertino" e "dilúculo" . Sendo assim, pode ser um momento do primeiro alvor ou despontar do dia, crepúsculo matutino. Assim como pode ser um momento vespestino da alvorada e ocaso. Em sentido figurativo, lusco-fusco pode também ser referido como "quase claridade", o anoitecer, o momento de transição entre o dia e a noite (da tarde ou da alba).
Há quem afirme que durante o lusco-fusco, a Terra inverte o sentido da rotação sobre o seu eixo. Há quem garanta que o lusco-fusco é apenas uma ilusão. Na realidade, a transição do dia para a noite e da noite para o dia dura apenas dois décimos de segundo à hora crepuscular.
Há momentos singulares todos os dias entre a noite e o dia e entre o dia e a noite, que repetem-se como palavras formando versos semelhantes, numa linha melódica diferenciada, que fazem toda diferença, aos sentidos a exemplo do poema de Damien Rice 'É Isso Aí…'
Eu não sei parar de te olhar
Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar…
Haja Nietzsche com seu niilismo e o eterno retorno do mesmo…
Ibernise.
Barcelos (Portugal), 22.08.2010.
Núcleo Temático Educativo.