Neurose e Dependência Química, a recuperação ao seu alcance.



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NEUROSE, ONDE TUDO COMEÇA...

A neurose é uma perturbação mental ou emocional que não compromete, entretanto, as funções da personalidade. Isso significa que o doente, embora vivendo em penoso estado de distúrbios mentais e comportamentais, tem plena consciência desse estado e, por não violar flagrantemente as principais regras sociais, pode levar uma vida “aparentemente normal”.
Parece que já está cientificamente comprovado que não são os fatos da vida que levam uma pessoa à neurose, mas sim a sua reação anormal a esses fatos. É a interpretação que o indivíduo dá aos acontecimentos e situações, que conduz à saúde ou à doença emocional. O neurótico, em permanente conflito com o mundo que o cerca, tenta fugir e essa fuga pode ser fatal para algumas pessoas, como, por exemplo, o alcoólatra ou o usuário de drogas ilícitas.
Entre os principais transtornos neuróticos ou da personalidade, destacam-se, pela ordem de ocorrências: ansiedade, depressão, insegurança, medo (inclusive as formas mais graves, como fobia social e síndrome do pânico), distúrbios sexuais, nervosismo, neurastenia, insônia, apatia e pensamentos suicidas.
Certos transtornos neuróticos, se não tratados adequadamente, podem afetar gravemente a qualidade de vida do indivíduo ou até mesmo incapacitá-lo para interagir no seu meio social ou profissional. Em casos extremos, esses transtornos podem conduzir ao crime ou ao suicídio.
Parece já ser consenso entre os profissionais da Medicina que, embora a doença mental e emocional possa ter causas orgânicas, a esmagadora maioria das neuroses são devidas a causas psíquicas e, como já foi dito acima, não em relação ao fato, mas em relação à maneira como o indivíduo reage a esse fato.
Se a neurose, enquanto perturbação mental e emocional, não produzisse outras conseqüências a não ser aflição mental e um estado de permanente incompatibilidade com o mundo, já seria uma doença das piores. Entretanto, o dado mais alarmante e cruel que se tem atualmente sobre a neurose é que, na maioria dos casos, na tentativa desesperada de fugir da realidade que o cerca, o doente busca o álcool (ou outras drogas) ou outras formas de evasão psíquica como jogo, comida em excesso ou sexo compulsivo, tornando-se, então, um refém da dependência. A partir daí, em termos sociais, o indivíduo passa da condição de emparedado social para a de desajustado e, finalmente, para a de persona non grata.
Em função disso, a doença deixaria de ser catalogada como uma das piores, para ser talvez a pior, tendo em vista o seu enorme raio de propagação e desdobramentos: alcoolismo, dependência de outras substâncias psicoativas, compulsões para jogo, comida ou sexo, demência e suicídio. E, neste caso, discute-se a eficácia dos medicamentos psicoativos: antidepressivos, tranqüilizantes, ansiolíticos, soníferos, etc. Pode um produto químico - ingerido de fora para dentro - corrigir um distúrbio mental e/ou comportamental - que, obviamente, se produz de dentro para fora?
Parece evidente que os medicamentos psicoativos têm indicação e uso extremamente indispensáveis em certos quadros neuróticos graves, tais como, depressão e fobia social severas, síndrome de pânico, insônia rebelde, pensamentos suicidas, etc. Mas, além disso, eles são, como querem alguns, meros paliativos para uma doença da alma cuja causa remota até mesmo o próprio doente pode desconhecer?
Somente o tempo e os avanços da Medicina Humana poderão nos elucidar tais questões.

DEPENDÊNCIA QUÍMICA, UMA DAS PIORES CONSEQUÊNCIAS DA NEUROSE.

Podemos dizer que droga é uma substância química que, introduzida no organismo, produz sensações de que o usuário gosta. Alguns profissionais chamam tais sensações de estados de consciência alterada, uma sensação de bem-estar, mas também algum tipo de intoxicação e, com o tempo, de dependência.
Essa definição inclui o álcool, o tabaco, mas também drogas ilícitas como heroína, cocaína, maconha, cola de sapateiro e, ainda, as drogas lícitas e controladas: antidepressivos, estimulantes, tranqüilizantes, ansiolíticos, moderadores do apetite, e outras.
A Dependência Química, isto é, a dependência de drogas lícitas ou ilícitas, receitadas ou não, é, portanto, uma só, quer seja relacionada com o abuso do álcool, quer seja relacionada com a maconha, cocaína, heroína, ecstasy, etc. e, segundo estudos e pesquisas científicas modernas, o indivíduo já nasce predisposto ou não para essa dependência.

ALCOOLISMO, A PERIGOSA VARIANTE DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA.

No entanto, é geralmente com o álcool, droga lícita e socialmente aceita, de fácil acesso e de uso até mesmo incentivado pela sociedade de consumo, que essa dependência - que poderia permanecer dentro do indivíduo em inalterável estado de má tendência psíquica - aflora na personalidade do predisposto nato, tornando-o consequentemente vulnerável ao uso de outras drogas.
Em razão disso, o tratamento e a prevenção do alcoolismo é, sem dúvida alguma, prioridade em qualquer conjunto de ações que visem a minimizar o problema da dependência química que assola a sociedade contemporânea.
Ao contrário do que muitos pensam, a doença do alcoolismo não se resume numa questão de beber direito ou não, nem tem relação direta com o uso contínuo ou periódico da bebida. Você pode ser um cavalheiro quando bebe e mesmo assim ser um alcoólatra. Grande parte dos alcoólicos em fase de recuperação relatam que jamais causavam problemas quando bebiam, embora não soubessem parar após o primeiro copo; procuraram ajuda para o seu alcoolismo porque perceberam, a tempo, que estavam se matando lentamente ou caminhando para a demência alcoólica. Você pode também tomar seus tragos todos os dias e não ser um alcoólatra, mas, em compensação, pode beber só de vez em quando e, mesmo assim, experimentar desagradáveis episódios de incontinência alcoólica e amargar incalculáveis prejuízos morais e sociais.
O alcoolismo, na verdade, é uma conjunção de dois fatores, sendo que o primeiro e mais grave é a predisposição psíquica que consiste, na fase inicial, numa atração incomum pelos efeitos euforizantes e/ou dopantes da droga-álcool seguidas, numa fase intermediária, de uma dificuldade para controlar-se, isto é, parar de beber após ingerir o primeiro gole, e mudança acentuada da personalidade durante as bebedeiras; finalmente, na fase crônica, o indivíduo deixa-se dominar por uma obsessão permanente para usar bebidas alcoólicas apesar de todos os prejuízos e nefastas conseqüências que experimenta, o que caracteriza a dependência completa.
Essa predisposição psíquica é, segundo alguns estudiosos do assunto, uma característica genética, mas se desenvolve e evolui para a compulsiva dependência geralmente após o estabelecimento do hábito de beber. Daí a equação: predisposição psíquica + hábito de beber = dependência alcoólica. Somente em casos raríssimos a dependência alcoólica se manifesta sem a associação dessas duas condições psicossociais.
Para identificar essa predisposição a tempo de evitar a via crucis do alcoolismo, a pessoa, sempre que estiver ingerindo bebida alcoólica, deve perguntar-se: “Por que motivo estou bebendo agora? É Natal, Ano Novo, aniversário de alguém, alguma data especial? Consigo largar facilmente o copo depois que começo a beber? Quando bebo, continuo eu mesmo, isto é, meus padrões de conduta não sofrem alterações?” Se não conseguir responder “sim” a todas essas perguntas, provavelmente a pessoa estará a caminho de meter-se em sérios apuros por causa da garrafa.
Analisando o alcoolismo sob esse aspecto da predisposição inata, acredita-se que ele seja também hereditário, embora não sejam raros os casos de filho abstêmio gerado por pai alcoólatra ou filho alcoólatra gerado por pai abstêmio. Contudo, mais da metade de filhos de pais alcoólatras têm, mais certo ou mais tarde, problemas com o uso descontrolado e/ou compulsivo de bebidas alcoólicas.
E existe o segundo fator, orgânico e agravante do alcoolismo, que ainda não está cientificamente elucidado se, a exemplo da predisposição psíquica, é anterior à primeira bebedeira, ou se apenas se manifesta após o estabelecimento do hábito de beber. Trata-se da ação de uma enzima chamada acetoaldeído desidrogenase.
O álcool etílico, no fígado, é convertido em aldeído acético, e que por ação da enzima acetoaldeído desidrogenase é transformado em acetato. Segundo pesquisas modernas da Medicina, a pessoa normal, em relação ao consumo de álcool, teria nível baixo desta enzima, o que elevaria a concentração de aldeído acético responsável pela “digestão” do álcool, diminuindo a quantidade de álcool que chegará à corrente sanguínea. O alcoólatra, por outro lado, teria nível mais alto dessa enzima, baixando a concentração do aldeído acético e aumentando a quantidade de álcool na corrente sanguínea. Em outras palavras, o álcool fica retido no organismo do alcoólatra, custando a ser eliminado mesmo que ele durante a bebedeira urine uma porção de vezes. Isso explicaria, principalmente na fase crônica do alcoolismo, não só a embriaguez contumaz como a maldita ressaca e a compulsão pelo primeiro gole no dia seguinte.
Isso explicaria, também, o fato de que uma esmagadora maioria de alcoólatras têm, desde a infância ou juventude, uma tolerância muito grande para o álcool. É aquele que se gaba de poder esvaziar várias garrafas, enquanto que a maioria dos seus colegas se embriaga após a ingestão de poucos copos. Parece que a enzima, a vilã da história, em vez de eliminar o álcool, adapta-se a ele!
No começo, com um organismo jovem e resistente, isso é uma beleza, um motivo de orgulho para o rapaz ou para a moça, futuros alcoólatras! Mas, com os danos físicos e mentais produzidos pela progressão da doença, a situação muda completamente de figura: a dificuldade de eliminar o álcool do organismo acarreta a embriaguez contumaz principalmente na fase crônica, quando o indivíduo pode atingir a amnésia alcoólica ou se embriagar completamente até mesmo com a ingestão de poucos copos de bebida! E se, por outro lado, na fase crônica da doença, o indivíduo continua capaz de consumir altas doses de bebida alcoólica, corre um grande risco de sofrer um coma alcoólico, distúrbio que lhe pode ser fatal.
Não é, portanto, apenas uma metonímia maliciosa chamar-se o alcoólatra de “esponja”. Na verdade, o organismo do alcoólatra absorve o álcool ingerido exatamente como uma esponja!
SINTOMAS DO ALCOOLISMO - Alguns sintomas do alcoolismo podem ser claramente percebidos durante as diversas fases da doença, permitindo assim o seu tratamento e profilaxia, antes que o alcoólatra mergulhe no seu fundo de poço, que é a sarjeta física, financeira, social, moral, emocional e espiritual da qual poucos conseguem levantar-se:
1. Beber habitualmente, sem motivo social justificado.
2. Euforia excessiva após alguns copos de bebida.
3. Beber pela manhã ou em horas inoportunas.
4. Mudança de personalidade durante as fases da bebedeira.
5. Dificuldade para controlar-se, isto é, parar de beber, após o primeiro copo.
6. Esquecimento do que fez durante a bebedeira (amnésia alcoólica).
7. Faltas ao serviço ou a compromissos sociais por causa da bebida.
8. Problemas de saúde, financeiros, sociais e familiares ocasionados pela bebida.
9. Obsessão permanente para ingerir bebidas alcoólicas mesmo diante dos prejuízos que elas costumeiramente lhe causam.

OS GRUPOS DE AUTO-AJUDA

Não obstante, quaisquer que sejam as causas da neurose, da dependência química ou psíquica, quaisquer que sejam os índices de sucesso da psicoterapia e da farmacoterapia nessa área, já é premissa plenamente aceita pela maioria dos profissionais de Medicina, sociólogos, religiosos e os próprios neuróticos em geral - portadores somente de transtornos emocionais (os chamados “neuróticos puros”), alcoólicos, usuários de outras drogas, dependentes de jogo, comida ou sexo - em tratamento, que a recuperação do indivíduo passa obrigatoriamente pela mudança radical da sua personalidade, em outras palavras, pela sua higiene mental o que, na prática, se pode traduzir por "passar um aspirador de pó no espírito".
Para essa alternativa - que a cada dia se revela mais acertada - estão convergindo as várias correntes de opiniões e terapêuticas, inclusive com a disseminação mundial dos Grupos de Auto-Ajuda (terapia grupal para pessoas que têm problemas comuns), tendência que, a partir da fundação dos Alcoólicos Anônimos, em 1935, vem crescendo de maneira avassaladora no mundo inteiro.
Alcoólicos Anônimos (AA), Neuróticos Anônimos (N/A), Narcóticos Anônimos (NA), Dependentes Amorosos e Sexuais Anônimos (DASA), Fumantes Anônimos (FA), Jogadores Anônimos (JA), Comedores Compulsivos Anônimos (CCA), Mulheres que Amam Demais Anônimas (MADA) e outros prestam, nos dias de hoje, extraordinárias contribuições para o enfrentamento da problemática da neurose com as suas variantes de dependência química ou psíquica. Oferecem gratuitamente e sem quaisquer exigências de ordem social, religiosa ou jurídica, Programas de Tratamento, baseados em terapias grupais que detêm encorajadores níveis de recuperação.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS

“Alcoólicos Anônimos é uma Irmandade de homens e mulheres que compartilham suas experiências, forças e esperanças, a fim de resolver o seu problema comum e ajudar outros a se recuperarem do alcoolismo. O único requisito para se tornar membro é o desejo de parar de beber. Para ser membro de AA não há necessidade de pagar taxas nem mensalidades, somos auto-suficientes, graças às nossas próprias contribuições. AA não está ligado a nenhuma seita ou religião, partido político, nenhuma organização ou instituição, não deseja entrar em qualquer controvérsia, não apóia nem combate quaisquer causas. Nosso propósito primordial é mantermo-nos sóbrios e ajudar outros a alcançarem a sobriedade”
(Preâmbulo oficial de AA, Alcoholics Anonymous World Services, Inc.)

Alcoólicos Anônimos nasceu em 1935, em Akron, Ohio, Estados Unidos, quando Bill W., um homem de negócios de Nova Yorque, tendo ficado sóbrio pela primeira vez, em anos, convenceu um médico alcoólico, Dr. Bob, a parar de beber. Trabalhando juntos, o homem de negócios e o médico observaram que o seu grau de encorajamento aumentava à proporção que ajudavam outros alcoólicos a abandonarem a bebida.
Foi à luz desse princípio espiritual que cresceu a Irmandade dos Alcoólicos Anônimos, expandindo-se pelo mundo inteiro.
Em 05/09/1947, Harold W., um americano que ingressara no AA e que viera fixar residência no Brasil, fundou, junto com outros alcoólicos, o primeiro Grupo de AA do Brasil – o Grupo Central do Rio de Janeiro.
Atualmente o AA conta com mais de 90 mil Grupos em 146 países. No Brasil, estima-se que são mais de seis mil Grupos.

O PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE AA

O Programa de Recuperação de Recuperação do Alcoolismo, sugerido pelo AA, se baseia na Experiência dos seus membros, na Medicina e na Religião. O alcoolismo é visto como uma doença progressiva e incurável, mas que pode ser detida pela abstenção total do álcool sob todas as suas formas e é sugerido ao participante um programa de recuperação, baseado em doze princípios espirituais, os Doze Passos
Não se sugere nenhuma forma de conversão religiosa aos participantes, nem se prescrevem medicamentos. Trata-se de um método de tratamento do alcoolismo no qual seus participantes funcionam como terapeutas uns para os outros, compartilhando entre si as suas experiências no sofrimento e na recuperação do alcoolismo, experiências essas que se revelam altamente proveitosas para aqueles que desejam abandonar a bebida.
Todos os membros de AA são alcoólicos que hoje estão reaprendendo a viver sem o álcool. Sem sermões nem conselhos, acolhem os recém-chegados, oferecendo-lhes toda a ajuda disponível em AA. Este é, em linhas gerais, o Programa de Recuperação do Alcoolismo, de AA, que é simples, mas surpreendente: mais da metade dos doentes alcoólicos que procuram o AA param de beber imediatamente.

ONDE PROCURAR AJUDA:
Alcoólicos Anônimos no Brasil
Av. Senador Queiroz, 101, 2º and. Cj. 205
São Paulo – SP
Cx. Postal 3180 – CEP 01060-970
Tel: (011) 3229-3611
http://www.alcoolicosanonimos.org.br

NEURÓTICOS ANÔNIMOS

“Neuróticos Anônimos faz para a pessoa mental e emocionalmente aflita (neurótica) o mesmo que Alcoólicos Anônimos faz para o alcoólatra. Funciona exatamente como o AA.
N/A é um Grupo de pessoas unidas para resolverem seus problemas mentais e emocionais, através da prática do Programa de Recuperação de Alcoólicos Anônimos, adaptado para N/A. Neuróticos Anônimos existe com o único propósito de ajudar pessoas mental e emocionalmente aflitas a se recuperarem de sua doença e a se manterem recuperadas.
Não há cobrança de mensalidades ou emolumentos para se participar de N/A ou receber sua ajuda. As pessoas recuperadas ajudam as que ainda estão sofrendo. Todos são bem-vindos às reuniões abertas de Neuróticos Anônimos. Todas as pessoas portadoras de problemas mentais e emocionais são bem-vindas às reuniões fechadas.
Alcoólicos Anônimos bondosamente deu permissão a N/A para usar seus Passos e seu Programa, assim como já o fez com outros Grupos Anônimos.”
( Preâmbulo de N/A, Escritório de Serviços Gerais do Brasil – ENABRA, São Paulo)

O N/A nasceu em 1964, nos Estados Unidos, quando Grover B., um alcoólatra recuperado em AA, tomou consciência de que a sua dependência pelo álcool era fruto de graves problemas emocionais anteriores.
Com autorização de AA promoveu uma adaptação no Programa de Recuperação de AA e passou a sugeri-lo para aqueles cujas emoções descontroladas interferiam em seu comportamento, em qualquer forma e em qualquer grau, segundo eles mesmos o reconhecessem.
Hoje funcionam no Brasil, mais de 420 Grupos de N/A que auxiliam, através da prática do seu Programa, milhares de pessoas a vencerem as suas emoções descontroladas e a desfrutarem de vidas normais e serenas.

O PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE N/A

O Programa de Recuperação de N/A tem por base os Doze Passos e as Doze Tradições de AA, adaptados para N/A. Embora não se prescreva nem se sugira o uso de medicamentos, o N/A não faz qualquer exigência a seus membros para que deixem de tomar tranqüilizantes, antidepressivos, soníferos e outros. Para que isso aconteça, é necessário que o participante tenha plena convicção de que o Programa de Recuperação de N/A realmente lhe oferece uma esperança de solução para os seus problemas mentais e emocionais.

ONDE PROCURAR AJUDA:
Escritório de Serviços Gerais do Brasil – ENABRA
Rua Brigadeiro Tobias, 118 – 4º andar – sala 402
Telefone: (011) 3228-2042 – Fax: (011) 3228-5852
Caixa Postal 4161 – CEP 01061 – 970 – São Paulo – SP
http://www.neuroticosanonimos.org.br


OUTROS GRUPOS DE AUTO-AJUDA NO BRASIL

DEPENDÊNCIA DE DROGAS ILÍCITAS
Narcóticos Anônimos (NA)
NA – Escritório de Serviços Brasil
Av. Franklin Roosevelt, 71, s/801, Centro
Rio de Janeiro – RJ. Tels: (21) 2532-1580 / (21) 22158674
CEP 20021-120
http://www.na.org.br

DEPENDÊNCIA DO JOGO
Jogadores Anônimos (JA)
Rua do Acre, 47, s/411, Centro
Rio de Janeiro – RJ, Tels: (21) 2516-4672
CEP 20081-000
jaesb@jogadoresanonimos.org.br

DEPENDÊNCIA DO FUMO
Fumantes Anônimos (FA)
Grupo Renascer
Rua Senador Vergueiro, 141, Rio de Janeiro-RJ
http://www.fumantesanonimos.org
contato@fumantesanonimos.org

DEPENDÊNCIA DE COMIDA
Comedores Compulsivos Anônimos (CCA)
Rua Debret, 79, sala 702, Castelo, Rio de Janeiro-RJ
CEP 20030-080. Tel: (21) 2532-5174
http://www.ccalifeline.com.br
junccab@uol.com.

DEPENDÊNCIA AMOROSA E SEXUAL
Dependentes de Amor e Sexo Anônimos (DASA)
Caixa Postal, 11521, Rio de Janeiro-RJ
CEP 22020-370
http://www.slaa.org.br

DEPENDÊNCIA AFETIVA
Mulheres que Amam Demais Anônimas (MADA)
Tel. do Mada-RJ: (21) 2479-2042
http://www.grupomada.com.br
grupomada@grupomada.com.br

“Se vir algo faiscando na areia, abaixe-se e pegue. Pode ser um caco de vidro ou uma pérola. Mas você nunca saberá se não a pegar.” (Will Randall)

Pesquisa e texto: Antonio Maria Santiago Cabral