Lições Bíblicas - "E disse Jesus", Lições 9, 10, 11 e 12

Lição 9- A humildade

E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado. Mt 23.12

Texto Básico

2Cr 7. 13

Se eu cerrar os céus, e não houver chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo; e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.

Introdução

A Igreja do Senhor, o corpo de Cristo deve reconhecer as suas falhas e se prostrar diante do Criador, humilhando-se não por obrigação, mas por admitir que só o Senhor nosso Deus é incapaz de erros. A humilhação diante do Senhor renova os corações e alegra o coração do Pai.

1– O exemplo do Mestre: Jesus Cristo chama a si os cansados e oprimidos, convidando-os – a todos – a que aprendessem dEle, que é manso e humilde de coração (Mt 11.29). Sua mansidão e a humildade de seu coração servem-nos de guia para que encontremos o descanso para nossas almas. Na primeira epístola de João, no capítulo, versículo 6, o apóstolo revela que aquele que confessa que vive em Cristo, deve andar como ele andou; assim, devemos reconhecer o exemplo do Mestre, que se humilhou perante o mundo e o venceu.

2– As promessas aos humildes: o Senhor renova as suas promessas a cada dia aos que se humilham perante Ele; e, assim como Ele dissipou os soberbos, depôs dos tronos os poderosos e despediu vazios os ricos, Ele elevou e elevará sempre os humildes (Lc 1. 51-54). A humildade é um fruto que o Senhor deseja que produzamos diariamente, quando, entendendo as razões pelas quais o Messias se humilhou, humilhamo-nos com sinceridade de coração para sermos elevados conjuntamente com o Nome do Senhor.

O Senhor, através de suas infinitas bondade e misericórdia resiste aos soberbos, mas, aos humildes, Ele dá graça infinita (Tg 4.6). Entendamos, porém, que a prerrogativa de resistir aos soberbos pertence ao Senhor nosso Deus, e que, aos humildes, pertence o dom de perdoar a todos, inclusive aos soberbos, intercedendo junto ao Pai por suas vidas.

3– A exaltação do Pai: Tiago ainda nos revela o seguinte: Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará (4.10). Isso representa não apenas uma ação em relação ao Pai, mas também a capacidade de se humilhar ante os homens, demonstrando, assim, amor incondicional ao Pai: certamente Ele nos exaltará.

O profeta Miquéias relembra ao Povo de Israel tudo o que o Senhor já havia feito pela Sua justiça, e revela como o povo deveria se apresentar perante o Senhor, não com holocaustos, não com bezerros ou carneiros nem com o primogênito, mas praticando a justiça, amando a beneficência e andando humildemente com o Senhor (Mq 6.5-8).

4– O Exemplo de Paulo: o apóstolo Paulo foi um incansável perseguidor dos cristãos primitivos, tarefa que executava impiedosamente, intentando prendê-los, até quando, então, o Senhor Jesus o perguntou: Saulo, Saulo, por que me persegues? (At 9.4). O homem perseguidor de cristãos foi escolhido pelo Cristo para libertar os homens e mulheres das garras do inimigo, através da pregação do Evangelho do Senhor. Sábia a escolha do nosso Deus, exemplificando a humilhação de um homem antes materialmente poderoso, ora espiritualmente fortificado pelo Espírito Santo de Deus. Deixou-nos o Senhor um modelo de vida a ser seguido, a humildade de Paulo frente a todos para ganhar almas para o Reino dos céus.

a– Paulo jamais se orgulhou em dizer que se humilhou para pregar o Evangelho do Senhor aos crentes de Corinto; antes, humilhando-se, Paulo demonstrou ser parte de um único corpo juntamente com aqueles, para que fossem exaltados (2Co 11.7).

b- 2Co 12.20,21- “Porque receio que, quando chegar, não vos ache como eu quereria, e eu seja achado de vós não quereríeis, e que de alguma maneira haja pendências, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos; que, quando for outra vez, o meu Deus me humilhe para convosco, e eu chore por muitos daqueles que dantes pecaram e não se arrependeram da imundícia, e prostituição, e desonestidade que cometeram.”

O apóstolo exorta a igreja ao como portar-se e a exercitar o arrependimento, e tudo fez Paulo buscando a salvação dos irmãos em Corinto, humilhando-se e chorando pelos pecadores, desejoso que era da salvação de sua alma e das demais almas.

Conclusão

Jesus nos ensinou, em sua trajetória terrena a comportar-se humildemente diante de todos, para então recebermos as promessas do Pai, resultando na exaltação naquele grande dia.

A humilhação pessoal do crente, perante o Senhor, leva à exaltação pelo próprio Deus; a humilhação perante a criatura de Deus, por um homem de Deus, produzirá salvação.

Lição 10—O Poder que vem de Deus

Aleluia! Salvação, e glória, e poder pertencem ao nosso Deus. Ap 19.1b

Texto Básico

Lc 9.1-2,6

E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios, e para curarem enfermidades; e enviou-os a pregar o reino de Deus e a curar os enfermos... E, saindo eles, percorreram todas as aldeias, anunciando o evangelho e fazendo curas por toda parte.

Introdução

O Senhor Jesus, ao escolher aqueles que anunciariam as boas novas, reuniu-os e ministrou-lhes o poder sobre todos os espíritos imundos, para que curassem a todos de todo mal que os atingissem, e para resgatar as almas perdidas.

1– Ide - Ao despachar outros setenta discípulos, o Senhor Jesus alertou-os dizendo: "eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos" (LC 10.3). Apesar da aparente fragilidade dos homens de Deus -os cordeiros-, com sua humildade, mansidão, paciência, o estar em meio a lobos não nos inferioriza, mas, antes, com o poder dado a nós, somos capazes de ministrar curas, espirituais e físicas, anunciando o Reino de Deus com toda a ousadia advinda do Pai (Lc 10.9).

2– Poder sobrenatural– Em Gênesis, capítulo 3, verso 15, Deus revela o poder daquele nascido da mulher, o Cristo, que pisaria na cabeça da serpente. Este mesmo poder o próprio Jesus Cristo nos dá para ferirmos toda a força do inimigo (Lc 10.19).

a– O poder do Nome: admiraram-se os discípulos com a magnitude do poder do Nome do Senhor Jesus Cristo, pois até os demônios se nos sujeitam (Lc 10.17), relataram ao Mestre. E, com o poder deste mesmo Nome, podemos fazer maravilhas através da nossa fé na morte e ressurreição daquele que nos enviou, em Seu nome, para salvar almas.

b- Serpentes e escorpiões- Esses animais peçonhentos ilustram todo a força espiritual que advém de satanás; pois bem: o Senhor Jesus, aquele que é eterno e vive desde antes da fundação do mundo, aquele que viu Satanás, como um raio, cair do céu (Lc 10.18), somente Ele nos poderia dar, e deu, poder para pisar serpentes e escorpiões, sendo que nada nos será danoso.

3- O Poder que dá alegria

Emocionante revelação nos trás o versículo 20, do capítulo 10, do anúncio das boas novas conforme o fez de Lucas, nas Palavras do nosso Salvador: não vos alegreis porque se vos sujeitam os espíritos; alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus.

a– Poder: o poder sobre os espíritos não é e não deve ser fator para alegrar o coração dos crentes; os anjos de Satanás também possuem poder sobre os espíritos imundos, para o seu próprio prazer.

b– Verdadeira alegria: Cristo nos ensina como sermos alegres, não ns ensoberbecendo pelo poder, pelas posses, pelas bênçãos ou por quaisquer coisas materiais ou espirituais, mas verdadeiramente alegrando-nos pela certeza de termos os nossos nomes escritos nos céus, onde passaremos a eternidade ao lado do Pai.

4– A revelação do Poder

Alegrando-se no Espírito Santo, Cristo agradece ao Pai por ter revelado todas as coisas àqueles que não se ensoberbecem pelo saber (Lc 10.21).

a– Bem-aventurança: o Senhor chama de bem-aventurados todos aqueles discípulos aos quais revelou a sabedoria dos céus, por testemunharem tudo o que muitos profetas e reis desejaram ouvir e ver (Lc 10. 23-24). Essa bem-aventurança foi estendida a nós, que recebemos a revelação do poder do nome do Senhor Jesus Cristo, do qual damos testemunho através da santificação de nossas vidas para alcançarmos, e fazer com que outros alcancem, a salvação.

b– Desejo dos profetas: os profetas do Senhor profetizaram a graça que a nós seria revelada (1Pe 1.10,11), procurando, com zelo, em Deus Pai, a glória que adviria através do messias.

c-Bem-aventurança maior: os profetas, certamente, receberam o seu galardão; os discípulos, cheios de poder, que se alegraram por estarem seus nomes escritos nos céus foram chamados de bem-aventurados, pois viram o que aqueles, os profetas, não chegaram a testemunhar. Somos nós mais bem-aventurados que todos esses, quando cremos naquilo que não vimos (Jo 20.29), quando cremos no que esperamos, garantindo o poder em nós pela fé em Cristo Jesus.

Se o Senhor deu todo o poder àqueles que dele recebeu pessoalmente, àqueles que o negaram no dia de Sua aflição, quanto mais não nos dará se não negarmos o seu Nome, e testemunharmos de Sua graça por toda a eternidade!

Conclusão

O Senhor Jesus nos deu autoridade e poder que somente dele pode advir; não há, pois, autoridade nem poder maiores que a nós podem ser dados. O Seu nome liberta, cura, traz vida; o Seu sangue nos purifica do pecado: o Seu Evangelho é o poder maior que temos. Anunciemo-lo, até que venha o Grande Dia.

Lição11—Os Últimos Dias

Porque eu vos digo que, desde agora, me não vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor. Mt 23.39

Texto Básico

Mt 24.3-14

E estando ele sentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo.E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores. Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão uns aos outros; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão. E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.E este evangelho do Reino será pregado em todo mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.

Introdução

A verdadeira Igreja de Cristo deve, além de conduzir as almas à vida eterna, buscar a santificação permanente sem a qual ninguém verá a Deus. Estando o povo de Deus santificado, preparado está para, no dia do arrebatamento da Igreja, quando a noiva encontrar-se-á com o Cordeiro, encontrar o Senhor nos ares e estar sempre com Ele (1 Ts 4.17).

O Senhor Jesus nos alerta, ainda, em seu sermão no Monte das Oliveiras, para os sinais do fim dos tempos; todos já estão acontecendo, demonstrando a iminência de Sua vinda. O Senhor nos manda que estejamos apercebidos por que Ele virá à hora em que não pensamos (v.44).

1-A promessa– O Senhor Jesus Cristo deu-nos sua Palavra afirmando que prepararia lugar para os fiéis, para quando voltasse, levasse-nos consigo, para estarmos juntamente com Ele na Glória (Jo 14.3).

2-Os sinais– Cristo respondeu ao questionamento dos discípulos quanto aos sinais de Sua vinda e do fim do mundo, sinais estes que é de suma importância que saibamos reconhecê-los:

a– Enganarão a muitos- Um dos sinais mais claros que os crentes fiéis e conhecedores da Palavra do Senhor podem reconhecer é quanto aos enganadores e os falsos profetas; reconhecê-los se faz essencial para que não caiamos em falsas doutrinas e sejam as nossas famílias e igrejas destruídas pelo inimigo (2Tm 3.1-5).

Cristo declarou que viriam em Seu nome, mas para que tivéssemos cautela para que não nos enganassem (vv 4-5). Para não sermos enganados, é primordial que conheçamos profundamente a Palavra de Deus, que tenhamos comunhão espiritual com o Senhor; assim, os falsos Evangelhos não nos converterão às doutrinas de demônios.

Paulo nos alerta quanto à pregação de um evangelho que não seja o da cruz (Gl 1.7-9): este deve ser considerado como falso, não desejável pelos fiéis.

b– Acontecimentos diversos em todo mundo- O sermão ainda nos adverte acerca dos acontecimentos que não prefigurariam, ainda, o fim; guerras por todo o mundo, fome, pestes, terremotos, catástrofes naturais vêem-se acontecer nestes tempos, e o Senhor nos preveniu que seriam o princípio das dores (v.8).

c– A aproximação do fim– O escritor da carta aos Hebreus, inspirado pelo Espírito Santo de Deus, exorta-nos a viver em uma fé inabalável, para que não pequemos e, portanto, não pereçamos no “ardor de fogo”. Adverte-nos que estimulemos o amor de maneira tal que, quanto mais se aproximar o fim, mais fortes e prontos para a glória com Cristo estaremos (Hb 10. 24-27).

d– Ódio e perseguição– Lucas escreve em Atos, capítulo 14, versículos 21 e 22, que Paulo e Barnabé exortaram os discípulos a permanecerem na fé, porque passariam por muitas tribulações, ratificando o discurso do próprio Jesus (Jo 16.33).

É sabido que Satanás reina no sistema dominante do mundo e que qualquer sucesso do povo de Deus na luta pela vida (eterna) deixa-o furioso; então, ele usa de todas as suas forças para frear o povo de Deus, quando homens, mulheres, governos, organizações são usados para perseguirem os escolhidos que trabalham, na fé, pelo Reino de Deus. Sabemos, também, que nossa luta não é contra a carne e nem contra o sangue: aí está o nosso diferencial. Aqueles usados por Satanás não devem ser perseguidos, devemos, sim, orar por eles e buscar a salvação de cada um, povoando a Jerusalém celestial e, por conseguinte, sendo odiados pelo inimigo de nossas almas. Ler Rm 5.3-4.

e– Esfriamento espiritual- Iniquidade é sinônimo de ilegalidade, o contrário de equidade, que é, segundo o dicionário Aurélio, “a disposição de reconhecer igualmente o direito de cada um”. A multiplicação da iniquidade ocorre quando se obstrui o direito do próximo, o direito que cada um tem de querer para sua vida o que crê que é correto; é, pois, o que ocorre nos dias atuais, quando o mundo toma como correto coisas que são abominações aos olhos do Senhor, assim como ocorreu nos dias de Ló. Ocorre, também, dando-se ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios (1Tm 4.1), e, então, o amor pelo evangelho do Reino se esfriará.

f– Quem perseverar será salvo– O crente em Jesus que não se deixar enganar, que suportar as tribulações e aflições, e que não se deixar corromper pela iniqüidade reinante, este será salvo, e receberá a coroa da vida Ap2.10b.

3– A pregação do Evangelho do Reino– O homem compromissado com Cristo deve procurar, incessantemente, propagar as boas novas que são a vida e a morte de Cristo pelos nossos pecados; assim procedendo, testemunhando em todo tempo e lugar, o verdadeiro Evangelho do Reino será anunciado, o evangelho de transformação e de vida eterna, estaremos preparados para o fim, quando Cristo buscará sua noiva.

Conclusão

O Senhor Jesus quer que sua Igreja esteja constantemente preparada para a Sua vinda, não esmorecendo com a perseguição de Satanás nem esfriando seu primeiro amor, mas permanecendo fiel até à morte, preparando o caminho para sua segunda vinda, o que é feito com a difusão do Evangelho por todas as partes. Não esmoreçamos nessa tarefa primordial, que se resume em conduzir as almas ao Céu de Glórias.

Lição 12—A Salvação

Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. Mc 16.16

Textos Básicos

Mc 16.15-16

E disse-lhes : Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura. Quem crê e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

Hb 9.15-17

E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para a remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna. Porque um testamento tem força onde houver morte; ou terá ele algum valor enquanto o testador vive?

Introdução

O Nosso Redentor declara que a salvação está diretamente ligada ao batismo pelo qual se chega pela fé, sendo esse batismo uma confissão pública de arrependimento. Ele declara, também, que, não crendo em Sua divindade, morreríamos em nosso pecado (Jo 8.23-24).

Crer na divindade do Senhor Jesus, é crer na Sua vida, morte e ressurreição, pois, pela fé na morte do testador, somos participantes da herança de vida eterna.

1– Caminho da Salvação– O apóstolo Paulo consola os coríntios acerca da dureza com a qual os advertiu, revelando que a tristeza que estavam sentido não é a tristeza como sente o mundo, mas é aquela que opera arrependimento para a salvação (2Co 7.8-10). Quando somos repreendidos pelo Senhor, através de um servo Seu, podemos até nos entristecer, mas será uma tristeza segundo Deus, operando a contrição, como que para salvaguarda de nossas almas.

2– O perdão divino– Pois o que é mais fácil? Dizer ao paralítico: Perdoados te são os teus pecados, ou: Levanta e anda? (Mt 9.5). Jesus foi confrontado pelo povo pois demonstrou sua autoridade para perdoar os pecados de quaisquer pessoas, e revelou, na sua fala, a importância maior do Seu ministério: salvação de almas através do perdão.

A autoridade que o Senhor revela em Mt 9.6, Ele nos transmitiu, seja para perdoar aqueles que nos têm ofendido, seja para revelar que o perdão foi nos concedido na cruz, restando-nos o arrependimento pelos nossos pecados.

3– O alimento da salvação (Jo 6.27-35)- A dureza da resposta de Jesus no versículo 26 mostra Sua onisciência: o povo foi em sua procura pelo que o Senhor havia lhes dado materialmente; adverte que o essencial é crer naquele que o Pai havia enviado.

Ele se revela o verdadeiro pão do céu, enviado por Deus e que dá vida ao mundo. Assim, declara ser o pão da vida, e revela, também, que a vontade de deus é que ninguém se perca para que seja ressuscitado para a vida eterna o grande Dia (v.40).

4– A porta para a salvação– O Grande Pastor deseja que suas ovelhas ouçam a sua voz, pois é Ele, e não aquele que sobe por outra parte, que devemos seguir. A verdadeira ovelha, como Ele afirma, conhece a voz do seu pastor, e o segue, e não dá ouvidos à voz dos estranhos (Jo 10.1-5).

Para obter a salvação, o Senhor nos dá a oportunidade de entrar pelo único e verdadeiro caminho; Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens (Jo 10.9). Não foi a única vez que o Senhor declarou que Ele era o caminho para a salvação - Eu sou o caminho... Jo14.6) -, o que nos garante que, ao contrário do que o mundo gosta de proclamar, não há outros caminhos que possa chegar a Deus, ou seja: “Salvação só pelo Salvador”.

5– Frutos para a salvação (Jo 12.24-25)- Revelação interessantíssima acerca de sua morte nos dá o Senhor Jesus quando fala que deveria morrer para que a sua vinda à Terra fosse proveitosa; podemos entender que, mesmo tendo feito tudo o que fez, e se não padecesse na cruz, cumprindo as profecias e o desígnio do Pai, certamente não produziria o fruto da salvação que deveria vir pelo derramamento de Seu sangue (v.27). Ele, verdadeiramente, morreu por nossas transgressões, proporcionando nossa salvação.

a– Jesus, o grão verdadeiro– O grão de trigo deve morrer para que ele possa dar frutos; Jesus anulou-se, renunciou a si mesmo para que pudéssemos ter vida, para que fôssemos fruto de sua semeadura. Reflitamos acerca de como uma auto-anulação pode produzir frutos na vida de outras pessoas.

b– Morrer para o mundo– A renunciar a si mesmo já nos foi ensinado; Jesus agora nos ensina a morrer para as coisas do mundo, para, então, guardar a nossa vida para a eternidade. E, ainda, buscar primeiramente o Reino dos céus, ou seja, dar valor maior à vida, à salvação de almas através dessa morte para o mundo, é estritamente necessário para entrar na Glória com o Senhor e conduzir almas para tal.

Conclusão

Nessas lições, estudamos os ensinamentos do senhor Jesus para alcançarmos a Salvação que já nos foi dada gratuitamente através de sua morte.

Para tal, precisamos nos revestir de tamanha fé nas Escrituras que nos afirmam que Ele é o Messias prometido; seguir Seus mandamentos que resumem todos os demais ao amor; praticar as boas obras e santificar-se diariamente procurando alcançar a perfeição em Cristo Jesus.

Aleluia por conseguirmos aprender e meditar nos ensinamentos de Jesus. Mas, há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e, se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem (Jo 21.25).

Que Deus continue nos abençoando. Amém!

Rogerio Bandeira
Enviado por Rogerio Bandeira em 19/07/2010
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