Idolatrada. Salve! Salve!
Navego na manhã que me torna vida, pois a noite não me quis a morte. E na ilha que habitamos, basta o que somos, onde for…
A terra que me deu luz, corpo e membro, me anunciou ao mundo e me acorda nas manhãs, ainda com gosto de ontem, na alma que se alimenta da eterna liberdade.
Sorvo esta, em nacos que me cabe engolir, e evoluo na que me transforma, verde e amarelo no peito que vibra no milagreiro amanhecer.
Que tremule a bandeira e daí saberemos que somos livres enquanto vivos. Que isso baste, de Silva a Saramago, de Portugal a Brasil. Somos nós na torcida efusiva ou silenciosa.
Sim, que isso nos baste.