Google
Tópicos:
Mito e poesia
Mitologia greco-romana e literatura infantil
As histórias da mitologia greco-romana: narrativas
A fábula na Antiguidade
As fábulas de Esopo
A atualidade da fábula
Oralidade e escrita
Núcleo da Ilíada:
O tema da Ilíada, imenso poema épico composto de vinte e quatro cantos, é a cólera de Aquiles, no começo do décimo ano da guerra, e que tantas consequências funestas trouxe para os aqueus. Tendo sido privado por Agamêmnon de sua presa de guerra, a jovem Briseida, Aquiles se retira para a sua tenda, e pede a sua mãe, Tétis, que interceda junto a Zeus, para que os troianos comecem a derrotar os gregos, obrigando estes últimos a honrarem "o mais terrível dos aqueus".
Temerosos da derrota iminente, os gregos acabam enviando uma embaixada a Aquiles, tentando fazer com que ele volte a lutar. Em vão. Com os troianos a ponto de incendiarem as "côncavas naus" dos gregos, Pátroclo pede a Aquiles que lhe empreste as armas.
Pátroclo luta bravamente, mas desconsiderando as advertências de Aquiles, termina sendo morto por Heitor, herói troiano. Mais uma vez enfurecido, Aquiles retorna ao combate, ostentando as armas confeccionadas pelo deus Hefesto, e mata Heitor. Ele tenta mutilar o cadáver do inimigo, mas os deuses o impedem. Seguem-se os funerais de Pátroclo, e a devolução do cadáver de Heitor a seu pai, Príamo.
Núcleo da Odisseia:
A Odisseia é um poema de nóstos (regresso); também dividida em vinte e quatro cantos, narra as aventuras de Odisseu, durante seu retorno a Ítaca, constando, basicamente, em três partes:
a Telemaquia (cantos I a IV), que inclui as viagens de Telêmaco em busca de seu pai;
as narrativas de Odisseu (cantos V a XIII), que apresenta as vicissitudes vividas pelo herói em sua saga marítima;
a vingança (cantos XIV a XXIV), com a chegada a Ítaca, a aliança com o porqueiro Eumeu e Telêmaco, o reconhecimento final entre Odisseu e Penélope.
A Odisseia apresenta-se, assim, como um poema de grandes navegações, refletindo a expansão das comunidades gregas pelo Mediterrâneo e celebrando o relacionamento entre as famílias aristocráticas contemporâneas de Homero.
E o substantivo 'odisseia', derivado do nome Odisseu, passou a significar "viagem cheia de aventuras extraordinárias", "narração de aventuras extraordinárias".
Personificando a tradição, esses poemas conferem identidade ao povo helênico. Trata-se de uma poesia mágico-religiosa, desvelando a verdade das coisas reais e encantando-nos.
Mythos (mito): Narrativa de acontecimentos passados e histórias fabulosas. O mito se cristaliza normalmente em um discurso, uma narrativa.
Mitologia grega – o conjunto de relatos maravilhosos e de lendas de todo tipo, cujos textos e monumentos figurados nos mostram que sua ocorrência se deu nos países de língua grega, entre o IX e o X século antes de nossa era, época à qual nos reportam os poemas homéricos, e o fim do ´paganismo`, três ou quatro séculos depois de Cristo.
Pólis: povoamento, comércio, navegação, colonização
Luta política (stasis)
Aristocracia X Tirania
O culto às musas
Eis as nove musas:
CLIO - Musa da História
EUTERPE - Musa da Música
TÁLIA - Musa da Comédia
MELPÔMENE - Musa da Tragédia
TERPSÍCORE - Musa da Dança
ERATO - Musa da Poesia Lírica
POLÍMNIA - Musa da Oratória e do Canto
URÂNIA - Musa da Astronomia
CALÍOPE - Musa da Poesia Épica
A origem dos deuses
GAIA - a Terra primordial
TÁRTARO - região abaixo dos Infernos
EROS - a força de atração criadora da Vida
CAOS - a possibilidade de todas as coisas existirem. O Caos se compõe de:
ÉREBO - o lugar mais sombrio dos Infernoes
NOITE – a escuridão primordial
ÉTER - o Céu superior
HEMERA - o Dia
A Noite é vinculada a: DESTINO, QUERES, PARCAS, MORTE, SONO,
SONHOS, SARCASMO, VINGANÇA, MISÉRIA, ENGANO,
VELHICE, DISCÓRDIA, TERNURA e HESPÉRIDES.
GAIA – CICLOPES e HECATÔNQUIROS
GAIA – EQUIDNA, PÍTON e FAMA
GAIA - MONTANHAS
PONTO – Mar, as águas primordiais
URANO – Céu, Titãs e Titânides
TITÃS: OCEANO, COIOS, CRIOS, HIPÉRION, JÁPETO e CRONO.
TITÂNIDES: TÉIA, RÉIA, MEMÓRIA, FEBE e TÉTIS.
CICLOPES: TROVÃO, RELÂMPAGO e RAIO.
HECATÔNQUIROS: COTOS, BRIAREU e GIGES.
FORCIS: GÓRGONAS e GRÉIAS.
CETO: HESPÉRIDES e DRAGÃO
OCEANO: água em volta do Mundo
TÉTIS: NUTRIZ, FECUNDIDADE DA ÁGUA, SEIVA DA VIDA.
NINFAS DO MAR: ASOPO, ESCAMANDRO, ALFEU, ANFIRO, OCÍRROE, PLEXAURA, PETRAIA, GALAXAURA, TOE e CALIPSO.
MUNDO: SOL, LUA, PLANETAS, ASTROS e TERRA.
NINFAS MARINHAS: CEO, LATONA, DÓRIS, FEBE, ASTÉRIA, CRIO, EURÍBIA, PERSES, HIPÉRION e TÉIA.
HÉLIO (SOL)
SELENE (LUA)
EO (AURORA)
JÁPETO
IÁPETO
CLÍMENE
ATLAS
MENÉCIO
PROMETEU
EPIMETEU
Ventos:
EURO - vento do sudoeste
ZÉFIRO - vento do oeste
BÓREAS - vento do norte
NOTO - vento do sul
ATLAS - ATLÁNTIDAS (PLÊIADES)
PLÊIADES: MAIA, ELECTRA, TAÍGETO, ESTÉROPE, MÉROPE,
ALCÍONE e CELENO.
URANO:
SANGUE (GIGANTES, ERÍNIAS)
ESPERMA (MELÍADES, AFRODITE)
CRONOS: HÉSTIA, DEMÉTER e HERA.
REIA: HADES, POSSEIDON e ZEUS.
Sobre o Olimpo:
Os deuses olímpicos eram antropomórficos, sobre-humanos, nalturais e invisíveis.
AMBROSIA E NÉCTAR
ZEUS - deus da luz, senhor dos elementos
Era o Dia (luz do dia), pai dos deuses e dos homens.
Hades: Infernos
JÚPITER
MÉTIS - INTELIGÊNCIA, ASTÚCIA
HERA - SENHORA DO CÉU
CERES - MÃE-TERRA e DEUSA DA TERRA CULTIVADA
PERSÉFONE
DÂNAE
PERSEU
ALCMENA
HÉRACLES
DIONISO
POSSÍDON - DEUS DO MAR, ABALADOR DA TERRA
NETUNO
Éolo - Senhor dos ventos (BÓREAS, SOLANO, ZÉFIRO,
AQUILÃO, EURO, ÁFRICO, NOTO e CORO).
A PRIMEIRA GERAÇÃO OLÍMPICA: HÉSTIA, DEMÉTER,
HERA, HADES, POSSÍDON, ZEUS.
A SEGUNDA GERAÇÃO OLÍMPICA: ARES, APOLO, HERMES,
HEFESTO, ÁRTEMIS e ATENA.
HÉSTIA - DEUSA DO FOGO E DO FOGO DOMÉSTICO
CERES:
REPRESENTA A TERRA-MÃE, NATUREZA, FECUNDIDADE e A AGRICULTURA.
NINFAS DAS ÁGUAS: OCEÂNIDAS, NEREIDAS e NÁIADES.
NINFAS DA TERRA: HAMADRÍADES, MELÍADES e
ORÉADES (representam a UMIDADE, a REPRODUÇÃO e a FECUNDIDADE).
ARES: DEUS DA GUERRA, BRUTALIDADE MASCULINA.
MARTE
DEIMOS e FOBOS
Heróis: homens ilustres, semideuses.
Os heróis elaboram as instituições, as leis, as técnicas, as artes e criam o mundo do humano, onde transgressões e excessos passam a ser interditos aos homens. A morte do herói enaltece a sua condição sobre-humana, aproximando-o da glória divina.
POESIA ARCAICA: HINO, DITIRAMBO, PEÃ, EPINÍCIO,
PARTENÉION, HIPORQUEMA, PROSÓDION, ENCÔMIO e TRENO.
ELEGIA: ELEGIA GUERREIRA, ELEGIA ERÓTICA e ELEGIA GNÔMICA.
"Os Homens e Zeus" (Fábula de Esopo)
Dizem que os animais tomaram forma em primeiro lugar, e que foram agraciados pelo deus, um com a força, outro com a velocidade, outro com as asas; mas que o homem, sendo deixado nu, reclamou: "Somente a mim deixaste desprovido de qualquer mercê".
E Zeus replicou: "Tu não te apercebes do teu dom, apesar de teres conseguido o maior de todos, pois recebeste o logos, o qual tem poder junto aos deuses e junto aos homens, é mais poderoso do que os poderosos, e mais veloz do que os mais velozes".
E então, reconhecendo a dádiva divina, o homem partiu, após prosternar-se e render graças.
LOGOS: CÁLCULO, REFLEXÃO, DISCUSSÃO e
ARGUMENTAÇÃO.
TALES DE MILETO
DEMOCRACIA ATENIENSE, OLIGARQUIA ESPARTANA
PÉRICLES
O TEATRO
ORQUESTRA e CORO
A INCORPORAÇÃO DA ESCRITA
HYPOKRÍNESTHAI: RESPONDER, INTERPRETAR (TRAGÉDIA)
HYPOKRITÉS: INTÉRPRETE, ATOR (COMÉDIA)
A SOFÍSTICA: RETÓRICA e POLÍTICA
GUERRA DO PELOPONESO
SÓCRATES: RETÓRICA e FILOSOFIA.
ASCENSÃO DA MACEDÔNIA - CONQUISTAS DE ALEXANDRE
O HELENISMO (323 – 30)
A LÍNGUA GREGA COMUM – A KOINÉ
ALEXANDRIA
O MUSEU (TEMPLO DAS MUSAS): CENTRO CIENTÍFICO E CULTURAL
ANFITEATRO, ZÔO, JARDIM BOTÂNICO, LABORATÓRIOS, OBSERVATÓRIO e BIBLIOTECA.
OS ESTUDOS LINGUÍSTICOS:
ARISTÓFANES DE BIZÂNCIO (EDIÇÕES DOS CLÁSSICOS)
DIONÍSIO TRÁCIO (GRAMÁTICA DE GREGO)
SELEÇÃO (ERUDIÇÃO):
OS CÂNONES
OS NOVE LÍRICOS
OS DEZ ORADORES
24 CANTOS DA ILÍADA
9 LIVROS DE HERÓDOTO
CRÍTICA TEXTUAL: COMPARAÇÃO DE TEXTOS
CRÍTICA: DIONÍSIO DA TRÁCIA (GRAMÁTICA)
LITERATURA:
CALÍMACO ESCREVEU:
HINOS AOS DEUSES, AITIA – ESTUDOS DOS MITOS E DA ORIGEM DOS CULTOS DA HÉLADE e EPIGRAMAS.
APOLÔNIO: Os Argonautas (Jasão e Medeia) - poema épico
Mitologia - as fontes
Os trabalhos e coletâneas do século IV a.C. procuram fixar uma cronologia dos eventos, baseando-se nas "gerações" dos personagens míticos e descobrindo concomitâncias entre pontos fixos (tomada de Tróia, Primeira Olimpíada etc).
A partir do século III a.C., surgem as coletâneas mitológicas:
a) Eratóstenes de Cirene aborda as transformações em astros (catasterismos);
b) Partênios de Cirene (séc. I a. C.?) – coetânea de aventuras amorosas;
c) Nicandro (metade do século II?) – pesquisa sobre as metamorfoses (inspiração de Ovídio);
d) biblioteca de Apolodoro – abordagem da totalidade dos mitos;
e) Pausânias (século II d. C.) – a Descrição da Grécia (fonte fundamental para os mitólogos).
Evêmero busca uma "racionalização" dos mitos, despindo-os de seus elementos maravilhosos (evemerismo). Urano, Crono e Zeus, por exemplo, teriam sido grandes reis do passado,
posteriormente deificados pelos benefícios que teriam concedido aos homens (possível influência do culto helenístico dos governantes).
A mitologia vai sendo associada a uma "linguagem cifrada das coisas", inspirando uma reflexão moral.
000 ^^^ 000
Fontes de consulta do professor Auto Lyra:
Homero, Ilíada. Trad. Carlos Alberto Nunes. RJ, Ediouro, 2004.
--- Odisséia. Trad. Carlos Alberto Nunes. RJ, Ediouro, 2002.
GRIMAL, P. A mitologia grega. Trad. Carlos Nelson Coutinho. SP, Brasiliense, 1982.
GRIMAL, P. Diccionario de mitologia griega y romana. Ed. Ver. Prefácio de Charles Picard. Trad. Francisco Payarols. Barcelona, 1984.
HESÍODO. Teogonia. A origem dos deuses. Estudo e tradução
por Jaa Torrano. SP, Editora Iluminuras.
--- Os trabalhos e os dias. Trad., introdução e comentários
por Mary Camargo Neves. SP, Editora Iluminuras.
MARTÍN, René (Direção). Dicionário cultural de mitologia
greco-romana. Trad. Fátima Leal Gaspar e Carlos Gaspar.
Lisboa, Publicações Don Quixote. 1995.
(Texto reconstituído pelo Jô, a partir de anotações das aulas do Auto)
Tópicos:
Mito e poesia
Mitologia greco-romana e literatura infantil
As histórias da mitologia greco-romana: narrativas
A fábula na Antiguidade
As fábulas de Esopo
A atualidade da fábula
Oralidade e escrita
Núcleo da Ilíada:
O tema da Ilíada, imenso poema épico composto de vinte e quatro cantos, é a cólera de Aquiles, no começo do décimo ano da guerra, e que tantas consequências funestas trouxe para os aqueus. Tendo sido privado por Agamêmnon de sua presa de guerra, a jovem Briseida, Aquiles se retira para a sua tenda, e pede a sua mãe, Tétis, que interceda junto a Zeus, para que os troianos comecem a derrotar os gregos, obrigando estes últimos a honrarem "o mais terrível dos aqueus".
Temerosos da derrota iminente, os gregos acabam enviando uma embaixada a Aquiles, tentando fazer com que ele volte a lutar. Em vão. Com os troianos a ponto de incendiarem as "côncavas naus" dos gregos, Pátroclo pede a Aquiles que lhe empreste as armas.
Pátroclo luta bravamente, mas desconsiderando as advertências de Aquiles, termina sendo morto por Heitor, herói troiano. Mais uma vez enfurecido, Aquiles retorna ao combate, ostentando as armas confeccionadas pelo deus Hefesto, e mata Heitor. Ele tenta mutilar o cadáver do inimigo, mas os deuses o impedem. Seguem-se os funerais de Pátroclo, e a devolução do cadáver de Heitor a seu pai, Príamo.
Núcleo da Odisseia:
A Odisseia é um poema de nóstos (regresso); também dividida em vinte e quatro cantos, narra as aventuras de Odisseu, durante seu retorno a Ítaca, constando, basicamente, em três partes:
a Telemaquia (cantos I a IV), que inclui as viagens de Telêmaco em busca de seu pai;
as narrativas de Odisseu (cantos V a XIII), que apresenta as vicissitudes vividas pelo herói em sua saga marítima;
a vingança (cantos XIV a XXIV), com a chegada a Ítaca, a aliança com o porqueiro Eumeu e Telêmaco, o reconhecimento final entre Odisseu e Penélope.
A Odisseia apresenta-se, assim, como um poema de grandes navegações, refletindo a expansão das comunidades gregas pelo Mediterrâneo e celebrando o relacionamento entre as famílias aristocráticas contemporâneas de Homero.
E o substantivo 'odisseia', derivado do nome Odisseu, passou a significar "viagem cheia de aventuras extraordinárias", "narração de aventuras extraordinárias".
Personificando a tradição, esses poemas conferem identidade ao povo helênico. Trata-se de uma poesia mágico-religiosa, desvelando a verdade das coisas reais e encantando-nos.
Mythos (mito): Narrativa de acontecimentos passados e histórias fabulosas. O mito se cristaliza normalmente em um discurso, uma narrativa.
Mitologia grega – o conjunto de relatos maravilhosos e de lendas de todo tipo, cujos textos e monumentos figurados nos mostram que sua ocorrência se deu nos países de língua grega, entre o IX e o X século antes de nossa era, época à qual nos reportam os poemas homéricos, e o fim do ´paganismo`, três ou quatro séculos depois de Cristo.
Pólis: povoamento, comércio, navegação, colonização
Luta política (stasis)
Aristocracia X Tirania
O culto às musas
Eis as nove musas:
CLIO - Musa da História
EUTERPE - Musa da Música
TÁLIA - Musa da Comédia
MELPÔMENE - Musa da Tragédia
TERPSÍCORE - Musa da Dança
ERATO - Musa da Poesia Lírica
POLÍMNIA - Musa da Oratória e do Canto
URÂNIA - Musa da Astronomia
CALÍOPE - Musa da Poesia Épica
A origem dos deuses
GAIA - a Terra primordial
TÁRTARO - região abaixo dos Infernos
EROS - a força de atração criadora da Vida
CAOS - a possibilidade de todas as coisas existirem. O Caos se compõe de:
ÉREBO - o lugar mais sombrio dos Infernoes
NOITE – a escuridão primordial
ÉTER - o Céu superior
HEMERA - o Dia
A Noite é vinculada a: DESTINO, QUERES, PARCAS, MORTE, SONO,
SONHOS, SARCASMO, VINGANÇA, MISÉRIA, ENGANO,
VELHICE, DISCÓRDIA, TERNURA e HESPÉRIDES.
GAIA – CICLOPES e HECATÔNQUIROS
GAIA – EQUIDNA, PÍTON e FAMA
GAIA - MONTANHAS
PONTO – Mar, as águas primordiais
URANO – Céu, Titãs e Titânides
TITÃS: OCEANO, COIOS, CRIOS, HIPÉRION, JÁPETO e CRONO.
TITÂNIDES: TÉIA, RÉIA, MEMÓRIA, FEBE e TÉTIS.
CICLOPES: TROVÃO, RELÂMPAGO e RAIO.
HECATÔNQUIROS: COTOS, BRIAREU e GIGES.
FORCIS: GÓRGONAS e GRÉIAS.
CETO: HESPÉRIDES e DRAGÃO
OCEANO: água em volta do Mundo
TÉTIS: NUTRIZ, FECUNDIDADE DA ÁGUA, SEIVA DA VIDA.
NINFAS DO MAR: ASOPO, ESCAMANDRO, ALFEU, ANFIRO, OCÍRROE, PLEXAURA, PETRAIA, GALAXAURA, TOE e CALIPSO.
MUNDO: SOL, LUA, PLANETAS, ASTROS e TERRA.
NINFAS MARINHAS: CEO, LATONA, DÓRIS, FEBE, ASTÉRIA, CRIO, EURÍBIA, PERSES, HIPÉRION e TÉIA.
HÉLIO (SOL)
SELENE (LUA)
EO (AURORA)
JÁPETO
IÁPETO
CLÍMENE
ATLAS
MENÉCIO
PROMETEU
EPIMETEU
Ventos:
EURO - vento do sudoeste
ZÉFIRO - vento do oeste
BÓREAS - vento do norte
NOTO - vento do sul
ATLAS - ATLÁNTIDAS (PLÊIADES)
PLÊIADES: MAIA, ELECTRA, TAÍGETO, ESTÉROPE, MÉROPE,
ALCÍONE e CELENO.
URANO:
SANGUE (GIGANTES, ERÍNIAS)
ESPERMA (MELÍADES, AFRODITE)
CRONOS: HÉSTIA, DEMÉTER e HERA.
REIA: HADES, POSSEIDON e ZEUS.
Sobre o Olimpo:
Os deuses olímpicos eram antropomórficos, sobre-humanos, nalturais e invisíveis.
AMBROSIA E NÉCTAR
ZEUS - deus da luz, senhor dos elementos
Era o Dia (luz do dia), pai dos deuses e dos homens.
Hades: Infernos
JÚPITER
MÉTIS - INTELIGÊNCIA, ASTÚCIA
HERA - SENHORA DO CÉU
CERES - MÃE-TERRA e DEUSA DA TERRA CULTIVADA
PERSÉFONE
DÂNAE
PERSEU
ALCMENA
HÉRACLES
DIONISO
POSSÍDON - DEUS DO MAR, ABALADOR DA TERRA
NETUNO
Éolo - Senhor dos ventos (BÓREAS, SOLANO, ZÉFIRO,
AQUILÃO, EURO, ÁFRICO, NOTO e CORO).
A PRIMEIRA GERAÇÃO OLÍMPICA: HÉSTIA, DEMÉTER,
HERA, HADES, POSSÍDON, ZEUS.
A SEGUNDA GERAÇÃO OLÍMPICA: ARES, APOLO, HERMES,
HEFESTO, ÁRTEMIS e ATENA.
HÉSTIA - DEUSA DO FOGO E DO FOGO DOMÉSTICO
CERES:
REPRESENTA A TERRA-MÃE, NATUREZA, FECUNDIDADE e A AGRICULTURA.
NINFAS DAS ÁGUAS: OCEÂNIDAS, NEREIDAS e NÁIADES.
NINFAS DA TERRA: HAMADRÍADES, MELÍADES e
ORÉADES (representam a UMIDADE, a REPRODUÇÃO e a FECUNDIDADE).
ARES: DEUS DA GUERRA, BRUTALIDADE MASCULINA.
MARTE
DEIMOS e FOBOS
Heróis: homens ilustres, semideuses.
Os heróis elaboram as instituições, as leis, as técnicas, as artes e criam o mundo do humano, onde transgressões e excessos passam a ser interditos aos homens. A morte do herói enaltece a sua condição sobre-humana, aproximando-o da glória divina.
POESIA ARCAICA: HINO, DITIRAMBO, PEÃ, EPINÍCIO,
PARTENÉION, HIPORQUEMA, PROSÓDION, ENCÔMIO e TRENO.
ELEGIA: ELEGIA GUERREIRA, ELEGIA ERÓTICA e ELEGIA GNÔMICA.
"Os Homens e Zeus" (Fábula de Esopo)
Dizem que os animais tomaram forma em primeiro lugar, e que foram agraciados pelo deus, um com a força, outro com a velocidade, outro com as asas; mas que o homem, sendo deixado nu, reclamou: "Somente a mim deixaste desprovido de qualquer mercê".
E Zeus replicou: "Tu não te apercebes do teu dom, apesar de teres conseguido o maior de todos, pois recebeste o logos, o qual tem poder junto aos deuses e junto aos homens, é mais poderoso do que os poderosos, e mais veloz do que os mais velozes".
E então, reconhecendo a dádiva divina, o homem partiu, após prosternar-se e render graças.
LOGOS: CÁLCULO, REFLEXÃO, DISCUSSÃO e
ARGUMENTAÇÃO.
TALES DE MILETO
DEMOCRACIA ATENIENSE, OLIGARQUIA ESPARTANA
PÉRICLES
O TEATRO
ORQUESTRA e CORO
A INCORPORAÇÃO DA ESCRITA
HYPOKRÍNESTHAI: RESPONDER, INTERPRETAR (TRAGÉDIA)
HYPOKRITÉS: INTÉRPRETE, ATOR (COMÉDIA)
A SOFÍSTICA: RETÓRICA e POLÍTICA
GUERRA DO PELOPONESO
SÓCRATES: RETÓRICA e FILOSOFIA.
ASCENSÃO DA MACEDÔNIA - CONQUISTAS DE ALEXANDRE
O HELENISMO (323 – 30)
A LÍNGUA GREGA COMUM – A KOINÉ
ALEXANDRIA
O MUSEU (TEMPLO DAS MUSAS): CENTRO CIENTÍFICO E CULTURAL
ANFITEATRO, ZÔO, JARDIM BOTÂNICO, LABORATÓRIOS, OBSERVATÓRIO e BIBLIOTECA.
OS ESTUDOS LINGUÍSTICOS:
ARISTÓFANES DE BIZÂNCIO (EDIÇÕES DOS CLÁSSICOS)
DIONÍSIO TRÁCIO (GRAMÁTICA DE GREGO)
SELEÇÃO (ERUDIÇÃO):
OS CÂNONES
OS NOVE LÍRICOS
OS DEZ ORADORES
24 CANTOS DA ILÍADA
9 LIVROS DE HERÓDOTO
CRÍTICA TEXTUAL: COMPARAÇÃO DE TEXTOS
CRÍTICA: DIONÍSIO DA TRÁCIA (GRAMÁTICA)
LITERATURA:
CALÍMACO ESCREVEU:
HINOS AOS DEUSES, AITIA – ESTUDOS DOS MITOS E DA ORIGEM DOS CULTOS DA HÉLADE e EPIGRAMAS.
APOLÔNIO: Os Argonautas (Jasão e Medeia) - poema épico
Mitologia - as fontes
Os trabalhos e coletâneas do século IV a.C. procuram fixar uma cronologia dos eventos, baseando-se nas "gerações" dos personagens míticos e descobrindo concomitâncias entre pontos fixos (tomada de Tróia, Primeira Olimpíada etc).
A partir do século III a.C., surgem as coletâneas mitológicas:
a) Eratóstenes de Cirene aborda as transformações em astros (catasterismos);
b) Partênios de Cirene (séc. I a. C.?) – coetânea de aventuras amorosas;
c) Nicandro (metade do século II?) – pesquisa sobre as metamorfoses (inspiração de Ovídio);
d) biblioteca de Apolodoro – abordagem da totalidade dos mitos;
e) Pausânias (século II d. C.) – a Descrição da Grécia (fonte fundamental para os mitólogos).
Evêmero busca uma "racionalização" dos mitos, despindo-os de seus elementos maravilhosos (evemerismo). Urano, Crono e Zeus, por exemplo, teriam sido grandes reis do passado,
posteriormente deificados pelos benefícios que teriam concedido aos homens (possível influência do culto helenístico dos governantes).
A mitologia vai sendo associada a uma "linguagem cifrada das coisas", inspirando uma reflexão moral.
000 ^^^ 000
Fontes de consulta do professor Auto Lyra:
Homero, Ilíada. Trad. Carlos Alberto Nunes. RJ, Ediouro, 2004.
--- Odisséia. Trad. Carlos Alberto Nunes. RJ, Ediouro, 2002.
GRIMAL, P. A mitologia grega. Trad. Carlos Nelson Coutinho. SP, Brasiliense, 1982.
GRIMAL, P. Diccionario de mitologia griega y romana. Ed. Ver. Prefácio de Charles Picard. Trad. Francisco Payarols. Barcelona, 1984.
HESÍODO. Teogonia. A origem dos deuses. Estudo e tradução
por Jaa Torrano. SP, Editora Iluminuras.
--- Os trabalhos e os dias. Trad., introdução e comentários
por Mary Camargo Neves. SP, Editora Iluminuras.
MARTÍN, René (Direção). Dicionário cultural de mitologia
greco-romana. Trad. Fátima Leal Gaspar e Carlos Gaspar.
Lisboa, Publicações Don Quixote. 1995.
(Texto reconstituído pelo Jô, a partir de anotações das aulas do Auto)