Sonhos, apenas um outro sonho
Eu tive um sonho,apenas um sonho.Estou quase abusando o teto do meu quarto, meu companheiro imensurável juntamente com minha imagem.
Acordei depois de um logo e reflexivo sono, deparo -me com tempos que já não são mais os mesmos desde de meu último parecer ao mundo, a morte não levou me a lugar algum, pois está é passageira perto de minha idade e tamanha imaturidade.
Um dia sonhei enganar Chronos, assim como meu irmão Zeus enganou...uma questão de tempo pensava eu,o tempo passo e me condenou ao martírio da eternidade,antes pensava em ser um presente do tempo,agora entendo como castigo amigo, ter que viver com as mesmas incertezas e agora ter como certeza que não posso viver, e não consegui aprender,um dia eles me suspiram:
“O homem será um relógio capaz de produz sonhos “
Assim como o tic-tac constante são os nossos arquétipos involuntários e desconcertantes!
Nesses novos tempos sem estruturas e sem leis, apenas sigo homens que já nasceram póstumos a esse tempo, viram além de suas covas a era decadente e sub-servente que tudo e a todos se encontram...maiores pensamentos e acontecimentos são aqueles que mais tardiamente serão compreendidos,enquanto, tudo não passa de sonos
Sonhos, apenas sonhos,tudo é um outro sonho...
Assim caminho a procura de um arco-íris e do perdão dos Deuses para evitar sacrifícios...Que pena, eu vi a dança dos Deuses agora sou punido.
Mas será verdade?
“O forte é mais forte sozinho”
Acredito,está frase vai acompanhar-me por toda a vida,pois nunca desistirei de mim, pensando qual o futuro dos homo-sapiens depois do caos, me lembrei de um geopolítico muito famoso que disse que “o caos é um dos caminhos para a construção”,então por isso eu construo uma parte de mim a cada dia,essa é uma historia que a cada dia prolonga-se mais e mais.
Além do caos, o que restará???
Vida simples e natural de ser, como uma forma da natureza vingativa ou justa incharca- se com seus filhos para mostra ao mundo e todo universo o triunfo,admirar sua fúria e sua beleza, mostrando ao intimo que uma parte de si ainda esta viva.
Pedrus Paz