Gênesis.
Vou começar a escrever.
Estou um pouco sem tempo, mas até dá pra resenhar alguma coisa.
Sinceramente pensei que pudesse começar a escrever.
Daí me veio a idéia de, antes de escrever seja lá aquilo que de meu gosto se desenhar, pelo menos esquematizar para ter melhores palavras e coesão na leitura do todo. Tá, anda logo. Vou andar logo, mas aviso que ei-lo menino prolixo.
Competência material? Psicologia, logosofia, filosofia, cinema... cinema, sim! Daí posso delinear a história de um filme, que ao abordar questões da psicanálise, recebe citações filosóficas dos personagems que se contrapõem. Cada um de uma forma, mas que se voltam pra uma mesma coisa.. sim! Até que pode ficar bacana.
Bom, ao que importa: Vou escrever!
Espere. Concominarão em forma e vontade, para o quê?
Posso criar - ou reinventar, como é a clássica concepção da criação, una, indivisível - semblantes diferentes, pessoas de classes sociais superiores/ mas inferiores que embora cogitem diferenças, agem semelhantemente. Ou não! Pessoas que agem diversamente, outrora pertencendo a mesmo grupo de classes. A mesmo grupo de idéias. Classes de dinheiro. Dinheiro para dar classses.
Posso misturar tudo isso. Mas to enrolando muito.
Tá, mas sou o escrever;
Que tal um homem de terno que prefere ser mendigo? Por que não o médico insaciável pela destruição, e não reconstituição? Em que pese, até, o brilhantismo dum juíz que delinque, sem motivos, mas com vontade. Brilhante idéia! Brilhantismo ruim. Não!
Tanto porque um médico tem por ofício o salvamento de vidas e o juíz o sentenciamento destas, de modo que... pera aí, não já não os misturei?
Tem-se o céu sem estrelas, o poeta sem inspiração, o padre sem o teu d(D)eus, o erudito sem teus livros, o Olimpo sem Zeus, sem que sejam dos teus; Maldicências da filosofia, perdição do juízo de valor, mas que se veem meus, nosso, tudo de deus, meu Deus! Como assim!
Mas daí não faria. Não seria. Classes, dinheiro. Até que pode ficar bacana, vai.
Eu já escrevi.
Acho que escrevi.