O Romantismo E O Mal-Estar Na Civilização
Johann Gottlieb Fichte (1762-1814), Friedrich Wilhel Joseph von Schelling (1755-1854), Friedrich von Schlegel (1772-1829) Hegel, filósofos idealistas alemães, e o teólogo alemão Friedrich Ernst Daniel Schleiermacher (1768-1834), em busca de uma unidade com o Absoluto, preconizaram um retorno aos temas medievais, à inspiração nas religiões orientais, a exaltação dos instintos, dos sentimentos, da imaginação e da fantasia, e a valorização dos transportes místicos.
“Sturm und Drang” (“Tempestade e Ímpeto”): este o nome do movimento romântico alemão, surgido da resistência ao movimento iluminista da França. Uma crítica aos excessos do racionalismo materialista característico do reducionismo positivista. À metodologia do raciocínio analítico de Herder (Johann Gottfried) influenciado por Kant, buscava-se explicar os pensamentos de um povo situando-o no momento histórico da sociedade alemã: nacionalismo, historicismo e Volksgeist (espírito da nação). Era uma revolta romântica contra o racionalismo e a crença na onipotência do método científico.
Goethe (Johann Wolfgang von) afirmava-se enquanto uma das mais carismáticas figuras da literatura alemã e do Romantismo europeu. Ele e Schiller lideraram o movimento literário romântico conhecido por “Tempestade e Ímpeto” (“Sturm und Drang”). Logo surgiram escolas e movimentos literários que expressavam sentimentos e estados anímicos enquanto modelos de reação ao Classicsimo e ao Neoclassicismo. O Romantismo alemão afirmou a superação sobre a tirania da estética clássica, imitação dos modelos literários antigos.
Herder em 1769 visitou a França, promoveu contatos com os enciclopedistas, fez-me amigo de Diderot. Ao voltar à Alemanha estava convencido (errôneamente?) de que a influência dos intelectuais franceses na Europa estava em declínio. Em Estrasburgo, quando preceptor do príncipe Eutin-Holstein, tornou-se amigo do jovem Goethe. Em 1772 publicou “Educação para outra Filosofia da História” e, em 1774, “Ideias sobre a Filosofia da História”.
Herder argumentava contra os preconceitos raciais. Dizia que os judeus na Alemanha deveriam usufruir dos mesmos direitos e obrigações devidas aos alemães. Estes, segundo ele, tinham um débito antigo para com os hebreus e deveriam ajudar os mesmos a recuperar a soberania política no Oriente Medio. Herder não aderiu à teoria racial radical e contrapunha a essa a opinião de que “não obstante as variedades da forma humana, há apenas uma mesma espécie de homem em toda a Terra.”
Com Wihelm von Humboldt argumentou que “a linguagem determina o pensamento”. Dois séculos se passaram até que os estudos de Sapir-Whorf confirmassem esta afirmação.
Em sendo verdadeira a afirmação de que a linguagem determina o pensamento, que tipo de pensamento temos hoje no Brasil? Tentemos uma resposta: “Bola com Fulano, passou para Sicrano que está entrando na pequena área adversária, ele foi lançado, dominou, driblou o primeiro, o segundo, passou para Beltrano, chutou cruzado no canto esquerdo do goleiro. É gollllllll.”
Na TV, mais que futebol, vemos uma infinidade de talk-shows nos quais os apresentadores fazem perguntas sobre personagens de novelas, especiais de tv, que músicas serviram de trilha sonora para esse ou aquele comercial? Para essa ou aquela cena onde personagens apaixonadamente de beijam? Que megera era a mais perversa e em qual novela atuou? O jogador Fulano de Tal foi transferido para que clube europeu? Qual o shampoo que faz os cabelos das estrelas mais sedosos e macios? Quantas vezes o Faustão falou a palavra Gollll no Domingão? Que time ganhou o Brasileirão de 2007? O Presidente Analfabeto torce por qual clube de futebol? Quem será o artilheiro do Hexa?
A linguagem determina o pensamento: que tipo de pensamento está vigente no país? Brasil, 2010? O mesmo que em 2011, 2012...
Na Alemanha do século XVIII não apenas Herder, Goethe, Humboldt e tantos outros eram nomes populares, Jacob Ludwig Karl Grimm (1785) e Karl Wilhelm Grimm (1786) se tornariam populares através da publicação das coleções de contos folclóricos europeus. Motivados pelo professor Friedrich von Savigny, os irmãos Grimm transpunham para a literatura a oralidade popular das culturas da Europa medieval. Não apenas do medievo alemão.
O pensamento nacional romântico, alemão, do início do século XIX, expressava o espírito da nação, segundo Humboldt. Ele percebeu que as diferenças linguísticas tinham consequências na cognição e no comportamento humano.
O princípio da relatividade linguística (hipótese Sapir-Whorf) afirma que os conceitos variam conforme as culturas dos que os emitem. Os falantes de línguas diversas são afetados em sua visão e compreensão do mundo, e se comportam de maneiras diferentes, por causa das motivações da língua falada e popularizada num determinado contexto de interesses econômicos e políticos.
Um país que populariza a figura de jogadores de futebol terá, consequentemente, uma cultura disseminada por ídolos chutadores e comedores de bola. E o comportamento e a mentalidade de seus habitantes estará circunscrito a privilegiar a cultura do futebol. Como para ser um jogador de futebol não se precisa mais do que saber controlar a bola e ter habilidades em driblar os adversários, passar para os pés de outros da mesma equipe até ter condições de golllll, um país (e um planeta) que “privilegia” a língua e a cultura das chuteiras irracionais, estará se distanciando dos princípios básicos da civilização e da cultura: uma moral e uma ética comportamental. Uma ética e uma moral do pensar.
O momento civilizatório inaugural dessa vontade civilizada de exercitar essa moral e essa ética comportamental (e do pensar) se faz conhecer a partir do gesto de Moisés ao trazer às tribos do neolítico, escritos num pedaço de rocha, os Dez Mandamentos. Até aonde eu sei, eles não traziam nenhuma menção à - Fédération Internationale de Football Association (FIFA).
Dezenas, centenas, milhares de equipes de futebol sendo privilegiadas pelas midias em todo o planeta com o intuito político-econômico de exercer dominação cultural sobre a vontade e a determinação dos povos, motivando-os a se plugarem num esporte sem motivá-los igualmente a plugarem-se em cultura literária, em saber e conhecimento pertinente à preservação das espécies sobreviventes do planeta. Num momento histórico em que a educação formal, “como nunca se vil antes neste país” está abaixo de qualquer padrão mínimo ou razoável de crítica.
Como nunca se viu antes neste país, um Presidente Analfabeto, que mais parece uma marionete tresloucada a serviço de todos os grupos de pressão política e poder econômico, se destaca no fazer o jogo de todos eles, como se estivesse mudando algum mínimo paradigma (na educação, na saúde) quando, ao contrário, soma-se às tradicionais manobras de manutenção da condição péssima da educação que ele não valoriza exatamente por não tê-la tido.
O planeta está sendo preparado diariamente para compreender o mundo e os idiomas enquanto instrumentos de dominação aplicados às nações, aos falantes das diferentes línguas, afetando-lhes a mundividência cognitiva de modo a se comportarem como fanáticos torcedores de comedores de bola, como se essas torcidas organizadas pelo fundamentalismo irracional do Gollll, fossem, a partir dessa forma de manifestação globalizada de fanatismo inócuo, melhorar o próprio padrão de vida. Ou de sobrevivência das espécies do planeta.
Essa maneira popular de nivelamento por baixo da instintividade animal globalizada a correr atrás de uma bola não vai melhorar em nada os padrões de sobrevivência e preservação da cultura e do ambiente ecológico do planeta. A biodiversidade que o diga.
Estudos atuais da relatividade linguística mostram que a percepção de mundo, pessoal e coletiva, é influenciada pelos efeitos dessa relatividade linguística (processados pelo hemisfério esquerdo do cérebro) sugerindo que essa metade é mais influenciada pela linguagem do que o hemisfério direito. Esses processos cognitivos que influenciam a linguagem e os comportamentos (pessoal e coletivo) nelas estruturados, devem ser considerados a partir de fatores (eventos) universais que condicionam aqueles que deles participam de forma direta e indiretamente.
Essa Copa do Mundo, esse Campeonato Mundial de Futebol, é um evento que congrega, unifica e padroniza o comportamento e a intencionalidade do inconsciente pessoal e coletivo do planeta. Voltando-o perigosamente a trabalhar em serviços de interessses políticos e econômicos que nada têm a ver com os interesses políticos e econômicos das enormes massas de fanáticos torcedores que não sabem ao certo porquê, posteriormente, estarão com suas mentes (pessoal e coletiva) plugadas definitivamente a serviço de interesses corporativos que usarão essas mentes e essas intencionalidades a serviço delas, corporações. De maneira subliminar. Conduzindo-os como se fossem (e o são, realmente) um rebanho de cordeiros plugados em direção aos estádios e aos mercados de oferta de commodities.
As grandes concentrações populares em todos os lugares do planeta estarão a serviço PSI de uma psicolinguística globalizada que usa e abusa dos processos subconscientes, através das mídias, para exercer plena dominação, ampla, total e irrestrita, submetendo sete bilhões de habitantes do planeta Terra às suas necessidades de crescimento “vegetativo”, aos interesses econômicos e políticos do senhor Mercado. Educação? Nem pensar. Saúde? — Fala sério.
As populações que falam línguas diferentes, supostamente pensam e se comportam de formas diversas por causa da relatividade linguística, têm, neste evento Copa do Mundo de Futebol, uma forma globalizada de falar a mesma língua. A mesma língua da uma intencionalidade PSI que as submete aos interesses e às determinações do consumo globalizado do senhor Mercado. Sete bilhões pessoas entusiasmadas com os feitos e conquistas de “comedores de bola”. Bola: no sentido de aceitar propina, ser subornado, comer "bola".
Quem está por trás desse evento esportivo competentemente globalizado? Os conglomerados multimídia de TV, rádio, jornais, revistas. Se tantos, são uma dúzia. Seis bilhões e meio de pessoas romanticamente envolvidas no evento, escancarando as portas de suas casas e apartamentos para permitir a entrada, na cozinha, nos quartos, nos banheiros, nas salas de jantar e dependências de empregadas, dos “comedores de bola”.
A contrapartida cultural da educação e do conhecimento, da educação formal e literária de uma parcela irrisória dessa população fanatizada por chutadores de bola do neolítico, inexiste.
Enquanto o Presidente Analfabeto, garoto propaganda de todos os interesses políticos e econômicos, dos mais ao menos escusos, chama a atenção do país para seu time de futebol do coração do Planalto Central do país.
As influências da relatividade linguística sobre o pensamento influenciam a vontade e a cognição dos sete bilhões de usuários de cada língua envolvida nesse evento futebolístico. Seus desdobramentos podem ser objeto de estudos da psicologia, psicolinguística, da linguística antropológica, da neurolinguística, da sociologia da linguagem, da filosofia da linguagem.
O inconsciente coletivo planetário está plugado no evento Copa do Mundo de Futebol, a partir de uma programação esportiva globalizada que se pode chamar, com propriedade, de histórico-involutiva. Tipo a propaganda nazista na Alemanha do III Reich. Desde que não há um princípio inteligente que, de algum modo, forneça um benefício à coletividade da Organização das Nações Unidas. Elas estão unidas para reverenciar um evento esportivo midiático que não produz nenhum resultado favorável à preservação das espécies em vias de extinção na Amazônia, nem em outro qualquer lugar do mundo.
Esse evento, Copa do Mundo de Futebol, produzirá imagens de selvageria globalizada, com “comedores de bola” mostrando que vale-tudo para chegar ao objetivo máximo e à finalidade de conduzir uma esfera de nylon para dentro do Gooolll adversário, a qualquer custo.
A finalidade máxima de uma partida de futebol é esta: fazer o Gooolll. Fazer mais Gooolllls que o time adversário. Não há o que pensar, matutar, subjetivar. É um jogo de resistência física e habilidade em conduzir a bola. Só isso. Um serviço primitivo. Prestado ao entretenimento midiático coletivo. Um serviço primitivo a serviço do senhor Mercado.
Não contribui em nada para o desenvolvimento das relações pacíficas entre os povos dele participantes. Não estabelece novas leis de convivência pacífica. Não contribui em nada para a mudança tão necessária dos paradigmas da educação, da saúde, da preservação ambiental, dos objetivos ecológicos. Da Paz globalizada. Do caráter evolutivo da linguagem entre os povos.
É um evento baseado numa manifestação esportiva histórico-involutiva. Desde que em nada contribui para a evolução moral, ética, filosófica, literária, racional, cultural, das ciências da educação e da saúde PSI, pessoal e coletiva, da humanidade globalizada pela disputa entre 22 jogadores (cada jogo) por um pedação de PU e nylon de câmara butil costurada a máquina, tamanho cinco, com uma composição de 60% de borracha termoplástica, 30% de PU termoplástico e 10% de poliéster, com peso de 433g. Quem fizer mais Gooolllls vence o jogo.
Não há predomínio da sensibilidade, da inteligência, da influência da imaginação, da racionalidade inteligente, da preservação da qualidade de vida do planeta. A única finalidade atrás dos bastidores dos jogos e do Campeonato Mundial de Futebol, são os interesses de grupos minoritários de interesses de produção e comercialização de produtos de consumo globalizado em busca do lucro e da geração de capital do senhor Mercado. Senhor planetário das políticas econômicas. Senhor planetário do “Reich Dos Mil Banqueiros”.
Os desdobramentos desse “Reich” podem ser lidos no romance “Holocausto Nunca Mais (PsycheCity). Uma projeção da história do capitalismo selvagem para daqui a duas décadas, se nada for efetivado no sentido de mudar os paradigmas econômicos e políticos da sociedade globalizada pela exclusão em massa da maior parte dos habitantes do planeta. E pela deterioração cada vez mais insuportável do ambiente PSI da sala de jantar (ambiente mental coletivo), assim como pela falta de preservação ambiental adequada à sobrevivência da maior parte das espécies em processo gradativo de extinção.
O Romantismo democratizou a Arte. E a indústria da Maré Negra Do Petróleo. O meio ambiente está cada dia mais e mais deteriorado pelas políticas econômicas do “Reich Dos Mil Banqueiros”. Esse Reich promove, cada dia mais abundantemente, a deterioração do ambiente mental planetário. Pessoal e coletivo. E do meio ambiente da Amazônia. O que é o Dia Internacional Do Meio Ambiente E Da Ecologia a se comemorar hoje, dia 05/06/10, comparado ao evento midiático de desdobramento subliminar planetário chamado Copa do Mundo de Futebol? Garanto que passou despercebido.
O Romantismo democratizou a Arte e demonizou a vida planetária. É romântica a pessoa que compra um carro imaginando que esse veículo poluidor é uma necessidade básica e insubstituível de locomoção. O efeito estufa e os constantes desastres ecológicos desmentem isto. Assim como os modelos automotores alternativos de poluição atmosférica minimizada. Quantas espécies foram extintas em decorrência do progresso das indústrias movidas pelo ouro negro? Quantas espécies de câncer de pele foram criados e disseminados pelos buracos abertos, erráticos, na camada de ozônio?
Que interesses estão por trás do evento planetário Copa do Mundo de Futebol? Que indústrias? Ninguém mais está se importando com isso? A sobrevivência da sociedade está em mãos exclusivamente dos que não têm nenhum mínimo interesse em mudar essa política econômica contra o meio ambiente PSI das pessoas da sala de jantar e do meio ambiente da Amazônia, p.ex.
O Romantismo ainda exerce comando comunicação e controle sobre o sistema nervoso central das pessoas habitantes do planeta. Elas acreditam que se deixar conduzir pelos propósitos supostamente superiores do progresso econômico a qualquer preço, significa estar contribuindo para a saúde política, financeira e econômica delas, sete bilhões de habitantes planetários. De escravos transformados em mercadorias que consomem commodities.
Em verdade estão contribuindo para o enriquecimento de grupos econômicos e políticos que submetem os recursos naturais do planeta à suas necessidades de industrialização, crescimento e desdobramento de seus interesses particulares. Jurídicos. De dominação planetária. Veja-se a famigerada e festejada New World DisOrder.
Romanticamente esses sete bilhões de habitantes globalizados pela propaganda midiática, se permitem conduzir como se fossem manadas de ruminantes: bois, carneiros, cabras, antílopes, alces, cervos, renas e outros cervídeos e bovinos comuns aos hemisférios norte e sul. As matilhas de cães, lobos, hienas também são conduzidas romanticamente, pela fome, e a falta de espaço vital para a proliferação das espécies, ao extermínio. Todos submissos aos grupos de comando, comunicação e controle político e econômico da sociedade planetária. E jurídica.
Romanticamente esses sete bilhões de habitantes planetários acreditam em liberdade, igualdade e fraternidade, lemas românticos da Revolução Francesa. Ainda não aprenderam com a própria experiência e com a experiência coletiva bissecular de seus semelhantes, que a classe burguesa oferece, desde sua criação, uma liberdade limitada àqueles que são livres para vender a força de trabalho em troca de um salário explorado pela mais-valia. Há muito romantismo nas crenças das pessoas que se permitem explorar e aos recursos naturais do planeta em troca de promessas romantizadas de progresso jurídico, econômico e político. Pessoal e coletivo.
A literatura romântica acreditava em outro tipo de liberdade, não apenas nominal e aparente: A liberdade da imaginação, da criação original. A liberdade de escrever emocionalmente sobre as sentimentos, a diversidade dos conflitos, as identidades em luta contra a horizontalização do comportamento das pessoas. A atitude fascista, escapista, fácil, passiva, dos discursos acadêmicos dos docentes e discentes pequeno burgueses conformistas...
... Eles ainda não aprenderam com a experiência frustrada, política e econômica, de seus ancestrais. Tão evidenciada nas atitudes políticas, jurídicas e econômicas daqueles que conduzem a sociedade como se essa fosse um rebanho de carneiros. E é. Realmente. Infelizmente.
O Anjo Exterminador de Buñuel é a personagem subliminar dessa sociedade planetária globalizada por interesses que não são os da preservação das espécies. “Tio” Darwin talvez se sentisse apto a escrever um livro, em 1882, sem a ajuda posterior da psicanálise de “tio” Freud, que se chamasse, em sua época, O Mal Estar Da Civilização?
De que nos vale viver numa sociedade supostamente democrática, que precisa, a cada minuto mais fanaticamente, reforçar seus mecanismos de perversa repressão? E regressão dos sentimentos, das emoções. Do pensamento, da sensibilidade, da inteligência. Uma sociedade policial à Orwell, em breve biologicamente estruturada segundo os padrões literários descritos por Huxley em Admirável Mundo Novo? Tem gente que pensa o filme Matrix como se fosse mera fricção.
Que ingênuo romantismo ainda prevalece nessa sociedade que não pressiona coletivamente seus governantes no sentido de mudar os paradigmas jurídicos, políticos e econômicos que já estão mais do que caducos, enferrujados, obsoletos. Os velhos paradigmas românticos que conduzem a todos os rebanhos de consumidores ao caos planetário. Cada dia Mais e Mais irreversível. Que conduzem à violência rotineira de uma educação para a prostituição e o tráfico.
Que estamos esperando para nos sublevar dos Polos Norte ao Sul, Ocidente e Oriente, no sentido de fazer valer a vontade planetária coletiva por Qualidade de Vida? Essa sublevação é uma utopia? Sete bilhões de carneiros sob o comando, a comunicação e o controle,
mental e social, pessoal e coletivo, de uma dúzia de conglomerados
globalizados tvvisivos. Êta planeta Zen Vergonha.