A Mente e Sua Energia

Para onde vai nossa energia mental? Será que nossos sentimentos bons ou ruins se desfazem depois de pensá-los e senti-los? Ou ficam circulando a deriva? São essas perguntas que me vêem à mente. Se ela se desfaz depois de manifestada, tudo bem. Porém se continua a existir em alguma parte a coisa se complica. Uma sensação de raiva, por exemplo, se não se desintegra é energia preocupante. De certo então irá pairar sobre outras cabeças, assim como os raios x que ainda permanecem no ambiente mesmo depois de desligada a máquina que o gerou. Se for afirmativa essa possibilidade nossa responsabilidade para com o todo é muitas vezes maior. Uma discussão no trânsito, uma desavença familiar, uma briga com o vizinho, todas essas coisas que nos são rotineiras passam a ser tremendamente perigosas. Quem sabe tudo isso não irá bombardeando o nosso próximo, e esse, caso esteja mais fragilizado no momento poderia ir somatizando esses “bombardeios” e lá na frente eis uma doença que surge, ou ainda ele mesmo ir passando adiante esses sentimentos. Existem aqueles momentos em que estamos bem emocionalmente e de repente sem mais nem menos sentimos um enorme peso, uma raiva surda contra tudo e todos. Vou um pouco mais adiante: Não estariam aí também muito dos crimes que acontecem sem mais nem menos? Quantas mentes mais fragilizadas não estariam plasmando essas ondas de energia e as transformando em ação... Paul Bruton, um advogado e pensador Inglês certa vez disse: “Criamos algo muito pesado e que está no ar. Fatalmente irá descer.” Pode ser que tudo não passe de imaginação ou pode ser verdade. Cristo já nos exortava a vigiar. Fica a indagação. Se tudo não passar de mera especulação de minha parte,vale a lembrança de procurarmos ser mais saudáveis em nossos pensares...

Carlos A Funghi
Enviado por Carlos A Funghi em 23/05/2010
Código do texto: T2275205
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