VERDE, MAS NEM TANTO (Ensaio Sobre a Mentira)

Embora não sabendo explicar bem algumas coisas o ser humano se esforça pela verdade, defende a verdade.

Ao contrario do que muita gente pensa a mentira é espontânea, é a verdade que tem que ser construída dia a dia. Isso, porque a nossa consciência, segundo S. Freud, é mentirosa só a nossa inconsciência é verdadeira.

Mas o inconsciente raramente se mostra, e quando o faz se põe à sombra da luz de nossas paixões (ideais, trabalho, prazeres, etc).

Portanto a paixão, através do desejo, trai a razão, porque não sabe o que deseja, nem mesmo sabe o que faz falta, só sente a falta.

Por isso paixão arde, desejo trai. Esta é a constante da vida, e enquanto a existência segue entre a verdade e a mentira, as pessoas se enganam construindo sonhos e vivendo fantasias.

Seguem mentindo até que um pequeno lume de razão estraga tudo… É a verdade vindo à tona, sempre em hora indesejada, porque a mentira nunca deseja entregar seu reino, onde a felicidade é sempre soberana…

Ibernise
Indiara (Goiás/Brasil), 17MAI2010
Núcleo Temático Filosófico.
Ibernise
Enviado por Ibernise em 21/05/2010
Reeditado em 08/06/2011
Código do texto: T2271002
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.