A Poesia E O Folclore Para Crianças

S U M Á R I O

AGRADECIMENTO..............2

CITAÇÕES...................4

RESUMO.....................5

INTRODUÇÃO.................6

DESENVOLVIMENTO............8

CONCLUSÃO..................9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS11

"A deformação da linguagem faz parte da criação artística.

São os desvios que conferem singularidade ao estilo.

O idioma é para o poeta a matéria prima de sua arte...

A poesia é, por isso, a linguagem que mais revela o

conteúdo humano: nutre-se, sobretudo, das emoções".

Glória Maria Fialho Ponde

(Poesia e Folclore para a Criança)

""No jogo simbólico não ocorre uma ruptura radical

com a realidade. A criança transforma o real em função

de seus desejos... O jogo simbólico "manifesta-se nas mais

diversas formas afetivas, a serviço, às vezes,

de interesses cognitivos"".

Maria do Socorro Rios Magalhães, citando trecho

da Epistemologia Genética de Piaget e Inhelder

(A Fantasia e o Domínio do Real)

"As ações narradas referem-se a uma situação

que não é vista e que só é concebida no imaginário.

Desse modo a criança vivencia uma distância entre

a percepção dos objetos e a situação imediatamente

dada e, por outro lado, percebe o significado destes,

à distância mediada pela linguagem".

Ligia Cademartori

(O que é Literatura Infantil)

RESUMO

O gênero "Artigo" está associado a uma manifestação literária comum à atividade jornalística. Reporta-se ao comentarista que urde considerações de ordem pessoal sobre certa matéria de interesses social, literário e/ou científico. Ou ainda a uma situação social de interesse comum, momentâneo e relevante para a sociedade ou a um segmento dessa. "Artigo" constitui uma condição do gênero de produção literária que suscita do leitor a produção atenta da leitura. O sujeito da leitura age subjetivamente no sentido de criar novas interpretações de conteúdo do texto, uma experiência pessoal de interatividade com a estratégia de convencimento enunciada pelo autor. A leitura do capítulo Poesia e Folclore para Criança poderá produzir no sujeito da leitura novas atualizações em sua percepção do mundo infantil. O leitor é um decodificador da mensagem original. A literatura infantil possui por principal matéria-prima a imaginação domada do autor, tendo em vista criar um efeito perceptivo "mágico" na realidade da criança. Efeito este que lhe permita situar-se melhor na compreensão das leis que regem o mundo dos adultos. O autor de uma história infantil poderá ou não fascinar a atividade psicológica e física da criança, suscitando (ou não) uma reflexão sobre a percepção de si mesma. Normalmente a criança é "outsider" do mundo adulto condicionador coletivo da sociedade. Ao ampliar as relações associativas entre significantes e significados entre esses dois mundos, o infantil e o adulto, o autor de histórias infantis questiona os condicionamentos determinantes da lei e da ordem social que excluem (provisoriamente) a criança dessa lei e dessa ordem. A criança normalmente, como um passarinho inocente e confiante, vai comer "alpiste" docilmente na mão do adulto, que em troca dessa ração, exige dela obediência cega e submissão da mesma aos "prazeres" da gaiola. Como um passarinho dócil ao cativeiro, a criança menos perceptiva tende a aceitar a lei e a ordem adultas como inquestionáveis, mas elas não são produto de uma divindade que determina a conduta dos seres infantis. Elas, por vezes, são decisões que defendem o interesse de grupos minoritários interessados na dominação psicossocial, na criação das bases para o funcionamento presente e futuro de uma ordenação totalitária da sociedade. Se as crianças não tiverem uma educação crítica nesse sentido perceptivo (mais atento às intenções do indivíduo adulto), aos poucos se ausentarão da responsabilidade individual e coletiva, sem a qual a cidadania e seus direitos inexistirão também quando forem adolescentes e tiverem de enfrentar os "rituais de passagem" de um para outro mundo: do infantil para o púbere (a passagem progressiva da infância para a adolescência) e desta para a maioridade. Os "contos de fadas", as histórias infantis com inclusões de fantasia, fazem as crianças repensarem os modelos fixos sugeridos pela adultidade, enquanto exercitam o pensamento lógico e lúdico, desinibem-se das fixações, regras e padrões da normalidade social desejável pelos interesses das classes dominantes.

1. INTRODUÇÃO

1. 1. A ARTE E A TÉCNICA DE ESCREVER

HISTÓRIAS INFANTIS À CECÍLIA E VINÍCIUS

A organização textual (coesão e coerência), com caráter conotativo da autora de "Ou Isto Ou Aquilo", inclui elementos folclóricos em seus poemas infantis. Eles promovem uma mudança de direção, por vezes um retorno "mágico" à origem da linguagem da imagem. Nem por isso Cecília é hermética.

Há fluidez e musicalidade associando o mundo interno e exterior da criança. A natureza dos costumes brasileiros posicionados numa realidade lúdica que dá força às emoções particulares do pensamento e da lógica infantis. Em "O colar de Carolina" a cor de coral representa o estado físico e emocional da menina. "A Chácara do Chico Bolacha" onde o que se busca nunca se acha, mostra uma atitude que tanto faz parte do mundo da criança como do mundo adulto.

Maior parte de seus poemas infantis sugerem ambientação rural, onde mito e fantasia são parte dos passatempos que expõem certa nostalgia do ambiente campestre própria do adulto burguês: "A égua e a água", "Cavalinho branco"; "Pescaria", "A folha da festa"; "A lua é do Raul", "Na sacada da casa"; "Leilão no jardim", "A pombinha da mata"; "Passarinho no sapé", "A flor amarela".

Cecília usa a linguagem onírica do verso livre, numa tonalidade que institui o sonho e a fuga do sonhador de uma realidade preto e branco para umas musicalidades rimadas, vivazes, decididamente animadas e diligentes. Talvez também característica do adulto que não abandonou de todo o sonhar imaginativo presente em seu estilo:

A flor com que a menina sonha/está no sonho?/Ou na fronha?/Sonho/risonho:/O vento sozinho/no seu carrinho,/De que tamanho/seria o rebanho?/A vizinha/apanha/a sombrinha/ de teia de aranha.../Na lua há um ninho/de passarinho./A lua com que a menina sonha/é o linho do sonho/ou a lua da fronha?

A presença do processo mágico de evocação da coisa privilegia os substantivos e os adjetivos, as sensações que sugerem através da imagem acústica a mostrarem o fluir e o desdobrar de uma e de outra. O poema criado pela palavra, não pela frase:

Som/Frio/Rio/Sombrio/O longo som/do rio/frio/O frio/bom/do longo rio/Tão longe,/tão bom,/tãofrio/O claro som/do rio/sombrio! Veja-se o poder de sugestão da última estrofe, a síntese obtida pelo uso "mágico" do fluir das palavras. O emprego preciso dos dísticos (parelhas de versos), do paralelismo (sintagmas em sequência) e da parataxe (justaposição). O falar coloquial enquanto recurso para a duração transitória da sintaxe de ânimo propositadamente inseguro:

Ou se tem chuva e não se tem sol!/ou se tem sol e não se tem chuva!/Ou se calça a luva e não se põe o anel,/ou se põe o anel e não se calça a luva!/Quem sobe nos ares não fica no chão,/quem fica no chão não fica nos ares./É uma grande pena que não se possa/estar ao mesmo tempo nos dois lugares!/Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,/ou compro o doce e gasto o dinheiro./Ou isso ou aquilo: ou isso ou aquilo.../e vivo escolhendo o dia inteiro!/Não sei se brinco, não sei se estudo,/se saio correndo ou fico tranquilo./Mas não consegui saber ainda/qual é melhor: se isso ou aquilo!

Por isso é que adultos e crianças, ainda hoje compram aquilo que a poesia de Cecília Meireles tem de demais: o prazer estético da leitura. A ironia costuma estar presente com o intuito de inverter as expectativas, esperanças, probabilidades ou promessas que até então fundamentavam as percepções supostamente destorcidas da realidade do leitor. Cecília busca a interação pertinente utilizando-se de termos pejorativos com competência comunicativa.

Vinícius de Moraes era músico e musicava seus textos. Desse espaço gráfico Vinícius tira intenso proveito: "A AAAAAAAbelha mestra/E aaaaaaaas abelhinhas/Estão toooooooodas prontinhas/Pra iiiiiiiiir para a festa."

Bem humorados, os textos de Vinícius são simples como a naturalidade de seus sons, ritmos e imagens, a exemplo do "O Pato": Lá vem o Pato/Pata aqui, pata acolá/Lá vem o Pato/Para ver o que é que há./O Pato pateta/Pintou o caneco/Surrou a galinha/Bateu no marreco/Pulou do poleiro/No pé do cavalo/Levou um coice/Criou um galo/Comeu um pedaço/De jenipapo/Ficou engasgado/Com dor no papo/Caiu no poço/Quebrou a tigela/Tantas fez o moço/Que foi pra panela.

Aqui observamos o amplo uso de aliterações (repetições de fonemas), assonâncias (semelhanças de sons) e rimas internas. A utilização da hipotaxe (subordinação) e das formas populares afirmam o lúdico e o ilogismo na construção de uma lógica contraditória, bem humorada: "Era uma casa/muito engraçada/não tinha teto/não tinha nada/(...)/Mas era feita/Com muito esmero/Na rua dos Bobos/Número Zero."

Há na poesia infantil de Vinícius uma crença na afirmação da ingenuidade com caráter fabuloso. Como se houvesse uma motivação bíblica que se reporta aos momentos religiosos de criação. A exemplo do poema "Natal" onde o nascimento de Cristo é narrado pelos animais do estábulo: o galo, o boi; o cordeiro, o burro; o pombo. O papagaio e a arara são presenças na paisagem tropical no lugar do nascimento de Jesus.

Os animais quando considerados como um conjunto do povo com características físicas e materiais, aparecem como se parte de uma conjuntura de situações associativas que lembram muito a estrutura cômica de um desenho animado:

Ora, vai na porta aberta/De repente, vacilante/Surge, lenta longe e incerta/Uma tromba de elefante. E logo após, no buraco/de uma janela, aparece/Uma cara de macaco/Que espia e desaparece. Enquanto, entre as altas vigas/Das janelinhas do sótão/Duas girafas amigas/De fora as cabeças botam. Grita uma arara, e se escuta/De dentro um miado e um zurro/Late um cachorro em disputa/Com um gato escouceia um burro. A Arca desconjuntada/Parece que vai ruir/Aos pulos da bicharada/Toda querendo sair. Vai não! Vai, não vai! Quem vai primeiro?/As aves, por mais espertas/Saem voando ligeiro/Pelas janelas abertas. Enquanto em grande atropelo/Junto à porta de saída/Lutam os bichos de pêlo/Pela terra prometida. "Os bosques são todos meus!"/Ruge soberbo o leão/"Também sou filho de Deus!"/Um protesta; e o tigre: "Não!".

Cecília sensível à intimidade das crianças, Vinícius, por sua vez, busca um relacionamento social através da interação dialogal dos animais. Ambos captam os "ritos de passagem" que fazem parte do desenvolvimento das crianças, sem pedagogia ou doutrinação no trabalhar o despertar das consciências infantis emergentes.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. A MUDANÇA DO MODELO PADRÃO DE

COMPORTAMENTO COM TOM SAWYER

A interação adulto/criança é caracterizada por um jogo de forças no qual a criança é a parte subordinada. Disciplinada afetiva, psicológica, intelectual e financeiramente pela carência.

A moderna Antropologia afirma que o homem é o único animal que não traz, ao nascer, um padrão inato de comportamento. Ao contrário de outros, o animal homem depende dos padrões que lhe forem proporcionados pela educação.

Educação enquanto fornecimento de padrões de interpretação para a construção de seus modelos de comportamento. A obra literária sintetiza e interpreta o real via ponto de vista do narrador em prosa ou poesia. O ficcional e a fantasia são um saber que ajuda a criança na construção de um padrão adequado de representação e desempenho.

Há uma dessimetria adulto/criança, diferenças físicas e psicológicas diversas, em função das instituições básicas e das atividades que vigoram entre estas. O mundo da literatura afirma: "O mundo é desta forma", enquanto o ideal pedagógico diz: "O mundo deveria ser assim". Esta tensão se amplia nas contradições que a criança observa diariamente no convívio com os pais. Por vezes elas não podem imitá-los. Ao contrário, os teme em suas rusgas, agressões verbais e por vezes físicas.

Há uma oposição flagrante nas contrariedades e nas oposições de idéias observadas pela criança proveniente das relações entre pessoas adultas. Em 1876 Mark Twain criou As Aventuras de Tom Sawyer. E os antigos padrões didáticos não estavam presentes (felizmente) nesse livro de aventuras.

Tom Sawyer não é modelo nos contos tradicionais. Não obedece aos adultos para com isso ganhar um pouco de doce ou chocolate, como um animal amestrado do circo familiar. Na situação adversa ele está mais para a afirmação do "princípio de prazer" do que do "princípio de realidade". A moral da esperteza se afirma no saber desembaraçar-se das situações de desvantagem a partir das quais ele necessita iludir, burlar ou seduzir terceiros para ir superando os estorvos e impedimentos criados por situações inusitadas.

Ele sabe negociar com êxito. Das intervenções de uma malandragem à brasileira, uma se destaca. Tendo de pintar um muro num horário programado para uma atividade de lazer, logrou conseguir que outros garotos pintassem a cerca, alegando que não havia melhor divertimento no mundo do que esse. Os outros meninos após ouvirem seu discurso persuasivo, resolveram continuar o serviço que Tom havia começado. E pagaram a ele pelo prazer que lhes proporcionava a caiação do muro.

Esta transferência de serviços forneceu ao Tom não apenas o se livrar do serviço, mas o pagamento dos outros garotos pelo "privilégio" de pintarem a cerca. A intencionalidade infantil e adulta se une nas atitudes de TS, de modo a ganhar o leitor pela identidade de suas atitudes e espertezas que vencem a resistência de terceiros para facilitar-lhe as intenções.

"As Aventuras de Tom Sawyer" permite a obtenção de soluções favoráveis, usando os mesmos modelos de estímulo externo usado pelas instituições do mundo adulto, como se ele tivesse aprendido esses padrões exercitados de comportamento, com uma personagem representativa do mundo adulto, tipo Macunaíma, representante dos modelos de comportamento mais corruptores provenientes da família, da igreja, da escola, da política e da economia: as influências do mundo dos adultos são incorporadas por ele que, desta forma, assume os mesmos aspectos comportamentais provenientes do poder e do suposto saber dessas instituições.

3. CONCLUSÃO

3.1. A INTERTEXTUALIDADE ENTRE A PERSONAGEM

DE MARK TWAIN E A DE MÁRIO DE ANDRADE E

OS PONTOS EM COMUM ENTRE CECÍLIA E VINÍCIUS

A comparação de intertextualidade entre os "heróis" ("anti-heróis"?) mencionados, Tom Sawyer e Macunaíma, permite a esse leitor a atualização das leituras anteriores, preparando-se para novas e inusitadas situações de leitura e interpretação que venham propiciar novas associações de conhecimentos entre duas culturas aparentemente diversas (a brasileira e a norte-americana).

A matéria relevante em um modelo de discurso pode não ser referência literária pertinente em outro. A intertextualidade das várias leituras de textos dessemelhantes sugere ao leitor o estabelecimento da relevância de alguns fatores perceptivos e não de outros, considerando-se uma "leitura literária" de ambos os romances. É necessário saber selecionar com nitidez as intenções interativas entre autor e público ledor.

Em Mark Twain um herói sem nenhum caráter à americana. Em Mário de Andrade seu correspondente sul-americano, Macunaíma. Neles, autores, predominam as informações, por vezes inusitadas, sérias ou sensacionalistas, de caráter erudito ou popular (ou ambas), de análise crítica e opinativa. Com frequência a opinião desses autores sobre suas personagens é permeada conforme a aptidão pessoal destas, e a cultura que lhes condicionou o comportamento.

Há termos pejorativos, com desenvolvimento argumentativo irônico, com expressões de efeito que têm, por vezes, a finalidade de exprimir o contrário do sentido denotativo (literal) das palavras, com deliberado intento de conseguir certo efeito das impressões visuais produzidas pelas cenas desses romances distantes em estilo de época, mas semelhantes nas atitudes das personagens e na intencionalidade das mesmas ao exprimir seus pensamentos, e exagerar a realidade de seu conteúdo emocional, visando desvendar as relações subjetivas que se escondem por detrás da dominação convencional do sentido comum.

Cecília e Vinícius exteriorizaram a expressão brasileira do modernismo na literatura infantil. Em ambos há a compreensão tácita de que a tendência pedagógica mascara a motivação da realidade numa representação conformista, que visa adequar suas personagens a um modelo de sociedade burguesa que precisa perseverar-se imudável, sem questionamento pertinente à dívida social das "elites", à concentração exorbitante da riqueza do bolo social na mão de algumas dúzias de mafiosos, donos das grandes corporações tvvisivas e de entretenimento infanto-juvenil.

Essas grandes corporações da diversão e do entretenimento infanto-juvenil impedem qualquer representação verossímil da realidade. Elas exageram propositadamente qualquer mínimo ou irrisório aspecto do espectro social que eles querem preservar a qualquer custo. Para conseguir essa finalidade maquiavélica, querem afirmar a intenção didática das representações sociais para a infância e a juventude. Representações essas que, supostamente, mantêm um teor superficial de denúncia das mazelas sociais.

A poesia para criança criada por Cecília e Vinícius promove um sentido adequado, não didático, de seres e situações afirmadas pelo folclore, pelo regresso à natureza, garantindo aos leitores uma poética da liberdade, por vezes caótica (tipo Macunaíma, Mário de Andrade e Tom Sawyer, Mark Twain), não convencional, que revela e delata as instituições que promovem uma realidade tipo "Cidade de Deus" ("Cidade de São Paulo"; Cidade Brasil)... Que promovem a fragmentação de todos os valores sociais instituídos até então por uma suposta cultura e civilização, privilegiando os barões do narcotráfico, os banqueiros da lavagem de dinheiro que odeiam a literatura e a poesia que não afirma, de alguma maneira, ainda que sub-reptícia, suas intenções satanizadas pela prevalência da economia de mercado.

Cecília e Vinícius fizeram criação poética para a infância sem comprometimento com a manutenção dos estilos de narrar de um didatismo mamulengo, característico da "educação" burguesa pela farsa, a mentira e a perversidade intencional dos que detêm o capital em mãos cada vez mais criminosas.

Eles mostraram que poesia infantil e atualizada ajusta-se com as personagens e a paisagem do folclore para as crianças. Eles desejavam que elas tivessem um futuro fora dos esquemas da "educação" para o narcotráfico e a prostituição, instituída pelas leis que regem a sociedade política da burguesia. Com uma "Educação" tipo a do Bolsa-Bufa (compra de votos por trinta dinheiros), que só mesmo um programa de governo de um ex-presidente Analfabeto, seu ministério mal-intencionado, poderiam exaltar.

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 24/04/2010
Reeditado em 01/04/2012
Código do texto: T2216040
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