Leves Fragmentos Solitários - LXIX

Ah!... Se todos os finais de semana pudessem ser como este...

Você me desperta um tesão antes impensável. Uma sensação tão deliciosa que parece nunca ter fim, fazendo com que cada molécula do meu corpo deseje estar com você. Antes - durante - depois...

Chegando em casa neste sábado, acabei adormecendo - & sonhei com você. Não consigo lembrar-me de tudo, mas uma cena ficou bastante clara em minha memória:

Estávamos num Jardim (provavelmente no boulevard de um prédio), era noite & a Lua esta imensa no céu. De repente, olho para você & noto que sua barba está “suja” de uma substância brilhante (algo que refletia intensamente a luz da Lua). Comento isso contigo & você diz que partes de seu corpo também estão assim. E quando finalmente olho para seu corpo (Ah!... que delícia!! - você está envolto em uma capa - na verdade parece um hobby de um tecido macio - seda, talvez cor de carne), você abre a capa & exibe seu corpo nu, que de fato, brilha em algumas partes. Mas o fantástico é que quando toca em você, a luz do luar adquire um tom vermelho vivo, fazendo-o parecer uma entidade mágica - essa visão deixa-me perplexa por um tempo. Acho que você nota minha cara de idiota, sorri & me abraça, apertando-me contra seu corpo. E assim acaba o sonho, porque eu acordo. Acordo & fico rolando na cama ao som de Joe Cocker, desejando com todas as minhas forças que você estivesse, ao menos, pensando em mim naquele momento. Desejando ainda mais que você pudesse adivinhar o quanto eu estava feliz pela sua “visita”. Desejando simplesmente que você soubesse o quanto eu te quero - do fundo do coração.

Quero “aproveitar” muito sua companhia nesta semana que começa, pois sei que você fará muita falta neste fim de semana, como sempre. Pode parecer bobagem & até algo infantil - mas ficar tantos dias sem você por perto é algo que me deixa bastante aborrecida - Você me faz falta, muita falta. De qualquer modo, espero viver com intensidade, todo carinho & paixão que tenho por você, hoje & sempre.

E muito obrigada, poeta, por permitir que eu o ame tanto.

Peixão89

Leves Fragmentos – 1999-2000

Peixão
Enviado por Peixão em 30/03/2010
Código do texto: T2168495
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