dias de sol
queria não fechar portas e janelas.me importar com a sua
queria seguir sempre por caminhos ombro a ombro.mesmo em silêncio,pois sei que suportas bem.
mas tenho uma memória de dissertarmos o sempre e seu bipolar.
tenho também uma memória...o sol se esforçando entre os galhos e folhas,formando cortina na estrada e em nós.
nesse quadro que passa,também há úmido aroma,das folhas que cegam,os pés descalços em chão frio.
como pode ver em bilhetes e senhas,não é por casa fechada,que os quadros foram queimados.certas paredes,nunca ficam nuas,se tentam ficam marcas.