O PRAZER EM ENGANAR AS PESSOAS
Tenho vivido há pouco tempo uma experiência nova e muito gostosa.
Escrevi um texto com título inusitado "O que Deus fez quando estava mais inspirada" - isso mesmo, Deus no feminino, quem disse que é do sexo masculino? - e antes de a pessoa lê-lo eu peço que diga 5 coisas que sejam a coisa máxima da criação divina.
Em geral, as respostas começam pelo óbvio (a paz, o amor, a mãe, o homem, por aí vai) e, estimulado por mim que digo que está mais frio do que um iceberg e peço para "viajarem na maionese", surgem outras respostas: solidariedade, saudade, perdão...)
Peço então que leiam o meu texto. E fiz isso com as pessoas mais diversas, começando pela turma de casa, passando pela turma do trabalho (tive uma reunião semana passada onde recebemos uma visita de Indaiatuba e projetei o texto na parede), um casal de médicos amigo com seu filho de uns 10, 11 anos).
Enfim, 100% dos entrevistados não souberam dizer e ficaram a quilômetros de dîstância da resposta.
Quando a mesma é revelada, outra unanimidade: todos sorriem, até maravilhados diria, e concordam comigo.
O gostoso de ter "enganado" tanta gente, pois o texto é conduzido de forma que ninguém faz a menor ideia do seu desfecho, deu pra mim um prazer divino (suponho que Deus tenha sentido algo semelhante quando criou o céu, a terra, o mar...).
Vale lembrar que peço a todos para pararem a leitura antes da última frase e sugerirem alguns possíveis caminhos para o fechamento do poema. E, mesmo assim, ninguém até agora foi capaz de adivinhar o que será revelado em seguida.
Confesso que nunca tinha experimentado essa sensação antes, e é algo realmente maravilhoso.
Enganei todo mundo e, até agora, ninguém nem chegou perto ( e nem longe) da resposta.
Se quiser também arriscar alguns palpites, o link para o texto é http://www.recantodasletras.com.br/poesias/2146739
Agora diga: o que Deus fez quando estava mais inspirada?
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