O QUE CONVÉM E NADA MAIS
13/03/2010
16:13
Que faz o mar para não perder-se?
As águas de leve balançam, se esquecem e descansam...
Os pássaros no alto em breve dispersam e sozinhos rumam.
Sem destino, sem paraíso. O que lhes convém?
Outros falam da escolha. Dos motivos das escolhas.
Se, há uma escolha que salva uma vida e esta escolha mata você mesmo:
Qual a razão desta escolha?
Qual o valor da sua ou da outra vida?
Como definir o que é mais importante?
Arriscar morrer só para ver se valeu a pena...
Abandonar o bando só para ver se aprendeu a voar sozinho...
Este é o destino dos tolos, dos covardes, dos abutres:
Enganar-se na autoconfiança e se esconder no escuro.
Comer o que já foi vida e matar a pouca chance.
Se, esta escolha depender de outra escolha faz-se preciso um outrem.
Este decide o que é preciso. Nada além...
Pois enganam-se os que justificam tanto a vida.
Lutar por este milagre reduz seu próprio tempo.
E o tempo de escolher já se fez.
Passa dia e passa noite. É inverno outra vez...
Sem escolhas sem perigos.
O mar recua de leve. Mansinho.
Faz-se noite. Esta, porém convém.
Dorme em paz (agora mais sozinhos) os passarinhos.
Nota da autora: quando estamos sozinhos podemos entender nosso valor próprio.
Nunca teremos tanto a nossa presença na angustia quanto a dos demais na alegria. Às vezes nos tornamos assassinos para continuarmos vivos.
Noutras não desejamos estar vivos para ver nossa imagem no espelho.
Sinceramente: “Amém”.
13/03/2010
16:13
Que faz o mar para não perder-se?
As águas de leve balançam, se esquecem e descansam...
Os pássaros no alto em breve dispersam e sozinhos rumam.
Sem destino, sem paraíso. O que lhes convém?
Outros falam da escolha. Dos motivos das escolhas.
Se, há uma escolha que salva uma vida e esta escolha mata você mesmo:
Qual a razão desta escolha?
Qual o valor da sua ou da outra vida?
Como definir o que é mais importante?
Arriscar morrer só para ver se valeu a pena...
Abandonar o bando só para ver se aprendeu a voar sozinho...
Este é o destino dos tolos, dos covardes, dos abutres:
Enganar-se na autoconfiança e se esconder no escuro.
Comer o que já foi vida e matar a pouca chance.
Se, esta escolha depender de outra escolha faz-se preciso um outrem.
Este decide o que é preciso. Nada além...
Pois enganam-se os que justificam tanto a vida.
Lutar por este milagre reduz seu próprio tempo.
E o tempo de escolher já se fez.
Passa dia e passa noite. É inverno outra vez...
Sem escolhas sem perigos.
O mar recua de leve. Mansinho.
Faz-se noite. Esta, porém convém.
Dorme em paz (agora mais sozinhos) os passarinhos.
Nota da autora: quando estamos sozinhos podemos entender nosso valor próprio.
Nunca teremos tanto a nossa presença na angustia quanto a dos demais na alegria. Às vezes nos tornamos assassinos para continuarmos vivos.
Noutras não desejamos estar vivos para ver nossa imagem no espelho.
Sinceramente: “Amém”.