Leves Fragmentos Solitários - XIII

É bom quando um sonho se realiza. Sentir o seu corpo debaixo, depois de lado. Sentir suas pernas, sua bunda colada no meu corpo. Sentir seus tremores em pleno gozo. Sentir o meu teso perto da sua xixa toda molhada & todo o seu calor. Sentir o seu medo pela loucura que estávamos fazendo. Sentir os seus beijos, sua língua presa pela minha boca. Sentir o bico do seu peito duro com meus beijos. Sentir sua boca sugando meu teso. Sentir a sua carne gozando cada vez mais com cada toque, com a pressão dos meus dedos. Poder trepar com toda volúpia seja qual for a posição. Deveríamos ter trepado de frente para poder beijar mais a sua boca, sugar os seus peitos & ver você gozar mais de uma vez. Mas de qualquer forma, trepamos legal. Todas as vezes trepamos muito legal. É tanto tesão, que mesmo nas rapidinhas que já tivemos, em ocasiões que nem eram propícias, foi por demais gostoso. Eu sempre falo que você é um show. Um grande espetáculo, gozando incessantemente. Isso me proporciona uma satisfação que você talvez nem possa imaginar. Sempre lhe digo que, todas as vezes que vamos sair, & que vamos para cama, me agrada por demais vê-la gozar muitas vezes. Isso me proporciona um tesão sem precedentes. Ficaria completamente contrariado se não fosse dessa forma. Por isso, sempre que for possível, em nossas saídas, quero ver você gozando muito. E cada vez mais. Que em cada toque, em cada carícia, você possa ter o mais completo gozo. Depois do tempo em que ficamos nos espreitando, até o momento em que saímos a primeira vez, em nenhum momento exitei em querer lhe proporcionar o maior & melhor prazer. Fico só lamentando, que ainda não foi possível termos um tempo maior para nossas carícias, sempre urgentes & com pouco tempo perante a nossa responsabilidade de cumprir com nossa obrigação. Sei que é uma puta sacanagem, mas & daí? Gostaria de ter um tempo maior para poder sugar você por inteira. Para trepar com você uma, duas, & quantas vezes me fosse possível, se é que é possível agüentar tanto, tamanha a sua volúpia. Mas com certeza, poderíamos dar uma grande trepada & depois ficarmos um longo tempo abraçados, bebendo, fumando, beijando, se acariciando, sem se preocupar em ter que vestir a roupa & sair correndo em busca de uma condução para chegar em casa. Poder ficar escutando música, tomarmos banho juntos & começar tudo outra vez, sem pressa. Fico imaginando que carícias poderia fazer para você gozar atingindo a plenitude do orgasmo. Porra, isso será lindo. Nós temos que fazer isso um dia. Ah! Se temos. E faremos, com certeza. Está acabando o mês de fevereiro. Acredito que foi pelo começo de março do ano passado que começamos o nosso “colóquio”. Foge-me precisamente a data, mas foi no começo de março quando resolvemos sair a primeira vez. Tínhamos tido aquela sessão de beijos & gozos num sábado, me parece, em que nos encontramos na empresa & trocamos muitas carícias. Até que um dia, de semana, saímos uma noite & fomos até aquelas quatro paredes & nos entregamos ao amor. Porra, que tesão me lembrar disso. Sou capaz de sentir novamente todo o prazer daquela noite. Depois de seguidos beijos, sugadas, & com você gozando várias vezes, você ficou de quatro & me pediu para trepar daquele jeito. As nossas calças atrapalhando, mas mesmo assim, foi um gozo maravilhoso. Por várias vezes, trepamos daquele jeito. Calças meio arriadas, blusa meio aberta. Você não tirava o “pára-quedas” para não perdemos tempo. Afinal, tínhamos sempre pouco tempo, coisa de 20, 15, até 10 minutos. Saíamos dando risada com o nosso recorde. Uma trepada tão curta & com você sempre gozando muito. Estivemos sempre correndo, sempre. Uma puta loucura para que nada pudesse interferir em nosso precioso “colóquio”. Levamos muito tempo para poder desfrutar de um tempinho maior. Até que pudéssemos ficar por volta de 1 hora, depois hora & meia, ou algo parecido. E se não me engano, foi na depois da festa que você ficou completamente nua pela primeira vez. Depois dessa vez, ficamos mais safados, & sempre tiramos tudo, abusando do nosso escasso tempo, mas saboreando cada momento. Sim, ficamos mais safados, porém, acredito que cada vez mais satisfeitos. É certo que você tem um tempero insaciável que me alucina sempre. E mesmo falando que precisamos nos controlar, também fico abusando, te tocando em todos os momentos possíveis, &, alguns até impossíveis. Sei o quanto você gosta de uma passada de mão, seja na bunda, seja nos seios. Sei que você fica alucinada quando te mostro a língua. Ou como você me disse, aquele dia tomando café, eu alisando o seu braço, & você ficando próxima de um gozo só pelo contato, com tato que eu lhe fazia. É muita sacanagem com certeza, mas é divertido, é lindo, é tesão, muito mais que tesão. É o nosso bom da vida. Proporcionar prazer a cada momento, a cada toque, a cada gesto ou palavra. E poder rir com a mesma felicidade sempre. Sempre tive muito prazer na vida & pela vida, mas confesso que hoje, me sinto mais completo. Curtindo a plenitude da vida com todo o prazer que ela pode me proporcionar. Sei que ainda quero muito mais, pela própria inquietação que sempre moveu a minha vida. Nunca fui de me acomodar, seja qual for a situação. E esse querer mais, sempre me levou a conquistar novos espaços, novas alegrias & renovar a minha esperança no bem viver. Uma busca sempre constante, mesmo nos períodos em que a solidão foi a minha principal companheira. E, enquanto durar, quero ter todo esse prazer & poder proporcionar quanto prazer lhe for possível. Você merece, isso & muito mais.

Peixão89

Leves Fragmentos – 1999-2000

Peixão
Enviado por Peixão em 05/03/2010
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