Leves Fragmentos Solitários - XI
Vim pensando em escrever tanta coisa, mais aí baixou uma preguiça danada. Nossa, ando meio vagabundo pra essas coisas. Mais amanhã, passa a preguiça, & aí volta a toda a carga pra ficar aqui remoendo tantas lembranças gostosas dos momentos que temos passados juntos. Dando risada de nossas próprias palhaçadas, do monte de bobagens que andamos falando ao mesmo tempo que vamos trabalhando ou em algum passeio durante o dia, ou de noite. Ah! A noite! Essa nossa eterna cúmplice. Quão saborosa tem sido amada noite. Noite de amores, de beijos, de loucuras. Ocorre-me aquela noite, você com seu conjunto & sandália nova, depois de tantos pratos, de tanta dança, tantos drinks, mais música, muitas risadas, & uma magnífica noite de amor. Porra, quanto tesão. Ah! Aquela blusa envolta em seus seios. Depois de uma boa caminhada, de mãos dadas, cigarros, beijos, & amor.
Quanto tesão. Posso sentir o seu perfume exalando ao meu alcance. Ainda sinto aquele supremo aroma misturado com o nosso suor, com os nossos beijos. Ah! Amada noite. Que mistérios envoltos em maravilhas você nos tem proporcionado. Amor & loucura. Envoltos num canto da noite, perdidos em nossos suspiros, em nossos gemidos. Sôfregos pelo curto tempo que nos permite esses pequenos arroubos de paixão. Ah! Noite amada. Eterna amada. Amante em todas as formas, em todos os gestos, em todos os toques, em todos os gostos, em cada palavra, em cada olhar. Minha amada noite, noite da minha amada, amante de minha noite, em noite de amor com minha amada.
Peixão89
Leves Fragmentos – 1999-2000