Desabafos Solitários - LXXXVIII
Desabafos Solitários - LXXXVIII
Olha a Patinha escrevendo.
Quase um ano de convivência. Uma convivência maravilhosa, aliás. Onde tenho o privilégio de ler seus Tombos, suas Idéias & seus Desabafos. Tenho a impressão que neste último ano, seus textos nasceram mais felizes, mais otimistas, mais macios. Gosto de imaginar que sou parte desta sutil mudança. Gosto de imaginar-me musa de suas poesias. Gosto, & muito, de fazer bem à você. Naquele início, não imaginei (nem poderia) que seria tão bom. Não pude mensurar a grandeza daquilo que viria a sentir por você. Dia após dia fomos construindo uma relação única, fundamentada em respeito, admiração, carinho & tesão. É realmente muito bom estar com você. Em todas as horas. O abraço de bom dia, cheio de saudade. Os pães de queijo, recheados de carinho. O café na hora do almoço, batendo papo. As cócegas & brincadeiras no decorrer do dia. As conversas das nossas noites, sempre gostosas & ricas. Os momentos que passamos no Jardim, absolutos. Você sempre diz que nos falta algo. É certo. Faltam mais & maiores oportunidades de estarmos a sós. Falta mais tempo para nossas conversas & nossos amores. A falta que fazemos um para o outro. É certo, mas acho que é parte do encanto, da mágica de nossa relação. Assim somos felizes, sempre buscando mais, sempre desejando mais. O Jardim é especial por ser secreto. Um abrigo, longe do mundo que nos cerca. Só nosso. Espero que não seja querer demais. Uma relação tão linda só pode nos fazer bem, não pode ferir quem quer que seja, nunca.
“Se o universo fosse regido por minha vontade, comeríamos todos os dias aquele talharim verde e receberíamos nossos amigos no loft decorado por nós mesmos”. Doces sonhos. Embora diferente dos sonhos, a nossa realidade também tem sido bem doce.
Peixão89
Desabafos 2 – 1999-2000