TODOS BUSCAM POR MIM
23/01/2010
14:23
Todos buscam por mim!
Há um vácuo assustador entre esse desejo e o alcance do ato.
Fazem deste querer um algo desanimador por si só.
E os que nem buscam se acabam e morrem só.
O querer abre ala para a mansidão do desejo.
Este sinônimo encontramos afogado junto aos doces medos.
Perde-se tempo demais em tititis e blábláblás.
Em cores que não dão tom.
Na pouca musica que não vira som.
Há um buscar desenfreado que nomeiam por felicidade.
Enlouquecem. Matam e morrem. E nada.
E buscam e buscam. E buscam mais...
Em que consiste esta busca?
Não seria esta a perda de tempo dos tolos?
Não seria esta a desculpa dos fracos?
Usaremos o “talvez” para sugestiva resposta.
Que busquem os Josés e os Antônios...
Que encontrarão ao final da linha?
Nada além do peso de seus pés.
Nada além da voz gasta e fraca
Nada além do silencio constrangedor.
Por que hão de buscar então?
O rumar da vida vazia nos leva aos mesmos caminhos.
A indecisão e os medos sempre responderão nossas perguntas.
A falta de capacidade e a preguiça trivial tornam tudo mais acessível.
É tão mais fácil se fazer infeliz. Tão mais fácil morrer de amor. Morrer de dor...
Pois mais fácil que viver, é buscar insistentemente por este tabu.
Mais fácil é rezar por seus mortos do que libertar suas almas.
Mais fácil é cortar seus pulsos do que arrancar as pulseiras douradas.
E desta espera própria movemos belos dias de primavera.
Movemos os lugares que nunca estaremos presentes,
Cuidamos dos filhos que já não parimos e
Montamos os sonhos que não ousamos realizar.
Apenas buscamos eternamente estas respostas.
Não somos capazes o suficiente para vivê-las.
Nota pessoal:
(E ano após ano todas as gerações vivem do mesmo pão e do mesmo vinho)
Nota da autora: o dia que aprendermos a usar o espelho jogaremos fora os pentes e toda a parafernália que ocupa espaço em nossa penteadeira.
Foto: Sphinx (raça canadense) um dos animais mais dóceis e graciosos que existe.
23/01/2010
14:23
Todos buscam por mim!
Há um vácuo assustador entre esse desejo e o alcance do ato.
Fazem deste querer um algo desanimador por si só.
E os que nem buscam se acabam e morrem só.
O querer abre ala para a mansidão do desejo.
Este sinônimo encontramos afogado junto aos doces medos.
Perde-se tempo demais em tititis e blábláblás.
Em cores que não dão tom.
Na pouca musica que não vira som.
Há um buscar desenfreado que nomeiam por felicidade.
Enlouquecem. Matam e morrem. E nada.
E buscam e buscam. E buscam mais...
Em que consiste esta busca?
Não seria esta a perda de tempo dos tolos?
Não seria esta a desculpa dos fracos?
Usaremos o “talvez” para sugestiva resposta.
Que busquem os Josés e os Antônios...
Que encontrarão ao final da linha?
Nada além do peso de seus pés.
Nada além da voz gasta e fraca
Nada além do silencio constrangedor.
Por que hão de buscar então?
O rumar da vida vazia nos leva aos mesmos caminhos.
A indecisão e os medos sempre responderão nossas perguntas.
A falta de capacidade e a preguiça trivial tornam tudo mais acessível.
É tão mais fácil se fazer infeliz. Tão mais fácil morrer de amor. Morrer de dor...
Pois mais fácil que viver, é buscar insistentemente por este tabu.
Mais fácil é rezar por seus mortos do que libertar suas almas.
Mais fácil é cortar seus pulsos do que arrancar as pulseiras douradas.
E desta espera própria movemos belos dias de primavera.
Movemos os lugares que nunca estaremos presentes,
Cuidamos dos filhos que já não parimos e
Montamos os sonhos que não ousamos realizar.
Apenas buscamos eternamente estas respostas.
Não somos capazes o suficiente para vivê-las.
Nota pessoal:
(E ano após ano todas as gerações vivem do mesmo pão e do mesmo vinho)
Nota da autora: o dia que aprendermos a usar o espelho jogaremos fora os pentes e toda a parafernália que ocupa espaço em nossa penteadeira.
Foto: Sphinx (raça canadense) um dos animais mais dóceis e graciosos que existe.