11/07/07
04:18

 
Penso:
“Será possível deixar o “amar”?”
Penso em possibilidades. Escondo-me nos medos.
Entre os fios mau tecidos e agulhas afiadas
Quem sabe aprendo a sonhar um dia...
Não penso!
Há algo impossível: deixar o amar!
Às vezes te vejo em provas e
Perde-me por poucos enganos.
Tudo pela incansável busca.
Às vezes você resiste (não muito).
Resiste as induções e enganações,
As loucuras e fantasias.
Resiste a você mesmo. Será?
Você enumera os dias e conta as horas.
Separa as noites em úteis e necessárias
Nada por mim...
Todos a chamam de louca
Usam de falsos motivos
Gritam provas vazias.
Às vezes chego perto demais.
Por mais vezes me faço distante
Às vezes desejo possuí-la
Talvez não mereça tanto.
"Chegue mais perto"
“Olhe mais devagar”
Engano-me contigo e comigo também.
Entre seus meios e fins procuro meu começo,
Afirmo:
Desejo-a!
Realmente e vulgar.
Nua e crua.
Não afirmo.
Sinto.


Nota da autora: perguntam-me:
"Tudo o que escreves é verdade?"

Não! Claro que não. Não existem verdades o suficiente para cativar a todos. E também há aqueles que preferem a mentira. Logo, tenho que agradar todos os meus leitores.

Créditos da foto: tela de Elisabete Da'silva (A nudez crua da verdade)
Carmen Locatelli
Enviado por Carmen Locatelli em 15/01/2010
Código do texto: T2031689
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