a ultima braçada
as cartas que ficarem,besteiras.apenas papéis insistindo em ocupar.
sobre os sonhos congelados de verões passados,desistência.o inverno engole tudo que não se move.
a minha face cínica,encarará o teto e,minhas mãos incômodas,incomunicáveis entre si,se abraçarão e no peito frio dormirão.não doarão calor e calor não receberão.
meu coração?ah,esse o prazer maior,de tentar,como em vida,empurrar deseperado todas as moléculas.como em vida,verá tudo se esgotar,lentamente.então desistirá.ser e não estar.