MAÇONARIA: O ERRO MAIS COMUM.
 
 
Que a Maçonaria é uma das instituições mais polêmicas do mundo, isso não resta à menor dúvida, fato que ganha maior dimensão justamente pelo seu caráter sigiloso e por não aceitar mulheres entre seus membros.
 
Muito se especulou sobre “práticas demoníacas” envolvendo a Maçonaria, e confesso que até mesmo eu que venho de uma família de maçons (meu avô foi grau 33 – o mais alto da Ordem) ficava meio preocupado com algumas coisas que ouvia na minha adolescência.
 
Também ouvi muito que quem entrava na maçonaria jamais poderia deixar de praticá-la, o que também não é uma verdade.
 
Mas voltando especificamente ao tema supracitado, o erro mais comum é classificar a Maçonaria como uma religião, pois ao contrário do que muitos pensam seus membros podem pertencer a qualquer religião: católica, evangélica, luterana, etc.. sendo que a única exigência é que se creia em um ser superior, independente do nome que seja chamado.
 
Os princípios morais também são muito valorizados na Maçonaria, principalmente a honestidade e a fraternidade entre seus membros.
 
Em matéria de segredos, não sei até quando vai durar a aura de mistério em torno da Maçonaria em tempos de globalização e internet, e apesar disso causar “arrepios” em maçons mais “tradicionais”, penso que isso vai ajudar a desmistificar varias afirmações inverídicas que a acompanha ao longo dos anos.
 
Um exemplo claro do que estou me referindo é o livro “O Símbolo Perdido” de Dan Brown que lança luz a vários “segredos” da Ordem que apesar de há muito tempo estarem disponíveis em livros ou pela própria web, agora serão lançados ao grande público. Para os que querem se inteirar melhor sobre esta instituição através de dados objetivos e tirar suas próprias conclusões eu recomendo o livro, pois o mesmo retrata os temas com fidelidade e imparcialidade.
 
Há, para não pensarem que só tenho elogios à Maçonaria, acho que ela deveria passar por uma revitalização para os tempos atuais, como rever o fato de não aceitarem mulheres em seus quadros.